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CHC-UFPR amplia em 35% a realização de ressonância magnética
O Complexo do HC-UFPR/Ebserh aumentou o número de atendimentos no serviço de ressonância magnética em 35% no mês de julho . Isso foi possível graças ao investimento de mais de 2 milhões de reais na Unidade de Imagem da instituição.
Renato Doro, chefe da Unidade de Imagem, explica que este é um dos exames mais demandados, por isso ainda se trabalha para alcançar um aumento de 40% no atendimento.
“Já adotamos várias ações que proporcionaram essa ampliação: a atualização do equipamento que realiza o exame, com nova tecnologia, que garante maior qualidade das imagens, e diminui o tempo por exame. Uma ressonância de crânio sem contraste, por exemplo, que demorava em média 20 minutos, hoje é realizada em pouco mais de 10”.
A nova configuração do equipamento permite realizar várias imagens, da mesma região, de forma simultânea, ao contrário do que era feito antes, com uma imagem de cada região examinada, por vez.
Além disso, a Unidade foi reestruturada, ofertando mais horários de atendimento aos pacientes ambulatoriais e atendendo aos sábados. Uma vez por semana, também é feito atendimento 24h contemplando pacientes ambulatoriais e internados. “Isso foi possível graças à chegada de novos profissionais de enfermagem e técnicos de radiologia, bem como à dedicação de toda a equipe”, observa o chefe da Unidade de Imagem.
Esse investimento também proporcionou a aquisição de um software e um hardware para a realização de elastografia por ressonância magnética. Essa técnica é o padrão ouro para diagnóstico de determinadas patologias do fígado. Além de inovadora, pode evitar que sejam realizados procedimentos invasivos como biópsias e permite uma grande precisão para diagnóstico.
A ressonância magnética
A ressonância magnética é um exame que avalia tanto a parte anatômica quanto funcional dos órgãos e suas estruturas internas, proporcionando diagnósticos por imagem de alta precisão.
É muito importante para analisar e diagnosticar diversos problemas de saúde como aneurismas, tumores, alterações nas articulações ou outras lesões nos órgãos internos. O exame é realizado por meio de uma grande máquina que não utiliza radiação. Captura as imagens através de um campo magnético que provoca uma agitação das moléculas do corpo, captadas pelo aparelho, transferindo os resultados para um computador.