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Imóvel do DNOCS Palacete Carvalho Mota, no centro de Fortaleza poderá receber investimentos púbico privado
O Ministério do Turismo realiza um mapeamento de imóveis públicos com potencial turístico em todo o país para transformar espaços não utilizados em atrativos turísticos, por meio de parcerias público-privadas
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O secretário nacional de Atração de Investimentos, Parcerias e Concessões, Lucas Fiuza, esteve reunido com o Diretor-Geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), Fernando Leão. No encontro, decidiram iniciar estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para habilitar o Palacete Carvalho Mota, em Fortaleza (CE), a receber estes investimentos.
De propriedade do DNOCS, o Palacete Carvalho Mota, também chamado de Solar, foi construído em 1907 e está localizado no centro da capital cearense. O imóvel possui dois pavimentos, misturando elementos do movimento artístico chamado art nouveau e arte neoclássica. Atualmente, o edifício está fechado ao público. Outros imóveis do departamento, como um hotel desativado na costa do Açude de Orós, a 450 km de Fortaleza, também podem vir a ser avaliados futuramente.
“Queremos fazer o resgate destes espaços que, muitas vezes, representam a história, a cultura e a identidade de um local. É uma relação em que todo mundo ganha, principalmente, o turista, já que aquele patrimônio histórico que muitas vezes está subutilizado ou degradado, se torna um importante ponto turístico da cidade”, destacou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.
GESTÃO
– A concessão de imóveis a iniciativa privada é um modelo aplicado em vários países do mundo, inclusive em Portugal, com quem o Ministério do Turismo do Brasil assinou, neste ano, um Protocolo de Cooperação para troca de informações sobre a preservação de patrimônios por meio de concessões.
A meta é garantir economicidade na administração destes locais para os cofres públicos e, consequentemente, para o cidadão, que é quem paga pela manutenção deles. Busca-se também permitir o acesso da população a estes locais que estão subutilizados e, até mesmo, abandonados há muitos anos.
As intervenções devem ser feitas por meio de concessões. Desta forma, o imóvel continua sendo público, mas passa a ser administrado, durante um período pré-determinado, por empreendedores privados.
Com informações do MTur