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combate à corrupção
MEsp participa da 2ª Cúpula de Integridade Esportiva Brasileira
Foto: divulgação
Nesta quinta-feira (11.05), uma equipe do Ministério do Esporte esteve presente na 2ª Cúpula de Integridade Esportiva Brasileira, evento que está dialogando com vários públicos em busca de formas para combater a manipulação de resultados nos esportes, unindo em um mesmo palco entes reguladores, entidades esportivas e casas de apostas. O fórum ocorreu no Auditório Ministro Mozart Victor Russomano, na sede do Tribunal Superior do Trabalho.
O encontro é organizado pela GovRisk, corporação britânica que trabalha em projetos relacionados com a integridade esportiva, riscos e governança, em parceria com o Genius Sports, sócio oficial de dados, tecnologia e transmissão que fortalece o ecossistema global conectando esportes, apostas e mídia.
Representando a ministra do Esporte, a secretária executiva Juliana Agatte abriu o evento mostrando aos convidados a importância do esporte no governo do Presidente Lula, e a reconstrução do ministério, sob a liderança da ex-jogadora de vôlei Ana Moser.
“Queremos transformar o Brasil em uma nação esportiva. Isso significa incluir o maior número possível de brasileiras e de brasileiros, de todas as idades, no universo da prática da atividade física e do esporte. “Iniciamos a implementação de projetos-piloto que visam à criação de uma rede nacional para o desenvolvimento do esporte”, afirmou Juliana.
Criação da Agência Nacional de Proteção da Integridade do Esporte
A secretária falou também do processo de discussão entre o MEsp e o Ministério da Fazenda para criação de uma Agência Nacional de Proteção da Integridade do Esporte vinculada à pasta do Esporte. “Partimos do pressuposto de que o Estado tem a função de promover ações para garantir a integridade do esporte em suas mais variadas manifestações” disse.
A criação da agência decorre da necessidade de o Estado ter condições de fiscalizar e apurar a atuação dos diversos agentes envolvidos no ambiente esportivo. Isso deve ser feito com respeito aos direitos humanos, por meio do combate ao racismo e a todas as formas de preconceito e abuso, além do respeito aos valores do esporte, por meio do combate à dopagem. Tudo isso somente é possível respeitando a lei, por meio do combate à corrupção capaz de influenciar na imprevisibilidade dos resultados esportivos.
“O Ministério do Esporte voltou, e voltou para atuar de forma proativa. Não esperem de nós uma atitude passiva no enfrentamento dos desafios que se apresentam. Nosso compromisso é o de ter uma atuação célere e enérgica em prol da integridade esportiva no Brasil. Esperamos contar com o apoio da sociedade no que se refere às medidas que pretendemos implementar. Contem conosco nos esforços de promoção da integridade esportiva e do jogo limpo”, concluiu Juliana.
Para a presidente da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem, Adriana Taboza, a política antidopagem traz importante conteúdo baseado em valores, com a função de colaborar na formação do atleta cidadão. “Nesse sentido, é fundamental destacar que essa construção, em que pese ter como foco principal o atleta, é para todos que compõem o sistema esportivo. Quando falamos em integridade, se o atleta falha, falhamos todos! Por isso é tão importante trilharmos um caminho com a educação como prioridade, do parquinho para o pódio!"
Mais proteção ao atleta
O assessor especial do MEsp e ex-atleta olímpico de taekwondo, Diogo Silva, também deu a sua contribuição na Cúpula da Integridade. Ele relatou como os atletas são atingidos pela manipulação de resultados. Para ele, faltam programas educacionais que alcancem os jovens na categoria de base.
“Ainda estamos muito distantes. Eventos como este contam com a participação de poucos atletas. Isso mostra o distanciamento que as propostas têm do mundo real, em que o atleta é o mais atingido, pois é ele quem aceita o aliciamento para mudar os resultados. Ele também se torna uma vítima, e, quando é descoberto, é ameaçado e vai a júri. Todos esses fatores trazem uma série de consequências, por isso deveriam existir mais ações educativas e de capacitação para protegê-los”, ressaltou Diogo.
Participaram do fórum o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Lelio Bentes Corrêa; o diretor executivo da GovRisk, Dominic Le Moignan; o CEO da Genius Sports Mark Locke; o diretor jurídico da Rei do Pitaco, Rafael Marchetti Marcondes; e o vice-presidente Sênior de Assuntos Regulatórios Americanos e Jogo Responsável da Entain, Martin Lycka.
Assessoria de Comunicação Social - MEsp