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Três eventos com viés esportivo celebram o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência
Um megaevento esportivo, um festival de abrangência nacional e uma exposição com imagens da melhor campanha da história do Brasil em Jogos Paralímpicos são destaques da programação conectada ao esporte no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta sexta-feira, 03/12. O megaevento é a Surdolimpíada Nacional, que reúne cerca de 740 atletas em São José dos Campos (SP) para a disputa de 15 modalidades entre os dias 4 e 7 de dezembro.
Com investimento direto de R$ 1,2 milhão do Governo Federal via Ministério da Cidadania (R$ 800 mil) e emendas parlamentares (R$ 400 mil), a competição terá representantes de 18 Unidades Federativas do país. O Congresso Técnico, que define as tabelas oficiais do evento, será nesta noite, a partir das 19h. A cerimônia de abertura está agendada para a manhã deste sábado, a partir das 9h, no complexo esportivo Teatrão.
"Temos orgulho em celebrar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. É a partir das lutas e dos avanços dos direitos das pessoas com deficiência que hoje temos uma Secretaria Nacional do Paradesporto, responsável por articular políticas nacionais abrangentes ligadas ao paradesporto", afirmou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães.
Imagem de edição anterior do Festival Paralímpico. Foto: Daniel Zappe/CPB |
Festival
Outro evento de patamar nacional é o Festival Paralímpico, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) neste sábado (04/12), das 8h30 às 12h, em 70 localidades de 26 Unidades da Federação. O evento vai permitir a mais de 8 mil crianças inscritas mais do que práticas esportivas. A inclusão e a empatia serão valores presentes nas atividades que serão oferecidas.
Cada sede vai oferecer três modalidades adaptadas, como vôlei sentado, goalball, parabadminton, bocha, entre outras. A programação prevê a participação de 20% de crianças sem deficiência e o restante com deficiência por sede, com idade entre 8 e 17 anos, praticantes ou não de esportes paralímpicos, vinculadas ou não a clubes, associações e centros de reabilitação nas cinco regiões.
"Nada melhor do que, num dia de luta como esse, darmos visibilidade a essa causa. O Festival Paralímpico é o primeiro contato, o momento onde a criança com deficiência e a família conhecem o movimento paralímpico e podem experimentar de forma lúdica", afirmou o secretário nacional do Paradesporto do Ministério da Cidadania, Agtônio Guedes.
Alguns medalhistas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio estarão presentes em cidades que receberão o festival, como Cássio (futebol de 5), Gabriel Araújo (natação), Wallace dos Santos (atletismo) e Petrúcio Ferreira (atletismo).
"As crianças podem ter a partir desse momento o despertar para uma prática esportiva sistematizada. Assim alimentam a base da pirâmide, que vai futuramente estar presente nas Paralimpíadas Escolares, nas seleções de novos, assim como em Jogos Parapan-Americanos, Mundiais e Jogos Paralímpicos", completou Guedes, que foi técnico da seleção feminina de vôlei sentado que conquistou o bronze nos Jogos de Tóquio.
Imagem da exposição sobre os Jogos Paralímpicos de Tóquio retrata o ouro e recorde paralímpico de Petrúcio Ferreira. Foto: Ale Cabral/ CPB |
Exposição
Um terceiro evento conectado à data que dá visibilidade à luta por igualdade de oportunidades e de convívio com a diferença é uma exposição de fotos dos Jogos Paralímpicos de Tóquio no Espaço Cultural da estação Clínicas da linha 2–Verde do Metrô de São Paulo, lançada nesta sexta, 3/12.
São 21 imagens que exibem registros das vitórias e de momentos que fizeram o país se orgulhar das medalhas conquistadas no Japão, como a chegada de Petrúcio Ferreira nos 100m da classe T47, com recorde paralímpico ou a comemoração da Seleção de futebol de 5 após o pentacampeonato nos Jogos.
As fotos ficam em exposição até 3 de janeiro de 2022 e contam com um QR Code como recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência visual. Os registros são de autoria dos fotógrafos do CPB Alessandra Cabral, Takuma Matsushita, Wander Roberto e Miriam Jeske.
"Os Jogos de Tóquio 2020 tiveram papel fundamental na divulgação dos valores paralímpicos e na mudança da percepção da sociedade em relação ao potencial das pessoas com deficiência. O Brasil realizou a maior campanha de todos os tempos e os atletas inspiraram a nação e merecem ser homenageados", afirmou Mizael Conrado, presidente do CPB.
Digital do Bolsa Atleta
Nos Jogos de Tóquio, o Brasil conquistou 72 medalhas: 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes, e terminou na sétima colocação geral. Trata-se da melhor participação na história dos Jogos Paralímpicos. Em nenhuma outra edição a missão brasileira havia conquistado tantas medalhas de ouro. As 22 láureas obtidas na capital japonesa superaram as 21 de Londres 2012.
Na campanha mais vitoriosa do Brasil, a digital do programa Bolsa Atleta, do Governo Federal, esteve presente em 68 das 72 medalhas (94,4%). Vinte dos 22 ouros do Brasil foram conquistados por bolsistas, assim como 18 das 20 pratas e os 100% dos 30 bronzes.
Entre as 20 medalhas de ouro obtidas por bolsistas, 18 vieram de integrantes da categoria Pódio, a principal do programa executado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. A Bolsa Pódio prevê repasses mensais de R$ 5 mil a R$ 15 mil para os que se posicionam entre os 20 melhores do ranking de suas modalidades.
Diretoria de Comunicação - Ministério da Cidadania, com informações do CPB