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Esporte de participação
Projeto Corrida e Caminhada leva lazer e qualidade de vida a milhares de pessoas em municípios do Rio de Janeiro
Saúde, integração, qualidade de vida e inclusão social por meio da prática esportiva. É com base nesses pilares que o projeto Corrida e Caminhada tem movimentado milhares de pessoas em diversos municípios do Rio de Janeiro.
Muita gente associa a Secretaria Especial de Esporte ao esporte de alto rendimento, mas a verdade é que nosso escopo é bem mais amplo. Nosso trabalho visa apoiar o esporte desde a base, passando pelo esporte educacional e pelo esporte de participação”
Marcelo Magalhães, secretário especial do Esporte
A ação, desenvolvida por meio de parceria da Secretaria Nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social (SNELIS) do Ministério da Cidadania com a Universidade Federal Fluminense (UFF), prevê percursos de 9km de corrida ou 3km de caminhada. Já houve nove etapas desde setembro de 2021, em Resende, Barra Mansa, Itatiaia, Barra do Piraí, Miguel Pereira, Itaboraí, Macaé, Niterói e Tanguá
Neste domingo (28.11) será vez de Queimados receber o projeto. Até o fim do ano ainda há previsão de corridas e caminhadas em Duque de Caxias (5.12), Paty do Alferes (12.12) e Nova Iguaçu (19.12). Com inscrições gratuitas, o evento tem levado em média 1.500 pessoas às ruas a cada etapa. Os participantes da caminhada têm idade mínima de 15 anos e os da corrida, 16.
“Muita gente associa a Secretaria Especial de Esporte ao esporte de alto rendimento, mas a verdade é que nosso escopo é bem mais amplo”, explica Marcelo Magalhães, responsável pela secretaria. “Nosso trabalho visa apoiar o esporte desde a base, passando pelo esporte educacional e pelo esporte de participação”, completou.
Segundo o secretário, o Corrida e Caminhada é exemplo do apoio a projetos que pretendem levar o esporte às comunidades, envolvendo as pessoas, principalmente aquelas em áreas de vulnerabilidade social, em atividades que as permitam ter mais saúde, qualidade de vida, lazer e convivência comunitária ativa.
Para estimular ainda mais os participantes a correr ou caminhar, todos os que se inscrevem para as etapas ganham camiseta, boné e uma bolsa do evento. Os primeiros colocados recebem troféus e todos ainda voltam para casa com medalhas de participação.
» Inscrições para as próximas etapas podem ser realizadas aqui
“O projeto tem uma sacada bacana, porque foi formulado de modo a incluir também aqueles que não são adeptos da corrida. Quem não tem hábito de correr faz uma caminhada saudável, muitas vezes ao lado de familiares e amigos. É uma oportunidade eficiente de ampliar os laços familiares e sociais que o esporte permite”, afirma Fabíola Molina, secretária nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social.
Coordenador-técnico e pedagógico do projeto, Francisco Gilberg conta que dentro da Universidade Federal Fluminense todos os envolvidos, em especial o reitor (o professor Antônio Cláudio Lucas da Nóbrega, que é doutor em medicina do esporte), estão engajados na promoção da iniciativa, pois o impacto positivo em todos os envolvidos é inegável.
Ele lembra que o programa, que nasceu em 2014, tem sido um sucesso nesse período de reabertura das atividades interrompidas pela pandemia. “A procura tem sido muito grande. Tivemos caso de as inscrições terminarem em meia hora”, diz.
“Um fato que nos motiva ainda mais é que, além de termos a participação de pessoas que já correm há tempos, temos muitos jovens e idosos. Há uma senhora de 103 anos, a dona Elvira, que mora em Miguel Pereira e já participou de três etapas da caminhada”, completa Gilberg.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania