Histórico da BMF/RJ
A Biblioteca do Ministério da Fazenda foi criada pelo Decreto-Lei nº 6.159, de 30 de dezembro de 1943, e regulamentada pelo Decreto 14.413 de mesma data. Inaugurada em 4 de janeiro de 1944, inicialmente foi subordinada à Direção-Geral da Fazenda Nacional, ao passo que hoje está sob gestão da Superintendência de Administração do MF no Estado do Rio de Janeiro (SAMF/RJ).
Planejada, na construção do Edifício-Sede do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro, para abrigar uma biblioteca moderna, ocupando uma área de 1.200m², com a finalidade de unificar e centralizar os acervos bibliográficos existentes em diversas bibliotecas setoriais, antes dispersas e inacessíveis ao público.
A Biblioteca do Ministério da Fazenda no Rio de Janeiro (BMF/RJ) é a única instituição brasileira depositária de obras sobre economia, finanças, política, administração, demografia, condições sociais e sanitárias do Brasil a partir do século XIX.
É, também, depositária das publicações editadas pelo Ministério da Fazenda e a sua coleção foi enriquecida pela incorporação dos acervos da Alfândega do Rio de Janeiro, dos extintos Instituto Brasileiro do Café (IBC), Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), e da Superintendência Nacional de Abastecimento (SUNAB). Em 2013, foram transferidos os acervos das bibliotecas das SAMFs dos estados, exceto de Minas Gerais, para a BMF/RJ, passando a ser um dos polos centralizadores de acervo bibliográfico do Ministério da Fazenda, conforme Portaria SPOA nº 488, de 04 de dezembro de 2014.
A Biblioteca coloca à disposição de seus usuários um acervo de aproximadamente 150 mil volumes entre livros, folhetos, periódicos, Diários Oficiais. Possui acervo de obras raras, com mais de três mil títulos, onde é resgatada a história econômica e financeira do país, e também relevante acervo institucional que preserva a Memória Fazendária.
A BMF/RJ sedia o projeto Memória Estatística do Brasil (www.memoria.org.br/), que disponibiliza, em formato digital, publicações com estatísticas históricas da economia brasileira no Século XIX e na primeira metade do Século XX, existentes no acervo da biblioteca. Este projeto é coordenado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), com parcerias da Biblioteca Nacional e do Internet Archive (https://www.archive.org/), renomada instituição norte-americana de acervos digitais.