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Jogo Limpo
Em apenas dois anos, Brasil nomeia quatro representantes para organismos antidopagem internacionais
Aprovado para integrar comitê da WADA, o advogado João Antônio Souza faz parte do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem e já foi representante do Brasil em Jogos Olímpicos na esgrima. Fotos: Arquivo pessoal
O Brasil conquistou nesta semana a aprovação de um representante para um dos comitês da Agência Mundial Antidopagem (Wada na sigla em inglês). Integrante do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD), João Antônio de Albuquerque e Souza foi indicado pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) para o Comitê de Administração e Finança. O mandato tem início em 1º de janeiro de 2022 para um período de três anos. Ao fim do período, ele fica elegível para nova nomeação.
Essas nomeações comprovam o trabalho de excelência e o prestígio que a ABCD e os brasileiros envolvidos com as ações antidopagem têm hoje junto à comunidade internacional”
Marcelo Magalhães, secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Nos últimos dois anos, o Brasil, que até então não tinha qualquer representante nos comitês da Wada ou de outras entidades internacionais ligadas à antidopagem, passou a ter quatro integrantes em diferentes funções.
Além de João Antônio, Marco Aurelio Klein, que em 2014 ocupou a função de primeiro secretário nacional da ABCD, foi escolhido para compor a Comissão de Especialistas Independentes da agência da ONU. Leonardo Mataruna é integrante da Comissão de Educação da Wada, enquanto a secretária nacional da ABCD, Luisa Parente, faz parte do Conselho de Administração do Instituto das Organizações Nacionais Antidopagem (iNADO).
“Essas nomeações comprovam o trabalho de excelência e o prestígio que a ABCD e os brasileiros envolvidos com as ações antidopagem têm hoje junto à comunidade internacional”, afirma o secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães.
Advogado, João Antônio é ex-atleta olímpico da esgrima e representou o Brasil nos Jogos de Pequim 2008. Ele conta que ficou empolgado após receber a resposta positiva da Agência Mundial Antidopagem. “Fico bem feliz em poder representar o Brasil e promover o jogo limpo junto à Wada”, afirma. O comitê é composto por 12 pessoas. A composição atual não tem ninguém da América Latina. “É uma grande oportunidade e espero retribuir à altura”.
Diretor técnico da ABCD, Anthony Moreira ressalta que as aprovações dos brasileiros para esses cargos internacionais são um sinal de que a ABCD tem tido sucesso em suas ações no Brasil e que isso tem impacto na Wada e em outros órgãos no exterior.
“Para o Brasil é importante estar inserido nas discussões internacionais sobre a antidopagem. Podemos tomar isso como um reconhecimento da comunidade internacional pelo trabalho que realizamos aqui dentro e isso é algo que nos deixa muito felizes”, afirma Anthony Moreira.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania