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Programa Futuras Cientistas avança para final do Prêmio Movimento LED
O Programa Futuras Cientistas, do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), avançou para a última etapa avaliativa do Prêmio Movimento LED. A iniciativa da Globo e da Fundação Roberto Marinho premiará seis iniciativas de inovação na área de educação com R$ 200 mil, cada. Desde seu lançamento, em dezembro de 2021, o certame reuniu 3.436 inscrições de projetos realizados em todo o Brasil. Para esta fase, o programa figura entre os 15 finalistas. O resultado será divulgado em junho.
“Ver o Futuras Cientistas ganhando destaque nacional, através deste Prêmio, traz um orgulho enorme para todas nós. Mostra que estamos no caminho certo e que devemos continuar expandindo nossas ações a fim de levar o programa para mais meninas e mulheres em todo o Brasil”, celebra a engenheira de materiais Rhauane Galvão, bolsista do Cetene e uma das coordenadoras do programa. Para ela, estar entre outros projetos de grande impacto social atesta a relevância do Futuras Cientistas.
Criado em 2012, pela unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) sediada em Pernambuco, o Futuras Cientistas tem como missão incentivar meninas e mulheres a ingressar e permanecer nas ciências exatas e engenharias. Atualmente, a equipe é formada por 13 pessoas. Mas o projeto conta em paralelo com a colaboração de mais de 300 parceiros, incluindo universidades nacionais, a exemplo da USP, e internacionais, como Harvard e MIT. Além de iniciativas vinculadas ao parque tecnológico Porto Digital.
Em 10 anos, o programa estima ter alcançado centenas de meninas e professoras de escolas públicas com ações de Imersão Científica e Banca de Estudos. Somando a Mentoria, voltada para o empoderamento de mulheres em carreiras científicas, o número ultrapassa mil pessoas. Ainda entre suas missões, está a busca por equidade de gênero nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. “Chegar tão longe nos mostra que existem instituições valorizando isso e que não estamos sozinhas”, conclui Rhaune.