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ABCD divulga estudo inédito com 209 atletas olímpicos e paralímpicos que defenderam o Brasil nos Jogos de Tóquio 2020
Para 61,7% de 209 atletas olímpicos e paralímpicos brasileiros que defenderam o país nos Jogos de Tóquio 2020, se não fossem os cursos promovidos pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), eles não teriam acesso ao conhecimento obtido sobre o Jogo Limpo. É o que aponta estudo inédito realizado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em parceria com o Ministério da Cidadania.
Foram enviados formulários online com 47 questões – abertas e objetivas - para os 561 atletas que representaram o Brasil nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos realizados no Japão. Deste total, 209, ou 37%, responderam à pesquisa. O objetivo foi avaliar a percepção dos desportistas sobre a Política Nacional Antidopagem.
A análise revela ainda que para 83,7% dos atletas os cursos da ABCD trouxeram conhecimentos novos. Os resultados preliminares foram apresentados durante o 4º Fórum Brasileiro Antidopagem, realizado em maio. A pesquisa já está com uma nova etapa em andamento. Nela, serão entrevistados pessoal de apoio aos atletas, que inclui comissões técnica e médica, dirigentes e familiares.
Dos desportistas que responderam ao questionário, 173, ou 83%, participaram de algum curso promovido pela ABCD e mais de 96% acham importante as ações educativas tanto para quem está iniciando a carreira (96,2%), quanto para atletas de alto rendimento (96,7%).
A pesquisa aborda um campo carente de estudos com amostra representativa de atletas brasileiros olímpicos e paralímpicos. A maioria dos participantes foi de mulheres, sendo 47 olímpicas e 63 paralímpicas. A faixa etária predominante entre os atletas olímpicos é dos 25 aos 28 anos (25,3%), enquanto entre os paralímpicos é a daqueles com mais de 37 anos (38,9%).
Quanto à escolaridade, 41% dos olímpicos têm superior incompleto e 27% dos paralímpicos concluíram o ensino médio. A renda mensal predominante nos dois grupos é a da faixa entre R$ 2.201 e R$ 6.600. No total, foram 83 atletas olímpicos e 126 paralímpicos que responderam ao estudo. Todos recebem a Bolsa Atleta.
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania