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Outubro Rosa terá ação de reconstrução mamária no Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh
No mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh irá triplicar o número de cirurgias de reconstrução mamária após mastectomia decorrente do tratamento do câncer de mama realizado mensalmente na instituição. A ação é uma parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, regional Minas Gerais, que doou as próteses mamárias que possibilitarão a reconstrução mamária de 17 pacientes. Além disso, diversas intervenções alusivas ao tema estão programadas para acontecer ao longo do mês no Ambulatório de Saúde da Mulher.
A expectativa é realizar quatro cirurgias por semana, totalizando 16 procedimentos ao longo do mês de outubro. As pacientes beneficiadas já aguardavam na fila de espera pela reconstrução de suas mamas. O HC-UFMG/Ebserh é referência na rede SUS no tratamento desse tipo de câncer e uma das poucas unidades que oferecem o atendimento completo, do diagnóstico à cirurgia reconstrutora.
Segundo explica a cirurgiã plástica Clarissa Leite Turrer, a cirurgia plástica reparadora da mama é um direito da mulher e parte do tratamento, conforme Lei 9.797/99. “Parte das pacientes necessitam de realização da reconstrução mamária e, atualmente, a maioria desses procedimentos é realizada logo após a retirada da mama com tumor, ou seja, no mesmo tempo cirúrgico. Essa conduta traz enorme benefício para a paciente, que pode dar continuidade ao tratamento oncológico (radioterapia e quimioterapia) sem a mutilação decorrente da mastectomia”, explicou.
O hospital possui um ambulatório unificado para o atendimento completo de pacientes com câncer de mama, realizando, em média, 300 atendimentos por mês. O planejamento cirúrgico é feito em conjunto entre as equipes de mastologia e cirurgia plástica e o apoio de profissionais de enfermagem, psicologia e fisioterapia. “A paciente é orientada sobre o procedimento cirúrgico, que envolve a retirada do tumor e a reconstituição da região operada. Essa abordagem promove alívio e segurança para a mulher, que fica mais confiante no tratamento, pois percebe o cuidado dos profissionais e da instituição em oferecer um tratamento completo”, salienta Turrer.
Redação: Luna Normand (Jornalista do HC-UFMG/Ebserh)