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Paradesporto Escolar
Secretário de Paradesporto exalta inversão da pirâmide na abertura das Paralimpíadas Escolares
Foto: Marcello Zambrana/CPB - Foto: Alan Morici
O trabalho de inversão da pirâmide esportiva realizado pelo Governo Federal foi exaltado pelo secretário nacional de Paradesporto do Ministério da Cidadania, Agtônio Guedes, durante a abertura das Paralimpíadas Escolares, em São Paulo. O evento, considerado o maior do mundo para atletas paralímpicos em idade escolar, reúne em 2021 mais de 900 atletas de 25 Unidades da Federação para a disputa de 13 modalidades até a próxima sexta-feira, 26/11.
As Paralimpíadas Escolares casadas com os campings esportivos e a capacitação dos treinadores vão permitir que o Brasil tenha, nos próximos anos, a garantia de se manter entre as dez maiores potências do mundo no paradesporto”
Agtônio Guedes, secretário nacional de Paradesporto do Ministério da Cidadania
“Historicamente o país vinha olhando para o topo da pirâmide, para o altíssimo rendimento. A atual gestão do Governo Federal inverteu essa lógica. Passou a olhar também para a base. E os resultados já estão aparecendo”, afirmou Guedes. Ele citou como exemplos a realização dos Jogos Escolares Brasileiros, após 17 anos, com mais de cinco mil atletas no Rio de Janeiro, e o fato de o país ter conquistado o direito de realizar, em 2021 e 2022, o Sul-Americano e o Mundial Escolares.
Secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães explica que, em sua visão, esse é um caminho que precisa ser continuado para que o país construa uma nova cultura esportiva entre os mais jovens. “Inverter a pirâmide esportiva brasileira passa, obrigatoriamente, pela construção de uma nova cultura em nossa população. É preciso que nossas crianças e jovens passem a ver o esporte como parte de suas vidas escolares”, ressaltou Marcelo Magalhães.
“É aí nesse segmento que tem de estar o investimento. O futuro está na base. O Comitê Paralímpico Brasileiro sabiamente faz isso de forma estratégica e planejada com as Paralimpíadas Escolares nos últimos anos”, complementou Guedes. “As Paralimpíadas Escolares casadas com os campings esportivos e a capacitação dos treinadores vai permitir que o Brasil tenha, nos próximos anos, a garantia de se manter entre as dez maiores potências do mundo no paradesporto”, disse.
Guedes ressaltou ainda um dos desafios da recém-criada Secretaria Nacional do Paradesporto do Ministério da Cidadania. Segundo ele, uma pesquisa encomendada pela pasta identificou que mais de 75% dos municípios brasileiros não têm ações voltadas para o segmento do paradesporto. “Além disso, 87% dos municípios não têm ação voltada para o alto rendimento paradesportivo. Hoje somos top ten do mundo, mas precisamos unir forças para chegar a todos os municípios”.
Uma das estratégias para isso, segundo o secretário, é a capacitação de treinadores voltados para o desporto adaptado, numa política executada em parceria com o Comitê Paralímpico. “Em todos os projetos da Secretaria Especial do Esporte a partir de 2021, os professores terão capacitação do CPB. É uma forma de ampliarmos o conhecimento e o número de praticantes”, disse Guedes.
Foto: Marcello Zambrana/CPB |
Tradição
A cerimônia de abertura das Paralimpíaidas Escolares foi realizada no Hotel Holiday Inn, em São Paulo. Entre os convidados, o evento contou com o vice-presidente do CPB, Yohansson Nascimento. "As Paralimpíadas Escolares me emocionam muito. Hoje, passei pelo CPB e vi muitas crianças, que orgulham suas famílias. Tenho certeza de que sairão muitos medalhistas paralímpicos desta edição do evento", afirmou Yohansson, campeão paralímpico no atletismo.
As disputas esportivas serão no Centro de Treinamento Paralímpico de São Paulo, principal legado dos Jogos Rio 2016 para o paradesporto. As crianças de dez a 17 anos competem em 13 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (3 x 3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para atletas com paralisia cerebral), goalball, judô, natação, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania