As indicações devem ser realizadas pelas sociedades científicas afiliadas à SBPC. Para cada inscrição, é preciso apresentar currículo da Plataforma Lattes e minibiografia atualizados, além de carta de recomendação que justifique a indicação. Segundo o edital, o prêmio é dedicado a cientistas brasileiras, vinculadas a instituições nacionais e que tenham prestado relevantes contribuições à ciência, à gestão científica e a ações em prol da ciência e da tecnologia nacionais, da consolidação e do crescimento científico.
O anúncio das vencedoras será feito no dia 19 de janeiro de 2024. A cerimônia de entrega ocorrerá em 6 de fevereiro, durante o evento de celebração do centenário de Carolina Bori, organizado pela SBPC.
Sobre o Prêmio Carolina Bori
Criado em 2019 com o intuito de fortalecer a pesquisa científica nacional, o Prêmio Carolina Bori Ciência & Mulher homenageia mulheres cientistas, tanto já renomadas quanto jovens promissoras, e leva o nome da primeira cientista mulher a presidir a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Carolina Martuscelli Bori.
Legenda de imagem:
Imagem ilustrativa (Foto: iStock)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Na pesquisa Adaptação de Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium bovis a hospedeiros: uma análise genômica e transcricional, realizada durante seu doutorado na Universidade de São Paulo (USP), a cientista Cristina Kraemer Zimpel analisou mais de dois mil genomas e caracterizou a tuberculose bovina em 23 países. O trabalho evidencia que a adaptação da bactéria está relacionada à distribuição geográfica, e não ao animal hospedeiro acometido pela doença.
Outros resultados importantes incluem a avaliação da maneira pela qual as micobactérias como a da tuberculose atuam em diferentes ambientes – por exemplo, durante uma infecção em modelo celular – e da forma com que os genes podem ter ajudado as bactérias na adaptação aos hospedeiros. As micobactérias são um grupo de microrganismos que apresentam forma bacilar e outras características específicas.
Desenvolver a pesquisa trouxe muitos desafios. “Tive de aprender bioinformática, e isso foi bastante difícil no início. Com ajuda de professores e outros pós-graduandos bioinformatas na USP, consegui estabelecer minha pesquisa com sucesso”, conta Cristina.
Além de dominar informática, foi necessário lidar com as bactérias, uma atividade considerada de alto risco, e isso exigiu operar no ambiente controlado, de nível de biossegurança 3 (NB3). “Para se trabalhar em NB3, é necessário treinamento apropriado e rigorosas técnicas operacionais. Ainda mais, porque micobactérias possuem crescimento lento, exigindo muito preparo e cuidado com as técnicas. Felizmente tive essa experiência no Departamento de Microbiologia da USP”, lembra a vencedora.
Capaz de afetar uma ampla gama de mamíferos, a tuberculose é conhecida há milhares de anos. Em comparação com outras doenças graves, ela é considerada a maior causa de morte dos últimos 200 anos.
Sobre a vencedora
Nascida em Giruá, Rio Grande do Sul, Cristina Kraemer Zimpel graduou-se em medicina veterinária em 2012, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e fez residência na Universidade Federal do Paraná (UFPR), de 2013 a 2015.
Sua trajetória prosseguiu na Universidade de São Paulo (USP), onde cursou mestrado (2017) e o doutorado (2022) que lhe rendeu o Prêmio CAPES de Tese. Atualmente, cumpre estágio pós-doutoral na Michigan State Univeristy (EUA) e trabalha com genômica e metabolismo de Staphylococcus aureus no laboratório do professor Neal Hammer.
Prêmio CAPES de Tese
Considerado o Oscar da ciência brasileira, o Prêmio CAPES de Tese recebeu este ano a inscrição de 1.469 trabalhos, o maior número em 18 edições já realizadas. São reconhecidos os melhores trabalhos de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros. Dentre os 49 premiados, três irão receber o Grande Prêmio CAPES de Tese, um de Humanidades, outro de Ciências da Vida e um de Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar. A solenidade de entrega ocorre em dezembro.
Legenda de Imagens:
Banner e Imagem 1: Cristina Kraemer Zimpel, USP, vencedora do Prêmio CAPES de TEse 2023 na área de Medicina Veterinária (Arquivo Pessoal)
Imagem 2: Cristina Kraemer Zimpel, USP, Laboratório de pesquisa. (Arquivo Pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Nesta terça-feira, 3, em participação na 17ª Mostra Integrada de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (Mipe), da Fundação Universidade Regional de Blumenau (Furb), Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, falou sobre o ‘Papel da CAPES na Educação Brasileira’ à comunidade acadêmica. A iniciativa estimula práticas pedagógicas inovadoras, a integração entre ensino, pesquisa, extensão e cultura e troca experiências positivas.
Mercedes contextualizou a pós-graduação no País, destacando que essa estimulou o processo de modernização das universidades, que “passaram de reprodutoras de conhecimento, para produtoras, ao longo dos anos”. Ao apresentar o desempenho de Santa Catarina, frisou que o estado foi um dos primeiros a interiorizar a pós-graduação. A gestora apresentou um comparativo do desenvolvimento da pós-graduação no Brasil, na Região Sul e em Santa Catarina.
Outros pontos destacados foram os desafios do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), entre eles “sua interiorização e internacionalização”, e o compromisso da CAPES com a formação de professores. Referindo-se a processos em andamento, explicou a construção do novo Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG), cuja consulta pública começará no mês de outubro na plataforma Participa + Brasil.
A apresentação completa pode ser acessada no YouTube da Furb.
Legenda das imagens:
imagem dentro da matéria: Montagem do print da tela do computador. Mercedes Bustamante participa da 17 ª Mostra Integrada de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura (Mipe). (Foto: Divulgação )
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Dirigentes da CAPES e representantes das 28 universidades comunitárias de Santa Catarina e Rio Grande do Sul reuniram-se nesta quarta-feira, 4 de outubro, na sede da Fundação, em Brasília. O diálogo tratou dos investimentos na pós-graduação stricto sensu e na formação de professores da educação básica nos dois estados por meio dessas instituições.
Ao abrir o encontro, Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, destacou os três aspectos que têm conduzido a atual gestão da Agência: diálogo, transparência e previsibilidade das ações. Ela ressaltou a capilaridade das universidades comunitárias. “É uma atuação forte pois leva a formação em diferentes localidades dos estados, além de ter uma relação relevante com a extensão o que impacta no atendimento às populações mais vulneráveis”, ressaltou.
Outro ponto enfatizado pela presidente foi o potencial das universidades comunitárias no processo de internacionalização da pós-graduação brasileira, inclusive para receber pesquisadores estrangeiros, e na ocupação das fronteiras do País com programas educacionais: “Queremos construir um modelo que consiga expandir as ações de internacionalização para mais instituições de ensino e pesquisa”.
Atualmente a CAPES concede 9.026 bolsas de mestrado e doutorado para as instituições comunitárias de ensino superior de todo País, com investimentos que somam R$ 115 milhões de janeiro a julho. Esse valor deve superar os R$ 200 milhões no ano. Além disso, a Fundação aumentou de R$ 4 milhões para R$ 19,2 milhões os recursos de custeio destinados à manutenção de equipamentos, aquisição de materiais de laboratórios, participação em eventos e publicação de conteúdos científicos.
Trabalho sinérgico
Participaram da reunião representantes da Associação Brasileira das Instituições Comunitárias de Educação Superior (Abruc), do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas (Comung) e da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe). “Sentimos a mudança importante de rumo da CAPES e acreditamos que com o diálogo vamos conseguir contribuir com a Fundação”, afirmou, Cláudio Jacoski, presidente da Abruc. “Temos capacidades que podem ajudar as políticas públicas de desenvolvimentos dos estados e do País”, reforçou Rafael Henn, presidente do Comung. “É um trabalho sinérgico para resolver os problemas locais”, enfatizou Kaio Amarante, vice-presidente da Acafe.
O Comung agrega 14 instituições gaúchas que têm 154 mil alunos na graduação e pós-graduação em 42 municípios, com 140 cursos de mestrado e 90 de doutorado. Já a Acafe envolve 14 instituições catarinenses em 54 municípios, com 142 mil alunos na educação superior. São 95 cursos de mestrado e 40 de doutorado.
Pela CAPES, dirigentes de todas as diretorias estiveram presentes: Márcia Ferreira (Formação de Professores da Educação Básica), Suzana Gomes (Educação a Distância), Laerte Ferreira (Programas e Bolsas no País), Paulo Santos (Avaliação), Rodrigo Lamego (Gestão), Adi Balbinot (Tecnologia da Informação), Idelazil Talhavini (Relações Internacionais - substituta) e Daniella Toscano (Ouvidoria).
Legenda das imagens:
Imagem 1 e 2 : Mercedes Bustamante,Dirigentes da CAPES e representantes das 28 universidades comunitárias de SC e RS debatem formação. (Foto: Naiara Demarco CGCOM/PR)
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Será nesta quinta-feira, 14 de dezembro, a entrega do Prêmio CAPES de Tese, que está na sua 18ª edição. No evento, que começa às 16h15 com transmissão ao vivo pelo canal da Fundação no YouTube, os 49 doutores vencedores da premiação estarão presentes.
Considerado um dos mais importantes prêmios da ciência brasileira, o evento teve este ano 1.469 trabalhos inscritos, o maior número em 18 edições já realizadas. A premiação reconhece as melhores teses defendidas em programas de pós-graduação brasileiros.
Dentre os 49 trabalhos ganhadores, são escolhidas as três melhores teses dos colégios de Humanidades, Ciências da Vida e Ciências Exatas e Tecnológicas. Eles receberão o Grande Prêmio CAPES de Tese.
Todos os vencedores recebem bolsa de pós-doutorado no País. Já os ganhadores do Grande Prêmio recebem bolsa para o estágio pós-doutoral no exterior.
A CAPES conta também com parceiros que apoiam a premiação: Fundação Carlos Chagas, Dimensions Sciences, Instituto Serrapilheira e Banco Itaú. Essas quatro instituições oferecem prêmios adicionais em áreas específicas.
SERVIÇO:
Cerimônia de Entrega do Prêmio CAPES de Tese 2023
Data: 14 de dezembro (quinta-feira)
Horário: 16h15
Local: Auditório da CAPES, em Brasília
Transmissão ao vivo pelo canal da CAPES no YouTube
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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O Conselho Superior da CAPES debateu nesta quinta-feira, 30 de junho, o andamento de programas de concessão de bolsas no País e da Avaliação Quadrienal 2017-2020 . O encontro - terceira reunião extraordinária do colegiado em 2022 - foi realizado de forma híbrida, com a equipe da Fundação reunida na sede, em Brasília, e demais conselheiros e convidados por videoconferência.
Primeiro tema a ser abordado, a execução de ações da Diretoria de Programas e Bolsas no País (DPB) se concentrou em programas iniciados desde 2020, entre institucionais e emergenciais. Já em relação à Avaliação Quadrienal 2017-2020, em fase de distribuição de relatorias, foi relembrado todo o processo até chegar à etapa atual.
Também foi julgado um dos três recursos de instituições de ensino que haviam recebido negativa na Apresentação de Propostas de Cursos Novos (APCN) de 2019. Em ato inédito, os coordenadores desses programas acompanharam a sessão do Conselho e puderam apresentar seus fundamentos. Ao final, houve um comunicado sobre ensino híbrido.
Sobre o Conselho Superior
O
Conselho Superior
é um órgão colegiado deliberativo da CAPES. Compete ao grupo o estabelecimento de prioridades, a análise da programação anual e a proposta orçamentária da Fundação, a apreciação do Plano Nacional de Pós-Graduação, entre outras atribuições estratégicas para o funcionamento da pós-graduação brasileira.
O colegiado conta com integrantes da própria CAPES, dos Ministérios da Educação (MEC) e das Relações Exteriores (MRE), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop) e outros representantes da comunidade acadêmica e do setor empresarial.
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Banner e imagem dentro matéria : Imagem ilustrativa (iStock/Anyaberkut)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Tem início na quarta-feira, 30 de novembro, o IV Encontro Internacional – Desafios da Educação Digital no Período Pós-Pandemia. O evento será realizado em São Paulo, na Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Unesp), e será transmitido em tempo real nos canais da CAPES e da própria Unesp no YouTube. A CAPES e a instituição de ensino organizam o encontro junto à Associação de Educação a Distância dos Países de Língua Portuguesa (EADPLP).
A programação se estende até quinta-feira, 1º de dezembro, e conta com painéis sobre formação de professores para o ensino on-line , qualidade e regulação e inovação pedagógica. O público-alvo são professores, coordenadores da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e adjuntos. É preciso preencher o formulário de inscrição para participar e integrar um evento que tem por objetivo a promoção da partilha do pensamento e das aprendizagens em rede, em especial as desenvolvidas no pós pandemia.
Esta é a primeira vez que a EADPLP se reunirá no Brasil.
Sobre a EADPLP
A Associação de Educação a Distância dos Países de Língua Portuguesa (EADPLP) foi criada em 2018, com a CAPES como um dos membros fundadores. O grupo é formado por representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste. Os encontros acontecem anualmente, desde 2019. As duas primeiras edições foram em Portugal e a terceira ocorreu de forma remota, por causa da pandemia.
Legenda das imagens:
Imagem dentro da matéria: Imagem ilustrativa (Foto: iStock)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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CGCOM/CAPES
A segunda chamada para recebimento da premiação por estudantes selecionados para o 2º Prêmio CAPES Talento Universitário foi publicada no Diário Oficial da União de sexta-feira, 02 de dezembro. Cada um dos 34 participantes convocados agora receberá R$5 mil. Eles substituem os ganhadores da primeira relação dos premiados que não manifestaram interesse em receber a premiação.
Na nova relação há o número de inscrição e a nota obtida na prova. Os candidatos classificados e convocados na segunda chamada deverão manifestar interesse pelo recebimento do prêmio até 60 dias após a data de publicação da lista.
As informações para receber o dinheiro podem ser consultadas no edital da premiação. Em caso de dúvidas, os interessados devem entrar em contato com a CAPES pelo e-mail : talentouniversitario@capes.gov.br .
No total, mil estudantes recebem o prêmio. A prova foi realizada em 100 locais, distribuídos por 60 municípios, no dia 20 de março. O Talento Universitário reconhece o desempenho de estudantes que demonstrem grau destacado de desenvolvimento de competências cognitivas e incentiva a formação de alunos ingressantes no ensino superior.
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Banner e imagem dentro da matéria: Estudantes no dia da realização da prova (Foto: Naiara Demarco - CGCOM/CAPES)
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(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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CGCOM/CAPES
A partir de um acordo de cooperação técnica com a CAPES, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs) selecionou 128 bolsistas de mestrado, para desenvolver o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados . A estratégia da instituição gaúcha é fortalecer 21 programas de pós-graduação (PPG) em 11 universidades. A ação também inclui um departamento vinculado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que cuida da extinta Fundação Zoobotânica (RS).
A iniciativa, viabilizada graças a recursos da CAPES com contrapartida da Fundação Estadual, fortalecerá programas de pós-graduação emergentes ou em consolidação, criados a partir de 2013, que passaram por apenas um processo de avaliação. “Escolhemos programas apenas de mestrado, que precisam de um amparo maior para se consolidar. Isso possibilitou a abertura de 32 vagas em cada linha prioritária”, explica Odir Dellagostin, Presidente da Fapergs. À Fundação gaúcha caberá oferecer recursos para custeio. Cada programa de pós-graduação selecionado recebeu um valor que variou de R$ 45 mil a R$ 96 mil. Os bolsistas foram escolhidos pelas próprias universidades.
Quatro áreas estratégicas foram escolhidas pela Fapergs. A primeira delas é Educação, Ensino e Tecnologias Educacionais, que alcançará cinco PPG e quatro universidades. A segunda é Saúde Pública, envolvendo seis PPG em seis universidades. A terceira, Tecnologia e Conservação Ambiental, abarca outros seis PPG em seis universidades. A última está ligada ao universo das Tecnologias da Informação e da Comunicação, Ciências de Dados e Inteligência Artificial, com quatro PPG em quatro universidades.
Sobre o
Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados
O Programa da CAPES oferecerá um total de 1.800 bolsas para a formação de pessoal qualificado e desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do País. Em parceria com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAP), a iniciativa pretende fortalecer Programas de Pós-Graduação (PPG) criados a partir de 2013 que passaram por apenas um processo avaliativo da CAPES.
O programa prevê a concessão de bolsas e pagamento de auxílios financeiros pela CAPES. As FAP, por sua vez, além de oferecerem bolsas, darão uma contrapartida que deverá ser, prioritariamente, em valores que correspondam a um percentual mínimo do total financiado pela Coordenação.
A meta da CAPES é contribuir de forma significativa para o desenvolvimento regional, reduzindo assimetrias, e permitindo o fortalecimento de potencialidades específicas de cada estado.
Legenda das imagens:
Banner: e imagem 1: Logomarca do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados (Foto: CCS/CAPES)
Imagem 2:
Odir Dellagostin, Presidente da Fapergs
(Foto:
Divulgação Comunicação Social da Fapergs
)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Decodificação alfabética e ortográfica, são os dois últimos módulos da segunda parte do manual ABC na Prática: Construindo Alicerces para Leitura. O guia faz parte do curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC).
Ana Filipa Silva, terapeuta da fala do Instituto Politécnico do Porto (Portugal), explica que o processo de decodificação engloba duas etapas: a alfabética e a ortográfica. “A decodificação alfabética consiste no reconhecimento e conversão de grafemas simples, letras isoladas, no som correspondente. É o processo que predomina na fase inicial e que permite a leitura de palavras de ortografia simples como, por exemplo, pato”, esclarece.
Ao todo, o Programa de Promoção Precoce nas Competências de Leitura oferece doze módulos. Cada módulo traz um vídeo, duas questões de avaliação e fichas de atividades. Seu objetivo é desenvolver habilidades concentradas no princípio alfabético e na decodificação e promoção do conhecimento das relações letra-som.
Curso ABC
Com mais de 219 mil inscritos e de 6,2 milhões de visitas, o Curso ABC é a primeira formação mais acessada no Ambiente Virtual do MEC (Avamec). Parte do Programa Tempo de Aprender, o curso é resultado da parceria entre a CAPES, a Secretaria da Alfabetização do MEC (Sealf) e as instituições portuguesas: Universidade do Porto, Instituto Politécnico do Porto e a Universidade Aberta de Portugal (UAb).
Os interessados podem se inscrever pela Plataforma Avamec , onde as aulas são oferecidas, e terão acesso a todo conteúdo já disponível: 14 capítulos teóricos do Manual ABC e 12 módulos do Manual ABC na Prática .
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1:
Curso ABC libera últimos módulos práticos - Descodificação Alfabética escrita em português de Portugal
(Foto: Divulgação)
Imagem 2:
Cada módulo traz um vídeo, duas questões de avaliação e fichas de atividades (Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Termina na próxima sexta-feira, 26, o prazo de inscrição para as capacitações sobre ensino virtual, oferecidas pela parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Dessa vez são 50 mil vagas disponíveis. Ao todo, o convênio vai atender a 300 mil professores da Educação Básica e alunos de licenciatura.
O curso foi pensado para que os profissionais se preparem para trabalhar com ferramentas on-line , tanto durante a pandemia de COVID-19, como no retorno às aulas presenciais. A formação oferece cinco módulos: Desenho Didático para o Ensino On-line , Como Produzir Videoaulas, Mediação em EaD, Multimeios em Educação e Psicologia da Educação.
As aulas começaram em novembro de 2020 e 60 mil alunos já se inscreveram. Desenho Didático para o Ensino On-line tem 19.461 participantes, Como Produzir Videoaulas está com 17.336 e Mediação em EaD com 13.139. Os dois últimos módulos tiveram início em fevereiro e já contam com 3.182 inscritos em Multimeios em Educação e 5.543 em Psicologia da Educação.
Os interessados podem se inscrever pelo link e, ao término da capacitação, receberão certificados emitidos pela CAPES e a UEMA.
A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A presidente da CAPES, Cláudia Queda de Toledo, destacou nesta segunda-feira, 29 de novembro, a importância de a comunidade acadêmica e científica brasileira unir esforços em defesa da pós-graduação. Ela ressaltou que uma atuação conjunta, pautada pelo diálogo, é o caminho para que o judiciário e o Ministério Público entendam a importância da retomada da Avaliação Quadrienal 2017-2020 , suspensa por decisão judicial.
Cláudia afirmou ser necessário explicar, de forma clara, o porquê de o processo avaliativo ser essencial: “Cabe à CAPES, com apoio da comunidade acadêmica e científica, levar ao juiz e ao Ministério Público elementos que comprovem a falta de compreensão deles do que é de fato todo esse arsenal estruturante da Avaliação Quadrienal”, disse em reunião por videoconferência promovida pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O processo avaliativo é o principal controle de qualidade da pós-graduação brasileira e é peça-chave para o planejamento desse nível da educação para o País que avalia quase 5 mil programas de pós-graduação (PPG).
Para Renato Janine Ribeiro, presidente da SBPC, é necessário “qualificar a mão-de-obra brasileira” e a suspensão da Avaliação Quadrienal “é um problema a se tratar”. Cláudio Henrique de Carvalho, presidente do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação (Foprop), afirmou que os representantes da comunidade acadêmica e científica precisam ser “propositores de futuro para o Brasil”.
Ex-presidentes da CAPES também estiveram na reunião. Carlos Cury observou que “o apoio público é decisivo” para a pós-graduação, enquanto Carlos Nobre enfatizou que “se não fosse pela valorização da pós-graduação, não teríamos atingido os valores de colaboração para a ciência mundial que chegamos a atingir”.
Vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Helena Nader afirmou ser preciso haver uma atuação pautada por argumentos “incisivos e diretos ao ponto” em defesa da Avaliação Quadrienal. Ana Flávia Calé, presidente da Associação Brasileira de Pós-Graduandos (ANPG), pontuou que a não retomada do processo “traz prejuízos importantes” para a educação brasileira. Já Alfredo Macedo Gomes, suplente da 1ª vice-presidência da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), citou a importância de se encontrar “os melhores caminhos para resolver os desafios presentes”.
Censo da pós-graduação
A presidente da CAPES citou a Portaria nº 191, de 2021, que institui o censo da pós-graduação brasileira, como ato de inclusão da atual gestão. Por ele, será possível obter dados diretos, socioeconômicos, sobre o perfil dos pós-graduandos do País.
Referindo-se à assinatura da portaria, Cláudia de Toledo explicou: “Meu ato não é no sentido de reivindicar protagonismo. É o registro de uma necessidade histórica e que deve ter todos nós como protagonistas”. O censo será mais uma ferramenta para o Sistema Nacional de Pós-Graduação e coexistirá com a Avaliação Quadrienal.
Legenda das imagens:
Banner e imagem dentro da matéria:
Montagem de uma imagem ilustrativa e um print da reunião
(Foto:
Divulgação
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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O Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) na Amazônia Legal é o tema da segunda edição da revista CAPES em Foco , lançada nesta segunda-feira, 06 de dezembro, pelo Ministério da Educação (MEC) e pela CAPES, na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. São 26 matérias com temas como integração da saúde e biodiversidade, modelo de gestão sustentável, agricultura e novas tecnologias para educação e novos programas de doutorado para a região.
Hamilton Mourão, vice-presidente da República, observa que “ao fomentar pesquisas voltadas aos problemas e às oportunidades que a região Amazônica apresenta, o PDPG na Amazônia Legal, promovido pela CAPES, se configura como mais uma importante ferramenta para a sociedade brasileira conhecer e se aprofundar nas principais questões que envolvem a região e somar esforços na sua preservação, proteção e desenvolvimento sustentável”. E continua: “Acredito que os resultados do PDPG trarão relevante contribuição na retenção de talentos, redução das desigualdades sociais e na aproximação do Norte do País, região historicamente isolada em termos de ciência, pesquisa e inovação, aos avanços promovidos no Centro-Sul”.
Milton Ribeiro, ministro da Educação, explica a razão de ser do programa. “O PDPG na Amazônia Legal tem como metas ajudar a desenvolver a pesquisa científica e a formação de pessoal de nível superior, diminuir as desigualdades regionais, criar novos núcleos de produção acadêmica e científica, e elevar o desempenho dos cursos de pós-graduação”, diz.
Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES, reitera o combate às desigualdades no País. “O desenvolvimento igualitário das regiões brasileiras afeta diretamente a vida das pessoas que nelas vivem. Foi com esse objetivo que a CAPES lançou o PDPG na Amazônia Legal, para fortalecer a pesquisa e a formação de recursos humanos”, afirma.
A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e engloba nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O Programa incentiva o desenvolvimento da pós-graduação em áreas estratégicas na região. Serão oferecidas 488 bolsas, sendo 130 para mestrado, 90 para doutorado e 268 para pós-doutorado. O investimento em cada projeto será de até R$627,2 mil, dos quais R$200 mil são destinados ao custeio.
As áreas estratégicas escolhidas foram Biotecnologia, Biodiversidade, Conservação e Recuperação Ambiental, Saúde Pública, Doenças Tropicais e Tecnologias para o Trabalho em Saúde, Combate e Prevenção Voltados ao Enfrentamento de Epidemias, Engenharias, Tecnologia de Informação e Comunicação, Clima, Energia e Recursos Hídricos, Produção Animal e Vegetal Sustentável, Diversidade Sociocultural, Sustentabilidade e Atividades Socioeconômicas.
Confira a segunda edição da Revista CAPES em Foco .
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1: Capa da Edição nº 2/2021 da Revista CAPES em Foco
(Foto: CCS/CAPES)
Imagem 2: Milton Ribeiro, ministro da Educação, posa com a Revista CAPES em Foco (Foto: Luis fontes MEC)
Imagem 3: Lançada nesta segunda-feira, 06 de dezembro, na 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
(Foto: CCS/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Guilherme Benitez é mestre, doutor e pesquisador de pós-doutorado em Engenharia de Produção, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele faz parte do Núcleo de Engenharia Organizacional, o NEO, no Programa de Pós-Graduação (PPG) em Engenharia de Produção, um PPG de excelência, com conceito 7 na CAPES, e cria produtos inteligentes, dentro do conceito de integração e conectividade.
Explique seu trabalho e os objetivos do projeto.
A minha linha de pesquisa reside em desenvolvimento de produtos a partir da Indústria 4.0. A Indústria 4.0 é a quarta revolução industrial que fala, principalmente, sobre como criar ambientes inteligentes a partir da gestão de dados, integração e conectividade de equipamentos, para que as organizações obtenham melhor performance, capacidade competitiva e de inovação.
Fale sobre a atuação do NEO.
O NEO atua em diferentes frentes de pesquisa. Por exemplo, a ‘Indústria 4.0, inovação, sustentabilidade e servitização’. Sempre buscamos colaborar com diferentes parceiros. Um dos principais pontos dessa colaboração é o que chamamos de modelo de hélice tripla, quando há o governo, academia e indústria colaborando em sinergia para o desenvolvimento de projetos. Um exemplo é a Câmara Brasileira da Indústria 4.0, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e Ministério da Economia (ME), com instituições governamentais, acadêmicas e da indústria, que buscam o desenvolvimento tecnológico, a partir da criação de chamadas e iniciativas para a Indústria 4.0.
Quais são os próximos passos para seu estudo?
Os próximos passos consistem em conseguirmos escalabilidade, a partir desses projetos conjuntos, e chegarmos em um nível de maturidade onde possamos ser consultores da Indústria 4.0 para qualquer agente do nosso País.
Como o seu trabalho pode contribuir para a sociedade?
Acredito que o nosso trabalho é fundamental para melhorar a qualidade de vida da nossa população, pois trabalhamos com a 4ª Revolução Industrial. Historicamente, sempre que ocorreu uma Revolução Industrial, foi um período de grandes ganhos para a sociedade, tanto na questão de novos empregos e diminuição da desigualdade social, como para maior educação e capacitação para a população.
Quando e qual a modalidade de bolsa você recebeu da CAPES?
Durante o meu período de mestrado e de doutorado recebi bolsa pelo Programa de Excelência da CAPES (
Proex
). Também fui beneficiado pelo Programa Institucional de Internacionalização (
PrInt
) para o meu período de doutoramento-sanduíche no exterior, na Universidade Politécnica de Milão, na Itália. Esses benefícios da CAPES foram fundamentais
para eu me manter em Porto Alegre e também realizar pesquisa qualificada em outro país.
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Imagem 1: Laboratório de Engenharia da UFRGS
(Foto: Arquivo pessoal)
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Guilherme Benitez foi beneficiário de bolsas dos programas Proex e PrInt, durante a sua pós-graduação
(Foto: Arquivo pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES
Os Diretores da CAPES vêm a público manifestar o reconhecimento do compromisso e do esforço empreendidos pela Presidência desta Instituição, na busca da resolução das questões atinentes à Avaliação Quadrienal 2017-2020. Por meio do diálogo contínuo e da articulação entre os diferentes Poderes e setores da Sociedade Civil, vitórias importantes foram alcançadas no decorrer do processo, entre elas, a suspensão da liminar que impedia a continuidade do processo avaliativo em curso. É certo que várias etapas ainda precisam ser vencidas, mas, para que a avaliação seja realizada com a qualidade requerida, faz-se necessário o envolvimento e o comprometimento de todos os atores, pois todos são de fundamental importância para a manutenção da qualidade e o aperfeiçoamento da pós-graduação brasileira.
Reiteramos que todas as diretorias, finalísticas e operacionais, se encontram em pleno funcionamento, alinhadas com os propósitos de atendimento ao interesse público, ao lado da presidente Cláudia Queda de Toledo, de modo a garantir a excelência dos serviços prestados, em especial nos programas de formação de professores da educação básica e de pós-graduação, no País e no exterior.
Anderson Lozi
Diretor de Gestão – DGES
Carlos Lenuzza
Diretor de Ensino à distância – DED, Diretor de Educação Básica – DEB
Flávio Camargo
Diretor de Avaliação – DAV
Lívia Palumbo
Diretora de Relações Internacionais – DRI
Milton Sampaio
Diretor de Tecnologia da Informação – DTI
Zena Martins
Diretora de Bolsas no País – DPB
Brasília, 13 de dezembro de 2021.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Cláudia Queda de Toledo, reuniu-se na quarta-feira, 19 de janeiro, com os novos coordenadores de cinco áreas de avaliação. Além das boas-vindas a presidente da CAPES deu uma breve explicação sobre o andamento da Avaliação Quadrienal 2017-2020 . O encontro ocorreu logo após o Conselho Superior da Fundação referendar os nomes em lista tríplice. A escolha da gestora seguiu para os primeiros colocados na votação da comunidade acadêmico-científica.
Os novos coordenadores são Carlos Henrique Monken (Astronomia/Física), Gherhardt Ribatski (Engenharias III), Lucia Albuquerque (Zootecnia e Recursos Pesqueiros), Nancy Garcia (Matemática/Probabilidade e Estatística) e Thiago Paixão (Química). Eles receberam o maior número de votos das áreas de avaliação e encabeçaram lista tríplice enviada à presidência da Fundação.
“É uma grande missão retomar essa Avaliação, mas contamos com a presença de vocês, novos coordenadores de áreas, para agir em nome da estabilização do sistema”, disse Cláudia de Toledo. “Já transmito, em nome da CAPES, que o Conselho Superior bateu palmas pela escolha de vocês, os mais votados”, continuou.
No encontro, a equipe técnica da Diretoria de Avaliação (DAV) da CAPES se pôs à disposição dos novos coordenadores e combinou um período para imersão do grupo. Participaram do encontro Sérgio Avellar, diretor-substituto de Avaliação, Fabiene Ferreira e Talita Oliveira, coordenadoras-gerais de Avaliação e Acompanhamento e de Atividades de Apoio à Pós-Graduação, respectivamente.
Sobre a Avaliação Quadrienal
A
Avaliação Quadrienal
é o principal controle de qualidade da pós-graduação brasileira. Nela, o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (
CTC-ES
), presidido pela Diretoria de Avaliação da CAPES, atribui notas de 1 a 7 para os programas de pós-graduação (PPG). Os PPG podem recorrer das decisões do CTC-ES junto à presidência da Fundação.
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Cláudia de Toledo, presidente da CAPES, deu as boas-vindas a cinco novos coordenadores de áreas de avaliação nesta quarta-feira, 19 de janeiro
(Foto: Divulgação)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A CAPES e a Comissão Fulbright lançaram nesta terça-feira, 25 de janeiro, o Edital nº 3/2022 , do Programa CAPES-Fulbright de Doutorado Pleno nos EUA , com período de inscrições até as 17h de 31 de março. Serão concedidas até 10 bolsas de doutorado, com valores anuais de até US$55 mil e duração máxima de seis anos, nas áreas de Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes.
Para concorrer a uma das vagas, é preciso acessar o sistema de inscrições da CAPES . O resultado preliminar está previsto para 31 de maio e a realização de entrevistas de 4 a 15 de julho. O resultado de admissão nas universidades americanas está previsto para 15 de abril de 2023. O início das atividades deve se dar entre agosto e dezembro.
Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES, destaca o novo edital como fruto do esforço para se manter os programas internacionais em meio à pandemia. “A internacionalização é chave para a ciência. Mesmo com as limitações das mobilidades acadêmicas internacionais, damos prosseguimento aos editais para que a pesquisa e a pós-graduação brasileiras não parem de evoluir”, afirmou.
O Programa CAPES-Fulbright de Doutorado Pleno nos EUA tem como objetivo a maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira, além da formação de profissionais de alto nível nos Estados Unidos.
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Logotipo da Comissão Fulbright
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A sede da CAPES recebeu, nesta quinta-feira, 14 de outubro, o Evento Marco Zero do programa Família e Políticas Públicas no Brasil . Durante o evento, em Brasília, foram apresentados os seis projetos selecionados no Edital nº 02/2021 , fruto de parceria entre a Fundação e a Secretaria Nacional da Família (SNF), do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH).
O evento foi transmitido pelo canal da CAPES no YouTube e contou com a participação dos ministros Milton Ribeiro, da Educação, e Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos. Ribeiro observou que o programa tem por objetivo “aproximar a ciência dos temas relativos à família”. Já Damares afirmou que “família é o maior e mais extraordinário projeto” e que é preciso “fortalecer os vínculos”.
Cada trabalho foi selecionado em uma área temática diferente: Políticas familiares, Dinâmica demográfica e família, Equilíbrio trabalho-família, Tecnologia e relações familiares, Saúde mental nas relações familiares, e Projeção econômica das famílias.
Uma das propostas, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), analisa o estado nutricional das famílias e a mortalidade materno-infantil. Outro trabalho, capitaneado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), estuda os padrões migratórios no Brasil e as transformações decorrentes desses movimentos desde os anos 1990.
Já o projeto da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ) propõe investigar medidas de promoção do equilíbrio entre o tempo de trabalho e de convívio com a família. Também pela FGV, na unidade de Brasília, há um projeto voltado para a projeção econômica das famílias.
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por sua vez, analisa a alfabetização digital das famílias brasileiras. Há, ainda, a proposta de construção de um mapa da violência contra crianças e adolescentes, da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
“É no reconhecimento dessas vulnerabilidades que se centra ou se deve centrar a colaboração da ciência”, disse Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES. Angela Gandra Martins, secretária Nacional da Família, destacou que o programa “fortalece o alicerce antes de colocar um telhado”, ao investir em pesquisas sobre políticas públicas no tema.
Foram concedidas 43 bolsas no âmbito do programa, sendo 21 de mestrado e 22 de pós-doutorado. O orçamento total é R$2.075.763,00, sendo R$ 237.363,00 para custeio e R$ 1.838.400,00 para bolsas. Os recursos são provenientes da CAPES e da SNF.
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Identidade visual utilizada no evento
(Foto: CCS/CAPES)
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Ministros (ao centro), presidente da CAPES (à esquerda) e a secretária Nacional da Família (à direita) discursaram na abertura do evento
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
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Cláudia de Toledo, presidente da CAPES, com representantes da Fundação e da Secretaria Nacional da Família responsáveis pelo programa
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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O Programa de Desenvolvimento Profissional de Professores Alfabetizadores em Portugal – Alfabetização Baseada na Ciência (ABC) está com inscrições abertas até o dia 20 de maio. Conforme o Edital nº 17/2022 , a parceria entre a CAPES e a Secretaria de Alfabetização (Sealf) do Ministério da Educação (MEC) oferece cem vagas para o aperfeiçoamento de professores das redes públicas de educação básica que trabalham com alfabetização.
Para participar, os interessados devem atualizar seus currículos na Plataforma CAPES de Educação Básica até 06 de maio. As candidaturas são feitas pelo Sistema de Inscrições da CAPES ( Sicapes ), até dia 20 do mesmo mês. Os professores têm até 06 de julho para concluir o curso on-line ABC e o resultado final será divulgado até o dia 10 de agosto. A viagem para Portugal deve ocorrer entre 28 e 30 de outubro.
O curso terá seis semanas de duração, carga de 240 horas, e acontecerá entre os meses de novembro e dezembro desse ano. As aulas, presenciais, serão dadas em parceria com a Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, naquela cidade. Já as atividades práticas e visitas às escolas serão acompanhadas pelo Centro de Investigação e Intervenção na Leitura (CiiL) do Instituto Politécnico do Porto (IPP).
Programa
A
ação
faz parte da parceria entre a CAPES e a Sealf, no âmbito do Programa Tempo de Aprender, Eixo I - Formação continuada de profissionais da alfabetização. Além disso, conta com a cooperação de duas instituições portuguesas: Universidade do Porto e Instituto Politécnico do Porto. O edital complementa outras iniciativas incentivadas pela CAPES: o Projeto ABC, curso
on-line
que conta com 245 mil inscritos, e a publicação dos Manuais ABC e ABC na Prática, disponíveis, gratuitamente, no
site
do MEC.
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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O curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC) teve seu segundo módulo lançado no dia 25 de janeiro, com o tema ‘As bases neurobiológicas da leitura’. Nessa etapa, entre outros assuntos, os cursistas estudarão sobre o cérebro humano, as relações entre neurociência e a leitura e marcadores neuronais do desenvolvimento.
Escrito pela professora Marta Martins, do Instituto Universitário de Lisboa ( ISTCE ), o capítulo apresenta noções básicas sobre o cérebro humano, seu funcionamento, os sistemas neuronais que suportam a leitura e as alterações associadas a défices leitores. Além disso, mostra as influências da genética nessas dificuldades e a contribuição das neurociências para as práticas educativas.
A pesquisadora acredita que “os achados neuronais, combinados com informações genética e familiar e dados comportamentais de competência pré-leitura relevantes podem facilitar a identificação e a intervenção precoce e preventiva no défice”. Para ela, esse processo permitirá não apenas melhorar a leitura das crianças, mas também a sua vivência escolar e familiar, além da própria dinâmica educativa.
Carlos Nadalim, secretário de Alfabetização do MEC e coordenador-geral do curso, aconselha a todos que têm acesso à capacitação, que “aproveitem a riqueza dos materiais” oferecidos. Ele lembra que o curso, com padrão internacional, é reflexo da “preocupação do governo federal com a formação de nossos profissionais da educação que atuam na alfabetização”.
Curso ABC
O curso Alfabetização Baseada na Ciência é uma ação do Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Secretaria de Alfabetização (Sealf). Com 180 mil vagas, o treinamento é voltado para alfabetizadores infantis e estudantes de licenciatura. As inscrições continuam abertas no Ambiente Virtual do MEC ( Avamec ).
A capacitação é parte do programa Tempo de Aprender e resultado da parceria internacional entre a CAPES, a Sealf, a Universidade Aberta de Portugal (UAB), o Instituto Politécnico do Porto e a Universidade do Porto .
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Marta Martins, do Instituto Universitário de Lisboa
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Carlos Nadalim, secretário de Alfabetização do MEC e coordenador-geral do curso
(Foto: Divulgação)
A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A pós-graduação stricto sensu brasileira cresceu 48,6% na última década, passando de 3.128 programas, em 2011, para 4.650, em 2020. A informação, que reúne cursos de mestrado e doutorado, foi divulgada por Benedito Aguiar, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), durante a Feira de Pós-Graduação da Universidade de São Paulo ( EXPO PG-USP ), nesta segunda-feira, 09.
Aguiar acredita que a formação de pesquisadores e profissionais qualificados “é fundamental para o desenvolvimento contínuo do conhecimento científico e tecnológico, assim como para o desenvolvimento econômico e social do País”. Ele lembrou que a CAPES, que em 2021 completa 70 anos, tem cumprido um importante papel no apoio à pós-graduação e defendeu que o Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) “precisa ampliar o protagonismo em relação às demandas e problemas da sociedade, para atendê-las, por meio da educação, ciência e tecnologia”.
O presidente da CAPES confia no potencial transformador da ciência e da tecnologia brasileiras, impulsionado pela pós-graduação, para diagnóstico e combate à COVID-19. Ele levanta a possibilidade de “uma conjunção de esforços, aproveitando as várias iniciativas já em andamento, para pensarmos em uma vacina nacional”. Como exemplo, Aguiar falou do Programa de Combate a Epidemias da CAPES , “uma amostra do potencial científico do SNPG e da capacidade de darmos uma resposta rápida à uma demanda emergente e importante para a nossa sociedade”.
O Programa conta com um investimento de R$200 milhões, ao longo de quatro anos, e a concessão de até 2.600 bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. A iniciativa foi implementada em duas dimensões: uma ação emergencial – que ofereceu 1.189 bolsas aos PPGs, logo no início da pandemia – e a ação estratégica focada na indução de temas de pesquisa específicos, com a seleção de 109 projetos que envolveram 55 instituições de ensino e pesquisa e 1.300 pesquisadores.
CAPES na USP
Atualmente, 544 instituições participam do SNPG, com 7.064 cursos. Entre estes, 487 são oferecidos pela USP. Benedito Aguiar mostrou que, em 2020, a CAPES concedeu 95.116 bolsas em programas institucionais e especiais e estratégicos. À USP, foram destinadas 8.374 bolsas, sendo 3.951 a programas de excelência, o que “mostra a grande dimensão desta universidade”. Quanto aos recursos de custeio, a CAPES investiu R$167 milhões, dos quais R$29,8 milhões na instituição.
Aguiar contou que, em 2020, a CAPES concedeu um total de 160.955 bolsas, entre Institucionais no País, Programas Especiais e Estratégicos, Mobilidade Internacional no País e no Exterior e Cursos de Graduação e Licenciatura. Ele frisou que, mesmo com a redução de 16% do orçamento da CAPES em 2020, não houve corte de bolsas e acredita que, novamente, não haverá neste ano.
A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A CAPES divulgou a relação das instituições de ensino superior (IES) que receberão pesquisadores brasileiros pelo Programa CAPES-Fulbright de Doutorado Pleno nos Estados Unidos (EUA). As informações complementam o processo seletivo do Edital nº 5/2021 e foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira, 24.
Os 15 brasileiros selecionados foram alocados em 13 IES que fazem parte da Carnegie List – uma seleção de universidades de alto desempenho em pesquisa. As bolsas terão duração de até seis anos, sendo três anos financiados pela CAPES e igual período pela instituição norte-americana.
O CAPES/Fulbright incentiva a formação de líderes que possam contribuir para a pesquisa brasileira e mundial, fortalecer as áreas do conhecimento em consolidação no País e ampliar o nível de colaboração e de publicações conjuntas entre pesquisadores que atuam no Brasil e no exterior. O Programa também facilita o acesso de pesquisadores brasileiros a universidades de excelência dos Estados Unidos e proporciona maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural do País.
As atividades devem ter início entre agosto e dezembro deste ano. Cada bolsista será apoiado financeiramente até US$ 55 mil anuais.
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Imagem dentro da matéria: Logotipo da Fulbright Brasil
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
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As instituições participantes do Programa Institucional de Doutorado-Sanduíche no Exterior ( PDSE ) devem fazer suas seleções internas até 13 de março. Os selecionados nesta etapa deverão apresentar as candidaturas no Sistema de Inscrições da CAPES ( Sicapes ) de 15 de março a 3 de abril (17h). Serão concedidas até 2.035 bolsas, com duração de seis a 10 meses, em um investimento que pode chegar a R$113,6 milhões.
Todas as seleções são regidas pelo Edital nº 44/2022 , mas seguirão de acordo com o plano de internacionalização de cada instituição. Estas terão de 10 a 17 de abril, até as 17 horas, para homologar as candidaturas, que serão analisadas pela CAPES a partir do dia 18. O início das atividades no exterior se dará entre setembro e novembro.
Dentre os requisitos para a participação estão a condição de brasileiro nato ou, se estrangeiro, possuir visto de estudante ou autorização de residência no Brasil. Além disso, o candidato não pode possuir título de doutor, deve estar matriculado em curso de doutorado, com nota igual ou superior a quatro e não estar em situação de inadimplência com a CAPES ou quaisquer órgãos da administração pública.
Sobre o Programa
O PDSE tem por objetivo complementar e aumentar as possibilidades de formação ofertadas no Brasil, expandindo a colaboração com cientistas do exterior, além de aumentar a visibilidade da produção científica do País e fortalecer os programas de pós-graduação brasileiros.
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Com o objetivo de estreitar a relação entre a ciência brasileira e a alemã, Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, recebeu a visita de Johannes Wessels, reitor da Universidade de Münster. Em reunião nesta quarta-feira, 08, representantes da Fundação e da instituição de ensino da Alemanha trataram, em Brasília, da parceria existente e de possíveis ações futuras de cooperação.
Atualmente, a CAPES mantém a parceria Programa Cátedra Brasil da Universidade de Münster , que está com inscrições abertas até o dia 28 de fevereiro, conforme o Edital 39/2022 . A ação pretende aumentar a cooperação acadêmica entre as instituições de ensino superior e centros de pesquisa brasileiros e estrangeiros, bem como de pesquisadores do Brasil e seus pares da instituição anfitriã.
Também participaram da reunião, Ing Bernd Hellingrath, Anja Grecko Lorenz, Laura Redondo e Nobert Robers, representando a Universidade de Münster, Idelazil Talhavini, diretora substituta de Relações Internacionais da CAPES, e o professor Rui Oppermann, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
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Representantes da CAPES e da Universidade de Münster trataram, de parceria existente e de possíveis ações futuras de cooperação
(Foto:
William Santos - CGCOM/CAPES
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Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, recebeu a visita de Johannes Wessels, reitor da Universidade de Münster
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William Santos - CGCOM/CAPES
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(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Os estudantes brasileiros já podem se inscrever no programa de bolsas Stipendium Hungaricum do governo húngaro, que, no Brasil, é realizado em parceria com Ministério da Educação (MEC). O objetivo da iniciativa é estimular a mobilidade acadêmica internacional para IES da Hungria em cursos de nível superior.
As inscrições vão até 15 de janeiro de 2022. Podem participar os interessados em realizar os cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado, na modalidade plena ou sanduíche.
Aos selecionados, é concedida bolsa no valor de 120 euros mensais para graduação e mestrado e de 390 a 500 euros mensais para alunos de doutorados. Os benefícios compreendem, ainda, a isenção de pagamento da anuidade escolar e a gratuidade da acomodação, podendo o estudante escolher entre alojamentos ou recursos para o custeio de hospedagem.
Os participantes terão direito ao seguro médico. A Hungria informa que os recursos financeiros fazem parte de um conjunto de benefícios oferecidos aos candidatos selecionados, podendo não cobrir todos os gastos dos alunos.
Os critérios de seleção e os documentos necessários constam do edital de convocação que pode ser acessado no site oficial www.stipendiumhungaricum.hu . As inscrições devem ser feitas no https://apply.stipendiumhungaricum.hu/ , que redirecionará para o sistema de inscrições da CAPES - inscricao.capes.gov.br .
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Com o uso de nanotecnologia, Maíra Pereira apresentou uma alternativa para o tratamento da hidradenite supurativa, uma doença inflamatória crônica da pele. O trabalho, selecionado pelo Prêmio CAPES de Tese 2021 na área de Medicina 2, foi desenvolvido no Laboratório de Tecnologia de Medicamentos, Alimentos e Cosméticos (LTMAC), junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade de Brasília (UnB), sob orientação do professor Guilherme Gelfuso.
Os nanossistemas mostraram redução de taxas de liberação dos fármacos quanto ao controle e aumento da retenção na área afetada pela doença. A hidradenite supurativa atinge, principalmente, regiões que contêm folículos pilosos, como axilas e virilhas. Com o direcionamento da medicação para o local de ação e o prolongamento de sua atuação, “a pesquisa abre espaço para um tratamento diferente do disponível nos protocolos e no mercado”, explica a pesquisadora.
Farmacêutica, especialista em análises clínicas e doutora em Ciências da Saúde, Maíra lembra que esse é um estudo inicial sobre o tratamento da doença, mas espera que seu trabalho “possa servir de impulso para novos desenvolvimentos nessa área e incentivo a outros estudantes”. A premiada ficou surpresa com a seleção e reconhece “o grande número de bons trabalhos que são feitos anualmente em todo o País, em várias grandes universidades, principalmente na área de Medicina II”.
Conheça a tese .
Prêmio CAPES de Tese
A iniciativa reconhece as melhores teses de doutorado em cada uma das áreas do conhecimento, que levam à seleção do Grande Prêmio, oferecido ao trabalho de maior destaque nas grandes áreas de Ciências da Vida, Humanidades e Exatas. Entre os critérios de escolha estão a originalidade, o caráter inovador do trabalho e sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social. Os prêmios vão desde o apoio à participação em eventos científicos, a bolsas de estudo internacionais.
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Maíra Pereira desenvolveu o estudo no Laboratório de Tecnologia de Medicamentos, Alimentos e Cosméticos, na UnB
(Foto: Arquivo pessoal
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A pesquisadora é farmacêutica, especialista em análises clínicas e doutora em Ciências da Saúde
(Foto: Arquivo pessoal
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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O encontro Nacional dos Programas Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica ( Parfor ) foi marcado por participação ativa das Instituições de Ensino Superior (IES), dos polos dos Programas e por representantes municipais e estaduais de Educação de todo o País. O evento teve início no dia 26 de novembro e terminou hoje, 03/12, com transmissão ao vivo pelo YouTube.
A iniciativa envolveu debates e teve como objetivo discutir a melhoria e a continuidade dos programas de formação de professores na formulação de editais. Além disso, o trabalho colaborativo e transparente tratou dos parâmetros para oferta de vagas e concessão de bolsas, além de perceber demandas locais como importantes alicerces para o desenvolvimento de políticas públicas mais assertivas para este público.
Carlos Cezar Modernel Lenuzza, diretor de Educação a Distância e de Formação de Professores da Educação Básica (CAPES) destacou o sistema UAB como a principal política pública na formação inicial de professores, e o Parfor na continuada. “Nós temos mais de dois milhões de professores, na ativa, da educação básica no Brasil. O formador do formador é o professor da Educação Básica. Precisamos intervir na qualificação dessas formações. Estamos falando de inovação, tecnologia e do movimento interdisciplinar”, pontua.
Lenuzza explica ainda que as contribuições propostas durante as mesas temáticas serão levadas em consideração. “Tivemos nove mesas de debates das mais diferentes temáticas. Agora podemos apresentar correções, atributos contributivos que possam melhorar esses editais”, esclareceu.
O encontro contou com a participação de Marilza Machado Gomes Regattieri, diretora de Políticas e Regulação da Educação Profissional e Tecnológica (DPR/CAPES) e Maria da Glória Duarte Ferro, coordenadora-geral do Parfor na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ambas falaram sobre as parcerias da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) junto à UAB e sobre a ressignificação da prática docente por meio do Parfor.
Ainda foram apresentados debates sobre cenários, desafios, avaliações dos Programas UAB e Pafor, além de temas como o Ciência é 10! e o Programa Nacional de Formação em Administração Pública (PNAP).
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Banner: Banner do encontro (Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 1: Representantes da CAPES, PARFOR/UNEB e PARFOR/UNISC durante o encontro
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
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A segunda etapa aconteceu em Brasília, na sede da Fundação
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
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Carlos Lenuzza, diretor de Educação a Distância e de Formação de Professores da Educação Básica (CAPES) e participantes do encontro
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
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Documentos históricos da CAPES já estão disponíveis ao público pela ferramenta Access to Memory ( AtoM ). Na primeira fase, foi digitalizada uma série documental com Boletins Informativos, que mostram o desenvolvimento das ações da Agência, desde seu período como Campanha (1951 – 1964), até março de 1972, quando saiu a última edição do informativo.
Os arquivos acumulados ao longo dos 70 anos da Fundação contam sua trajetória de contribuição para a ciência, a pesquisa e o ensino superior no Brasil. A digitalização do acervo é parte de um amplo projeto de organização e descrição dos materiais guardados no Arquivo Central da CAPES. O trabalho ocorre em etapas que correspondem a importantes marcos na estruturação da Fundação e na sua legislação.
Conforme o trabalho de organização e descrição documental for avançando, mais documentos serão oferecidos ao público, respeitando os limites legais relativos ao conteúdo –observância a direitos autorais. A consulta ao material permanente ou histórico é aberta, e pode ser feita em memoria.capes.gov.br .
Legenda das imagens:
Banner: Esse trabalho é parte de um amplo projeto que envolve os materiais guardados no Arquivo Central da CAPES
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 1:
Nessa primeira fase, foram digitalizados e disponibilizadas Boletins Informativos históricos
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 2: O trabalho é organizado e mantido pela Coordenação de Gestão de Documentos da CAPES
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Quem visitar a 18ª a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia ( SNCT ), em Brasília, poderá encontrar bolsistas e ex-bolsistas da CAPES em diversos estandes. Nossa reportagem conversou com alguns deles, que ressaltaram a relevância da exposição para a popularização da ciência.
Leda Sampson foi bolsista CAPES de 2003 a 2007, quando cursou seu doutorado em Astronomia, integralmente, na Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Hoje servidora do MCTI, Leda atua no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), como coordenadora do Canal Ciência, o serviço de divulgação científica do Ibict.
“A bolsa da CAPES me proporcionou uma experiência incrível, tanto acadêmica quanto pessoalmente, e foi fundamental na minha construção profissional”, conta Sampson. E explica que a SNCT permite mostrar para a sociedade que a ciência é acessível a todos: “quanto mais a gente conseguir transpor essa linguagem técnica e acadêmica e deixá-la acessível, mais as pessoas vão se interessar e querer participar”.
A acessibilidade que a SNCT promove também foi destacada pelo físico Eloi Benicio, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF): “a gente consegue alcançar diversos públicos, de maneira muito simples, e observar que eles percebem que a Física não é tão complicada”. Natural do Acre, Eloi foi bolsista da CAPES durante seu mestrado em Física, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
Marjorie Ramos é bolsista do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial Sustentável, na Universidade Federal do Paraná (UFPR), pelo Programa Demanda Social da CAPES. Ela conta que sua permanência na pesquisa só foi possível por causa da bolsa, que permitiu que tivesse “um vínculo exclusivo com o programa de pós-graduação”. Atuando na SNCT pelo Programa Laboratório Móvel de Educação, com o Projeto Zika Bus, Marjorie comemora a possibilidade de interagir e “compartilhar experiências com outros projetos desenvolvidos no Brasil”.
Sobre o evento
Este ano, a SNCT traz o tema ‘A transversalidade da ciência, da tecnologia e das inovações para o planeta’. A exposição, promovida pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), acontece na capital federal até o dia 10 de dezembro, no pavilhão de exposições do Parque da Cidade.
Legenda das imagens:
Banner: Banner do estande da CAPES na SNCT (Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 1: Leda Sampson, servidora do MCTI, foi bolsista CAPES durante o seu doutorado na Universidade de Cambridge, no Reino Unido.
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 2:
Eloi Benicio, natural do Acre, foi bolsista CAPES durante o seu mestrado na PUC-RJ
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 3:
Marjorie Ramos é bolsista CAPES de doutorado na UFPR
(Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES
A CAPES vai apoiar 156 programas de pós-graduação de 13 instituições acadêmicas estaduais, comunitárias e federais, em nove cidades catarinenses. A iniciativa se deu a partir de um acordo de cooperação técnica celebrado entre a Fapesc e a CAPES, no âmbito do PDPG – Parcerias Estratégicas nos Estados , e inclui a distribuição de 127 bolsas de mestrado, 30 de doutorado e cinco de pós-doutorado.
“ Quando fomos desafiados pela CAPES a desenvolver uma parceria para identificar as áreas prioritárias dentro do nosso ecossistema de ciência, tecnologia e inovação, buscamos entender quais eram as nossas necessidades”, explicou o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina, Fábio Zabot Holthausen . O gestor afirmou que, “ a união de forças entre a CAPES e a Fapesc pode ser instrumento fundamental para viabilizar soluções de problemas sociais, a partir d usados para financiar bolsas de pós-doutorado durante 12 meses, bolsasa ciência, da tecnologia e da inovação”.
O acordo envolverá quase R$ 9 milhões de reais. A CAPES aportará R$4.755.600,00 e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina entrará com a contrapartida de R$ 4.034.400,00. Os recursos serão de mestrado ao longo de 24 meses e bolsas de doutorado em um prazo máximo de 36 meses, além do custeio das pesquisas.
PDPG – Parcerias Estratégicas nos Estados
O PDPG – Parcerias Estratégicas nos Estados oferecerá 1.775 bolsas para a formação de pessoal qualificado e desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do País. Em parceria com as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs), a iniciativa pretende fortalecer programas de pós-Graduação (PPG) criados a partir de 2013 e que passaram por apenas um processo avaliativo da CAPES.
O Programa prevê a concessão de benefícios e pagamento de auxílios financeiros pela CAPES. As FAP, por sua vez, além de oferecerem bolsas, darão uma contrapartida que deverá ser, prioritariamente, em valores que correspondam a um percentual mínimo do total financiado pela Coordenação. A meta da CAPES é contribuir de forma significativa para o desenvolvimento regional, reduzindo assimetrias, e permitindo o fortalecimento de potencialidades específicas de cada estado.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1: Prédio da
Fundação de Amparo à Pesquisa de Santa Catarina - FAPESC
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
Fábio
Zabot Holthausen, presidente da FAPESC
(Foto: Arquivo pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES
No dia 28 de novembro, às 14h, a Diretoria de Educação a Distância (DED) realizará novo encontro virtual para esclarecer dúvidas sobre o edital nº 25/2023 e passar mais informações relativas ao Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB). A iniciativa é voltada a instituições públicas integrantes do Programa e será realizada por meio da ferramenta Microsoft Teams, cujo link foi enviado para os e-mails das Coordenações UAB cadastradas.
Na reunião, a CAPES fará um detalhamento do processo de análise das solicitações de entrada de novos polos UAB e dará orientações sobre o processo de articulação dos cursos entre as instituições e os Polos UAB, entre outros esclarecimentos.
O edital abre 290 mil novas vagas em cursos de graduação e especialização, que serão ofertadas na modalidade Educação a Distância (EaD) pelas instituições públicas integrantes do Programa. As vagas são direcionadas à oferta de cursos de licenciatura, bacharelado, tecnológico e especialização lato sensu, que devem ter início a partir do 2º semestre de 2024.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES
A CAPES e o Ministério da Educação da Argentina assinaram na quinta-feira, 22, um Acordo de Cooperação para intercâmbio de pesquisadores entre instituições de ensino superior dos dois países. Serão mais de R$ 62 milhões em apoio a de ensino e pesquisa no âmbito da pós-graduação, em diferentes áreas do conhecimento.
O Acordo e o Plano de trabalho são válidos por cinco anos, podendo ser renovados. Para o desenvolvimento das ações, pelo menos uma instituição de ensino superior brasileira e uma instituição universitária argentina deverão estar envolvidas. Os editais serão lançados a cada dois anos e estima-se o apoio de até 15 projetos em cada um.
A CAPES financiará missões de trabalho e de estudo. Recursos de manutenção, como compra de material necessário para o funcionamento do projeto e pagamento de fornecedores, também serão assegurados. A duração das bolsas na modalidade doutorado-sanduíche será de seis a dez meses, e na de pós-doutorado, de três a dez meses.
Assinatura
A assinatura do acordo bilateral aconteceu durante a Reunião de Ministros de Educação (RME), instância superior do Setor Educacional do Mercosul. Estiveram presentes ministros de Educação do bloco e autoridades de estados-membros do Mercosul - Argentina, Brasil, Paraguai, e Uruguai - e do Chile, país associado. O encontro ocorreu na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Na próxima terça-feira, 5 de dezembro, a CAPES promove seminário em comemoração aos 23 anos do Portal de Periódicos, que é a principal plataforma brasileira de acesso gratuito a informações científicas. O evento, intitulado VI Seminário: Consolidando caminhos – O Portal de Periódicos e a comunicação científica para o Brasil, terá início às 10 horas, na sede da Fundação, em Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal da CAPES no YouTube.
O seminário terá a presença de dirigentes da Coordenação, representantes de instituições parceiras do Portal de Periódicos e pesquisadores em comunicação científica, e será aberto por Mercedes Bustamante, presidente da CAPES. Durante o evento, também será entregue o Prêmio CAPES Elsevier 2023. Em sua quinta edição, a láurea será concedida a 13 instituições brasileiras, pela contribuição aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU).
Criado em 2000, o Portal de Periódicos tem a participação de 446 instituições de ensino e pesquisa, o que representa um potencial de mais de 6 milhões de usuários, entre professores, pesquisadores, funcionários e estudantes, com acesso ao melhor da produção científica internacional. A plataforma, que é um dos maiores acervos científicos virtuais do mundo, tem contribuído para o fortalecimento da pós-graduação no País e integração da comunidade científica brasileira, ao democratizar o acesso a dados e artigos científicos internacionais.
SERVIÇO
Seminário: 23 anos do Portal de Periódicos da CAPES
Data: 5 de dezembro (terça-feira)
Horário: 10 horas
Local: Auditório da CAPES no Ed. Sede, em Brasília
Transmissão ao vivo pelo canal da CAPES no YouTube
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Termina na sexta-feira, 8, o prazo para envio de propostas de ações de extensão da pós-graduação, referente ao Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação (Proext-PG). Os projetos vão contribuir para a elaboração de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável, à qualidade de vida, ao fortalecimento da democracia e à redução das assimetrias no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG) e outras áreas.
Serão atendidas até 190 instituições federais de ensino superior (IES) estaduais, municipais, comunitárias e privadas sem fins lucrativos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste com pelo menos dois Programas de Pós-Graduação (PPG) em funcionamento. Para as localizadas nas regiões Sul e Sudeste é exigido, no mínimo, quatro PPG. Além delas, podem participar IES da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica com, pelo menos, dois PPG.
As IES participantes receberão recursos de custeio de R$ 63 milhões e bolsas de estudo para alunos, professores e pesquisadores, cuja seleção se dará por edital específico. A implementação vai de dezembro de 2023 a março de 2024 e os projetos terão vigência de 36 meses, a contar da data de publicação no Diário Oficial da União (DOU). O formulário de submissão da proposta deve ser feito pelo sistema Linha Direta (https://linhadireta.capes.gov.br/) ou pelo e-mail: proext-pg@capes.gov.br.
Proext-PG:
O Programa de Extensão da Educação Superior na Pós-Graduação é realizado pela CAPES e pela Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (Sesu/MEC). O Proext-PG fortalece atividades de extensão no âmbito da pós-graduação a partir de ações integradas de ensino, pesquisa e extensão. O Programa tem como meta subsidiar os gestores públicos na elaboração das políticas públicas socialmente relevantes.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Uma batalha contra protozoários é travada por duas bolsistas da CAPES no doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). No laboratório de Patologia Molecular, as médicas veterinárias estudam formas de combater esses microrganismos parasitas que podem causar graves doenças aos seres humanos.
Elaine Silva analisa o comportamento do Toxoplasma gondii em moluscos como ostras e sururus, na costa leste do Maranhão. A espécie provoca infecções e é transmitida por meio dos alimentos. “O trabalho, que está em fase de coleta de material, envolve a pesquisa da diversidade genética do protozoário que infecta os mariscos, que são bastante consumidos na região e funcionam como veiculadores de doenças, ao serem ingeridos in natura ”, explica a pesquisadora.
Já os caprinos e ovinos são acompanhados na pesquisa de Thaliane França, que busca uma forma de defender o rebanho do Trypanossoma vivax, protozoário que afeta a saúde dos animais e acarreta perdas para os produtores. “Aqui no nosso estado, não temos um levantamento com caprinos e ovinos. Essa pesquisa vai beneficiar diretamente o produtor, na detecção do parasita e no auxílio ao diagnóstico, para o correto tratamento do rebanho”, enfatiza.
Os estudos dos pesquisadores da UEMA com protozoários têm se tornado referência para a saúde no estado. “O objetivo é contribuir com a política de saúde”, argumenta a coordenadora do Programa de Pós-Graduação da Ciência Animal, Andréa Costa. Ela destaca o trabalho com o Tripanossoma cruzi , transmitido pelo inseto “barbeiro” e causador da Doença de Chagas, que será apresentado à Vigilância Sanitária da capital maranhense. “Fizemos a pesquisa em cães domiciliares aqui mesmo em São Luís, e conseguimos comprovar a presença da doença nos animais, o que, brevemente, pode chegar ao ser humano”, alerta.
Bolsas da CAPES
Elaine Silva afirma que a bolsa da CAPES é de extrema relevância para sua fixação no programa de pós-graduação. “São todos os custos de dedicação exclusiva aos estudos e, principalmente, os gastos relacionados à compra de material e logística, das nossas idas a campo para fazer a coleta do material”, justifica.
A dedicação exclusiva também é apontada por Thaliane França como uma das principais vantagens da bolsa da CAPES. “Atuo no laboratório, participo de grupos de pesquisa e auxilio alunos. Não preciso estar em outros trabalhos, pois tenho o recurso da bolsa”.
Legenda das imagens:
Banner: Equipe em laboratório (Foto: Alexandre Lage CCS/CAPES)
Imagem 1: Elaine Silva analisa o comportamento do Toxoplasma gondii em moluscos, como ostras e sururus (Foto: Alexandre Lage CCS/CAPES)
Imagem 2: Thaliane França tenta defender caprinos e ovinos do Trypanossa vivax (Foto: Alexandre Lage CCS/CAPES)
Imagem 3: Andréa Costa é coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal da Uema (Foto: Alexandre Lage CCS/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Victor Bolsanelli Cioffi é graduado em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), e em Biologia Celular e Molecular pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, em Portugal, onde estudou bom bolsa da CAPES. Atualmente cursando o doutorado, é mais uma vez bolsista da Fundação, no Programa de Pós-graduação em Microbiologia da Universidade de São Paulo (USP), no qual trabalha para desenvolver uma plataforma vacinal de combate à COVID-19 e outras doenças virais.
Fale sobre sua formação.
Iniciei minha formação acadêmica me graduando em Ciências Biológicas e, em seguida, realizei minha segunda graduação em Biologia Celular e Molecular, em um intercâmbio com bolsa CAPES. Voltando ao Brasil, iniciei meu mestrado em Microbiologia. Como tinha um projeto amplo e promissor, solicitei mudança de nível para o doutorado, o que foi aceito. Hoje curso doutorado no Instituto de Ciências Biomédicas da USP. E aplico o conhecimento adquirido em etapas anteriores para realizar o desenvolvimento de uma plataforma vacinal contra a COVID-19.
Fale sobre esse trabalho de combate ao coronavírus.
Meu projeto se propõe a desenvolver uma plataforma vacinal inovadora. Após os testes iniciais, ela se mostrou promissora e pode ser utilizada para outras infecções virais, tornando a tecnologia ainda mais importante. Em breve poderá ser uma ferramenta a ser utilizada para melhorar a saúde pública, no Brasil e no mundo.
Explique um pouco mais sobre essa plataforma.
Digo que é uma plataforma inovadora porque apresenta uma estrutura capaz de manter pequenos fragmentos do vírus e apresentar esses pedacinhos para as células do sistema imunológico. Assim, os anticorpos gerados, além de serem mais específicos, apresentam maior eficácia na neutralização viral, que é a capacidade do anticorpo de impedir que o vírus infecte a célula. Além do SARS-CoV-2 (o coronavírus causador da COVID-19), fragmentos de outros vírus podem ser utilizados nesta plataforma para, assim, pelo mesmo mecanismo, garantir a produção de anticorpos capazes de neutralizar o agente infectante.
Quais os impactos do seu trabalho na sociedade, nacional e internacionalmente?
Com a pandemia, ficou patente a urgência de novas tecnologias vacinais. Nosso grupo desenvolveu uma nova plataforma, que pode ir além da COVID-19 e funcionar para diversos outros vírus. Estamos em fase final de publicação de um artigo sobre esse trabalho. Com o uso dessa nova ferramenta, a comunidade científica brasileira e mundial poderá aperfeiçoar ainda mais a tecnologia, garantindo a melhoria da saúde pública em todo o mundo.
Qual a importância da CAPES para sua trajetória acadêmica?
Já tínhamos a ideia e possuíamos o conhecimento. Com o
Programa de Combate a Epidemias
da CAPES, foi possível colocar esse plano em prática, não apenas pelo financiamento, mas por todo suporte e divulgação do trabalho. Além disso, minha atuação no Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biomédicas da USP é viabilizada por uma bolsa da CAPES. É onde atuo e realizo todos os testes diários para melhorar os resultados da pesquisa e ter novas ferramentas para o avanço científico no Brasil.
O que pretende para a carreira científica no futuro?
Depois de finalizar o doutorado, quero empreender junto à universidade para desenvolver
startups
na área científica, com o intuito de produzir novas ferramentas e plataformas para diversas patologias, no ramo de vacinas e diagnóstico, além de gerar empregos para os cientistas.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1:
O pesquisador atua no combate à COVID-19, desenvolvendo uma plataforma vacinal
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
Victor Bolsanelli é bolsista de doutorado da CAPES em Microbiologia na USP
(Foto: Arquivo pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES
O agronegócio é uma das vocações de Goiás. A agricultura e a pecuária são foco de atenção do estado, que as escolheu como alvo de fomento por meio do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados . A CAPES concederá 92 bolsas — 40 de mestrado, 40 de doutorado e 12 de pós-doutorado — em quatro projetos voltados para a área, em um investimento superior a R$ 5 milhões.
Os pesquisadores, em 20 programas de três instituições, têm por objetivo aliar temas como segurança alimentar, meio-ambiente e aumento de produtividade. “Queremos ser, além de um estado referência em produtos básicos, de commodities , evoluir em produtos de valor agregado. Por meio da pesquisa, a ideia é desenvolver tecnologia de ponta e assegurar a distribuição de alimentos, fazendo isso de forma ambientalmente sustentável”, explica Robson Domingos Vieira, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg).
Os projetos envolvem o desenvolvimento da pecuária em menores espaços, de forma mais sustentável e produtiva. Também será feito um mapeamento dos melhores locais para plantar cana-de-açúcar e facilitar a logística da indústria de álcool. Há, ainda, trabalhos voltados para a substituição de pesticidas e outros agentes químicos por bioinsumos como bactérias, insetos ou plantas.
A contrapartida da Fapeg é de R$ 1,5 milhão. Os recursos são de custeio e devem ser utilizados na manutenção dos projetos, como, por exemplo, na compra de insumos e no financiamento de viagens.
Legenda das imagens:
Banner: Imagem ilustrativa (Foto: iStock/FOTOKOSTIC)
Imagem 1: Logotipo do Programa de Desenvolvimento da Pós-graduação nos Estados (Foto: CCS/CAPES)
Imagem 2:
Robson Domingos Vieira é presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás -Fapeg
(Foto: Divulgação Fapeg.gov)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A educação superior voltada ao voluntariado. Assim pode ser definida a formação de Evlyn Rodrigues Oliveira , pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Graduada em Psicologia e mestre em Psicologia Social pela mesma instituição, a carioca recebe bolsa de doutorado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para dar prosseguimento à sua pesquisa.
Fale um pouco sobre seu trabalho.
O objetivo da minha tese de doutorado é identificar quais são os fatores que interferem na permanência, ou desistência, de um trabalho voluntário. Estão sendo investigadas tanto as variáveis disposicionais, centradas em aspectos pessoais do voluntário, como traços de personalidade e habilidades, como organizacionais – pautadas na relação organização-voluntários – como comprometimento organizacional, relações interpessoais e a gestão de atividades.
Para isso, dois estudos estão em desenvolvimento: um quantitativo, com aplicação de questionários científicos, e outro qualitativo, no qual realizo entrevistas. Ambos incluem voluntários e ex-voluntários. A demanda por essa pesquisa surgiu a partir do relato frequente de dirigentes e voluntários de diferentes instituições que lidavam com a mesma dificuldade: a elevada taxa de abandono do voluntariado, o que compromete a execução de atividades com relevância social. Conhecer o que contribui positiva ou negativamente para a permanência como um voluntário é o primeiro passo para futuras intervenções.
Como surgiu o interesse pelo tema?
Vem da minha vida pessoal, desde a infância. Minha família sempre participou de campanhas de doações de agasalhos, alimentos e brinquedos. Esse interesse começou a ganhar rigor científico quando comecei a graduação de Psicologia e ingressei no grupo de pesquisa sobre empatia coordenado pela doutora
Eliane Falcone
. Ela é uma especialista que estuda o tema há anos e é uma grande referência. Tornou-se minha orientadora. Nos diferentes estudos desenvolvidos, os resultados revelavam os positivos efeitos pessoais e interpessoais da habilidade empática.
Começou a pesquisar sobre voluntariado na graduação?
Sempre gostei de ler sobre os aspectos humanos que nos fazem ter esperança por dias melhores e uma sociedade mais altruísta. Com todo o apoio da minha orientadora, pude transformar esse interesse pessoal em pesquisas sobre o voluntariado. A primeira foi na minha monografia (
leia aqui
), quando comparei os níveis de empatia e bem-estar em dois grupos: quem realizava trabalho voluntário e quem nunca realizou.
Os voluntários apresentaram níveis significativamente maiores de empatia e bem-estar. Por se tratar de um estudo correlacional, não era possível atribuir causalidade e afirmar se a prática de um trabalho voluntário aumentava os níveis de empatia e bem-estar, se pessoas mais empáticas e que experimentam mais bem-estar tendem a ser voluntárias, ou se ambas as hipóteses são verdadeiras. Esse ponto foi crucial para o desenvolvimento do estudo seguinte.
O mestrado foi, então, um passo além.
Exato. O estudo do mestrado permitiu avaliar o impacto do voluntariado para os próprios voluntários. Sessenta e seis participantes tinham em comum o desejo de ingressar em um trabalho voluntário. Eles foram separados em dois grupos com 33 participantes cada: experimental (iriam se tornar voluntários) e controle (durante o período da pesquisa não realizariam nenhum trabalho voluntário). Ambos preencheram questionários sobre empatia, autoestima e bem-estar. Os voluntários atuaram, por três meses, na Casa Ronald McDonald, que auxilia crianças e adolescentes com câncer que possuem dificuldades para arcar com todos os custos e necessidades ao longo tratamento, ou na organização não-governamental Sonhar Acordado, na qual buscam levar alegria e apoio a crianças e adolescentes enfermos ou em um cenário de vulnerabilidades social.
Após três meses, os participantes do grupo experimental e controle responderam novamente os três questionários. As análises estatísticas revelaram que não ocorreu diferença significativa nos níveis de empatia, autoestima e bem-estar no pré e pós-teste entre os participantes que não realizaram um trabalho voluntário. No entanto, aqueles que realizaram o voluntariado apresentaram aumento significativo nos níveis de empatia, autoestima e bem-estar. Esses resultados ( leia a dissertação aqui ) apresentaram evidências empíricas de que ao auxiliar outras pessoas é possível haurir efeitos positivos para si, confirmando cientificamente o ditado popular de que “fazer o bem, faz bem”. Cabe ressaltar que 100% dos participantes responderam que continuariam no voluntariado ao término da pesquisa.
E o doutorado, portanto, quer ver o que faria as pessoas permanecerem, já que há essa vontade?
Sim. Apesar desse resultado bastante positivo, diversas instituições citam problemas de desistência. O objetivo é investigar o que leva as pessoas a continuar ou desistir para que esse conhecimento possa ser usado para auxiliar na manutenção de voluntários e nos efeitos positivos, tanto para quem recebe a ajuda como para quem fornece. Para esse trabalho, comecei a receber bolsa da CAPES em abril, fonte de renda que me permite dedicação máxima à atuação acadêmica.
Qual o impacto que vê para o Brasil? E vê potencial lá para fora?
O voluntariado ganhou maior notoriedade neste ano. Muitas pessoas conseguiram alimentos e recursos durante a pandemia por meio do trabalho voluntário. Em um período de fechamento de comércio e isolamento social, as doações foram muito importantes. Estamos elaborando o artigo da pesquisa do mestrado em inglês. Estudos brasileiros e o tema do voluntariado podem ter impacto internacional e somar com pesquisas de outros países. O tema ainda engatinha no Brasil. Esperamos poder incentivar pessoas a se aproximarem do tema e da prática.
Em paralelo à pesquisa, toca outros projetos?
Participo de quatro. Dois grupos de pesquisa, um sobre empatia e outro sobre ansiedade, que são coordenados pela doutora Eliana Falcone e a Liga Acadêmica de Terapia Cognitivo-Comportamental (LATCC), coordenado pela doutora Angela Oliva , na qual colocamos a produção acadêmica com uma linguagem acessível para levar conhecimentos à população. Na pandemia, temos feito cartilhas digitais sobre saúde mental . Por fim, dou supervisão em terapia cognitivo-comportamental a estagiários em Psicologia, que realizam atendimentos clínicos no serviço de Psicologia aplicada (SPA-UERJ). Todas essas experiências me ajudam a crescer pessoal e profissionalmente e espero que todo esse trabalho ajude no desenvolvimento desse olhar para o outro, ainda mais importante no contexto atual.
Leia outros artigos da pesquisadora:
Fatores motivacionais, cognitivos, emocionais e os efeitos relacionados ao voluntariado (2019)
Relação entre apoio social e bem-estar subjetivo em idosos: revisão sistemática (2017)
A contratransferência na Terapia Cognitivo-Comportamental: uma revisão da literatura brasileira (2017)
Construção e validade de conteúdo da Escala Cognitiva de Ansiedade em adultos (2016)
Livro publicado:
Calçando os sapatos do outro: descobrindo os caminhos da empatia
Legenda das imagens:
Imagem 1:
A pesquisadora Evlyn Rodrigues durante palestra sobre voluntariado, tema sobre o qual tem se debruçado durante toda a educação superior
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
Evlyn Rodrigues é doutoranda e bolsista pela CAPES na Uerj, onde pesquisa quais fatores influenciam na permanência ou desistência de um trabalhador voluntário
(Foto: Arquivo pessoal)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES
A CAPES publicou na quinta-feira, 31 de março, no Diário Oficial da União (DOU), a alteração no Resultado Final do Programa Leitorado , iniciativa que oferece a pesquisadores brasileiros a possibilidade de serem leitores em universidades no exterior. O documento mantém os selecionados para as Universidades Hebraica de Jerusalém (Israel), de Pequim (China) e Jawaharlal Nehru (Índia) e anuncia a substituição de candidatos na Universidade de Chicago (EUA) e na Universidade de Aichi (Japão). A Universidade do Líbano (Líbano) não selecionou ninguém e a Universidade de Copenhague, na Dinamarca, anunciará o seu leitor no segundo semestre.
Os interessados podem conferir os resultados preliminar e final, além da alteração deste último, na página do programa . Os países que receberão os leitores brasileiros são Alemanha, Bélgica, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, Guiana Francesa, Guiné Equatorial, Itália, Japão, Peru, Rússia, Senegal, Vietnã, Israel, China e Índia.
O Programa Leitorado da CAPES tem como objetivo formar leitores para difundir a língua portuguesa falada no Brasil e dar visibilidade à literatura, à cultura e aos estudos do País. Os selecionados receberão bolsas, pagas pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), parceiro da CAPES na realização do programa.
Confira a alteração do resultado final .
Legenda das imagens:
Banner e imagem dentro: Imagem ilustrativa
(Foto: iStock/Alexis84)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Um grupo de pesquisadores brasileiros, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), em parceria com pesquisadores da University of Surrey , na Inglaterra, desenvolveram um dispositivo chamado de supercapacitor, uma espécie de superbateria, flexível e maleável, com capacidade de armazenamento de energia muito mais rápida que as baterias convencionais.
O trabalho se iniciou a partir da pesquisa de doutorado de Raphael Balboni, que incluiu um período no Reino Unido. O bolsista da CAPES foi aluno do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da UFPel. O dispositivo poderá ser integrado em aparelhos, em tecidos eletrônicos e no próprio vestuário das pessoas. Feito com nanomateriais à base de carbono, o supercapacitor tem um processo de fabricação rápido e de baixo custo, sendo possível ser industrializado de maneira simples.
“O grande diferencial deste supercapacitor é que ele poderá ser utilizado nas vestimentas das pessoas, como se fosse um acessório”, explica o professor Neftali Carreño, coordenador da pesquisa no Brasil. Ele nota que “o dispositivo tem poder de armazenar grande quantidade de energia” e, além disso, é “superleve, fácil de transportar, dobrável e, inclusive, flexível”.
Os benefícios para a sociedade são inúmeros. “A área de supercapacitores pode colaborar para a demanda de energia no mundo, hoje e no futuro. Todos os países estão buscando, de um modo ou outro, substituir fontes de energia não renováveis por fontes renováveis e todo o nosso futuro passará pelo desenvolvimento de aparelhos com capacidade de armazenamento e distribuição limpa de energia”, frisa José Henrique Alano, professor do Curso de Engenharia Mecânica da Furg.
“A importância do CAPES PrInt vai além do material que foi possível produzir. Eu tive uma experiência única, aprendi novas formas de trabalhar, criei conexões e muitos outros trabalhos estão sendo desenvolvidos a partir da parceria que foi firmada entre Brasil e Inglaterra”, conclui Balboni.
Programa Institucional de Internacionalização - PrInt
O
PrInt
incentiva a construção, implementação e consolidação de planos estratégicos de internacionalização das instituições selecionadas, além da formação de redes de pesquisas internacionais para melhorar a qualidade da produção acadêmica vinculada à pós-graduação. O Programa também promove a mobilidade acadêmica de professores e estudantes de doutorado e pós-doutorado
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Desenvolvimento da nova tecnologia foi feita em laboratórios da UFPel, da Furg, e da Universidade de Surrey, no Reino Unido
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
Raphael Balboni, do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da UFPel, é bolsista CAPES PrInt e fez Doutorado-Sanduíche no Reino Unido
(Foto: Arquivo pessoal)
Banner e imagem 3:
Professor Neftali Carreño, coordenador do grupo de pesquisa, da UFPel
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 4:
Professor José Henrique Alano, do Curso de Engenharia Mecânica da Furg
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 5:
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPel, Flávio Demarco
(Foto: Arquivo pessoal)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Dia 29 de abril é a data-limite para que os interessados se candidatem ao Programa Família e Políticas Públicas no Brasil II. A seleção orientada pelo Edital nº 12/2022 é promovida em parceria com a Secretaria Nacional da Família (SNF), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A reabertura foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta quarta-feira, 13.
A iniciativa é uma das ações previstas na Estratégia Nacional de Fortalecimento dos Vínculos Familiares e seu Comitê Interministerial, conforme Decreto nº 10.570/2020 . Por ela serão apoiados até sete projetos, divididos por áreas temáticas, voltados para a formação de pessoal qualificado e ao desenvolvimento de pesquisa acadêmico-científica direcionadas ao estudo do fortalecimento dos vínculos familiares.
O investimento previsto é de R$2.027.200, sendo que a CAPES vai aplicar R$783.828 e a SNF R$1.243.372. Os selecionados receberão até duas bolsas de mestrado, com vigência prevista de 24 meses, e três de pós-doutorado, por 12 meses. Além disso, serão concedidos até R$70 mil em recursos de custeio para cada projeto aprovado.
Confira a reabertura das inscrições.
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Banner e imagem dentro da matéria: Imagem ilustrativa
(Foto: Divulgação)
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Bárbara Gosziniak Paiva é graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e cursa mestrado profissional em Engenharia de Materiais na mesma instituição. Na etapa atual, em que recebe bolsa da CAPES, ela criou uma garrafa que torna qualquer água potável. E recebeu prêmios nacional e internacional pelo trabalho.
Fale sobre o seu trabalho.
O projeto Aqualux surgiu durante o meu mestrado, onde estudo a radiação azul na água e seus efeitos na esterilização, matando micro-organismos, principalmente os patogênicos (que fazem mal à saúde).
Durante o estudo comecei a investigar mais sobre o assunto e descobri dados terríveis, como o fato de que 35 milhões de pessoas não têm acesso à água potável no Brasil. Diante disso, resolvi colocar esse projeto como algo que pudesse realmente ser aplicado. Daí desenvolvi o Aqualux, que é uma garrafa que filtra, esteriliza e refresca a água usando a energia solar.
Qual o impacto que o seu trabalho pode ter?
A ideia é de que essa garrafa possa ser usada tanto por quem não tem acesso à água potável, quanto por atletas e campistas que vão para lugares onde não sabem qual a procedência, a qualidade da água. Acredito que esse projeto pode impactar a vida de milhões de pessoas, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Você recebeu prêmios dentro e fora do Brasil com esse projeto...
Fui a campeã brasileira de 2021 do
Red Bull Basement
, que é um concurso de inovação e tecnologia. Depois fui até Istambul, na Turquia, representar o Brasil na final mundial desse concurso, na qual só 44 finalistas, de um contingente de mais de 4 mil concorrentes, chegaram.
Infelizmente não ganhei a premiação principal, mas levei o outro prêmio que havia no evento. Recebi a medalha de vencedora do desafio de storytelling , ou seja, fui a campeã mundial pela melhor apresentação de um projeto.
Quais são seus próximos passos?
Meus próximos passos são continuar os estudos, continuar os testes da garrafa, para poder realmente começar a produzi-la em larga escala e fazê-la chegar a quem precisa. Tenho buscado investimentos, tanto para os testes, quanto para a produção. Quero continuar esse projeto, terminar meu mestrado e seguir em um doutorado, porque acredito que a ciência muda o mundo.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1: Bárbara Gosziniak Paiva segura a Aqualux, garrafa capaz de limpar a água e torná-la própria para consumo (Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
Bárbara mostra a medalha de campeã de storytelling da etapa mundial do concurso Red Bull Basement 2021
(Foto: Arquivo pessoal)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Está aberto até às 17h de 15 de abril o período de inscrições para o cargo de co-chair (copresidente) brasileiro da 13ª e 14ª edições do Simpósio Brasil-Alemanha em Fronteiras da Ciência e Tecnologia ( Bragfost ). As candidaturas devem ser apresentadas neste link . O profissional será responsável por organizar os eventos que acontecerão no biênio 2023-2024.
Os pré-requisitos para o cargo são vários, entre eles está a formação em Engenharias ou áreas afins, fluência em inglês, ter vínculo empregatício permanente com instituição de ensino superior pública ou privada sem fins lucrativos e ser doutor há menos de 15 anos. A CAPES repassará R$400 mil ao candidato aprovado, R$200 mil em cada ano. O auxílio financeiro inclui passagens, diárias, seguro-saúde e recursos para a realização dos seminários.
A Fundação publicará a relação das inscrições recebidas em até cinco dias úteis após o encerramento do prazo e analisará as candidaturas até maio. Haverá três dias úteis para recorrer em duas ocasiões: primeiro na etapa de análise e segundo na divulgação do resultado, prevista para até 15 de junho. Essas e outras informações constam no Edital nº13/2022 , publicado na edição do dia 07 de março, do Diário Oficial da União.
Sobre o programa
O
Bragfost
, parceria entre a CAPES e a alemã Fundação Alexander von Humboldt, é um simpósio binacional que ocorre alternadamente na Alemanha e no Brasil e reúne 60 cientistas dos dois países para discutir novas fronteiras de investigação, aprofundar os conhecimentos internacionais e debater seus desafios de maneira interdisciplinar. A edição de 2023 será realizada no Brasil e a de 2024, na Alemanha.
Nota da edição:
A repetição do Brasil como país-sede do evento por dois anos seguidos (2022 e 2023) ocorre porque, em função da pandemia de COVID-19, a edição de 2020 não se deu de forma presencial. O encontro foi, então, negociado para 2021; entretanto, não aconteceu. Deste modo, será feito este ano, 2022, seguindo o tratado no ano anterior. Sua sequência pelas regras naturais, fará com que o Brasil seja novamente sede em 2023 e a Alemanha em 2024, restaurando-se assim o calendário oficial do simpósio.
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magem dentro da matéria
: Imagem ilustrativa (Foto: iStock)
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Está liberado, desde segunda-feira, 7, o acesso às informações de rendimentos para a declaração no Imposto de Renda (IRPF) de 2021. Os dados são encontrados em https://informerendimentos.capes.gov.br/ . Para acessar o documento, o usuário deve se conectar ao sistema e informar o exercício desejado.
O acesso à declaração pode ser feito com o nome de usuário e senha usados nas páginas do gov.br, ID ORCID ou da CAPES. Os que ainda não estão cadastrados em nenhuma dessas plataformas devem clicar na opção ‘Solicitar Cadastro’, posicionada no rodapé da página ‘Informe de Rendimentos’.
A declaração é destinada a bolsistas no País e no exterior que receberam o pagamento de benefício da Fundação, consultores que tiveram Auxílio de Avaliação Educacional (AAE), pesquisadores que ganharam Auxílio Financeiro a Projeto Educacional ou de Pesquisa (Auxpe) e pessoas que obtiveram da CAPES diárias e ajudas de custo.
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Lista do CAPES/FCT traz dez trabalhos vencedores, nas áreas de Ciências do Espaço e do Mar, Alterações Climáticas, Inteligência Artificial, Computação Avançada e Medicina Oncológica
Os projetos vencedores de edital do programa CAPES/FCT , parceria entre Brasil e Portugal, já são conhecidos. A lista com os dez trabalhos e os nomes dos coordenadores e instituições brasileiros e portugueses está disponível na edição desta quinta-feira, 1º de outubro, do Diário Oficial da União. O início das atividades dos projetos está previsto para fevereiro de 2021 e o da implementação das bolsas em abril do mesmo ano.
Programa realizado em parceria entre a CAPES e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, o CAPES/FCT pretende fortalecer as relações entre instituições de ensino superior e de pesquisa do Brasil e de Portugal, bem como promover o intercâmbio científico de pesquisadores de ambos os países. O orçamento total por parte da CAPES é R$3.280.100,00, sendo até R$328.010,00 por projeto. São R$278.010,00 para bolsas, R$40 mil para financiar até duas missões de trabalho e R$10 mil para recursos de manutenção.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, destaca como o edital aproxima academia e sociedade. “Por meio desta parceria, a CAPES e a FCT promovem pesquisas de ciência aplicada. São problemas que estão postos, com a pós-graduação atuando para resolvê-los. Tudo isso alinhado à inovação”, explica. Foram selecionados projetos nas áreas de Ciências do Espaço e do Mar, Alterações Climáticas, Inteligência Artificial, Computação Avançada e Medicina Oncológica.
CAPES/FCT
O Convênio de Cooperação assinado entre a CAPES e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) procura estimular a pesquisa e a formação de recursos humanos de alto nível, por meio de intercâmbio científico, na modalidade acadêmica, entre instituições de ensino superior e de pesquisa, brasileiras e portuguesas, além de proporcionar mobilidade a professores e pesquisadores, em nível de pós-doutorado, e alunos de pós-graduação em nível de doutorado.
Legenda da imagem:
O Programa CAPES/FCT é uma parceria entre a CAPES, autarquia vinculada ao Ministério da Educação do Brasil, e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal
(Foto: Divulgação)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Nesta quarta-feira, 1º de junho, a CAPES reuniu-se virtualmente com representantes da Universidade de Oxford (Inglaterra), do Ministério da Educação (MEC) e da Embaixada do Brasil em Londres. O encontro resultou em uma minuta de acordo de cooperação a ser assinado pela Fundação e a Universidade, para a mobilidade de professores e estudantes, além de pesquisas e atividades a serem executadas na instituição britânica.
A ação dá continuidade às iniciativas para relançamento do Programa Cátedra do Brasil no Reino Unido, cuja carta de intenções foi assinada em Londres no dia 26 de maio por Victor Godoy, ministro da Educação, e a diretora de Relações Internacionais da CAPES (DRI), Lívia Palumbo. O Programa abrange diferentes áreas prioritárias para cada instituição de ensino superior parceira. Com Oxford, o foco será em Ciências Sociais.
Para Lívia Palumbo, diretora de Relações Internacionais (DRI) da CAPES, a parceria permite que pesquisadores brasileiros desenvolvam seus trabalhos em uma instituição estrangeira de excelência. “O acordo entre a Universidade de Oxford e a CAPES consolida a oportunidade de pesquisa e disseminação da cultura brasileira pelo professor catedrático, pelo aluno de pós-doutorado e pelo doutorando na área de Ciências Sociais, com temas de interesse para a sociedade brasileira”, declarou Palumbo.
Após a assinatura do acordo, será lançado um edital para a seleção dos catedráticos, doutorandos e alunos de estágio pós-doutoral, com início das atividades previsto para 2023.
Presenças
Além da diretora Lívia Palumbo, pela CAPES participaram do encontro os coordenadores-gerais Lucas Bacas, de Programas, e Idelazil Cristina Talhavini, de Acompanhamento e Monitoramento de Resultados, ambos da DRI. Andreza de Souza Santos, diretora do Programa de Estudos Brasileiros no Centro Latino-Americano de Oxford, Rodrigo Oliveira Govedise, chefe do Setor Acadêmico da Embaixada do Brasil em Londres, e Vinicius Scofield, coordenador de Assuntos Internacionais do MEC, também estiveram presentes.
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Quem quiser participar do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica ( Parfor ) terá mais tempo para manifestar seu interesse. A CAPES prorrogou para 18 de julho o prazo para pré-inscrição na Plataforma CAPES de Educação Básica , onde constam os cursos pré-aprovados . Serão abertas 12 mil vagas, seis mil em 2022 e o restante em 2023.
Para isso é preciso cadastrar ou atualizar o currículo na Plataforma até 13 de julho. Depois, é só clicar na aba ‘Interesse em Formação’ e selecionar uma das opções que aparecerem. Vencida essa etapa, a secretaria de Educação a qual o interessado estiver vinculado validará as informações entre os dias 19 de julho e 19 de agosto.
Os cursos serão realizados se houver mais de 15 interessados. O resultado final, que trará as seis mil vagas a serem abertas em 2022, tem divulgação estimada para 5 de setembro, data que antecede o período para seleção e matrícula nas instituições de ensino: 6 a 30 de setembro.
No mês seguinte, começa o cronograma para 2023, com a publicação da oferta de cursos pré-aprovados em 5 de outubro. As demais datas constam na versão atualizada do Edital nº 8/2022 , publicada pela CAPES nesta quinta-feira, 09 de junho.
Sobre o programa
O
Parfor
incentiva a oferta de educação superior, gratuita e de qualidade, para professores em exercício nas redes públicas de educação básica, permitindo acesso à formação específica em curso de licenciatura na área em que atuam. Além disso, promove a articulação entre as instituições formadoras e as Secretarias de Educação, de acordo com as especificidades de cada rede.
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Termina na sexta-feira, 30 de setembro, o prazo para instituições de ensino superior e pesquisa apresentarem propostas de cursos novos de mestrado e doutorado, profissionais ou acadêmicos, presenciais ou a distância. Todo o procedimento deve ser feito pela Plataforma Sucupira , da CAPES.
As regras para a submissão de Propostas de Cursos Novos estão descritas na Portaria nº 150/2022 . Na elaboração, é preciso levar em conta os parâmetros a partir dos Documentos de Área e Documentos Orientadores de Avaliação de Proposta de Cursos Novos (APCN). As normas da APCN, com todas as portarias e orientações , encontram-se no site da Fundação.
Na análise das propostas, serão consideradas a adequação ao desenvolvimento regional e nacional e a importância socioeconômica, além da comprovação de competência e qualificação acadêmica, didática e científica. Outros aspectos a serem observados são a infraestrutura de ensino e pesquisa, o quadro de professores e o acesso a equipamentos de informática atualizados, com internet, base de dados e fontes de informação multimídia.
No caso de cursos a distância, somente serão permitidas propostas de mestrado. O doutorado nessa modalidade só será possível após o mestrado passar pela primeira avaliação quadrienal e obter, pelo menos, nota 4. Dúvidas podem ser enviadas para o e-mail : gtead@capes.gov.br .
Um grupo específico tem prazo diferente: Coordenadores de programas de mestrado que tiverem a nota aumentada de 3 para 4 na Avaliação Quadrienal 2017-2020 e estejam interessados em criar um doutorado, terão até 20 de janeiro de 2023 para apresentar suas propostas.
Sobre a APCN
A APCN é a primeira etapa para a criação de um curso de pós-graduação
stricto sensu
regular. Pela Plataforma Sucupira, a instituição acompanha o andamento dos processos e ainda encontra um manual completo sobre o assunto que ajuda a cumprir cada passo da elaboração da proposta.
Legenda das imagens:
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Dia 03 de outubro é a data-limite para que professores da educação básica pública brasileira concorram às 1.400 vagas oferecidas pelo Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional ( ProfMat ). O curso semipresencial é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com o apoio do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa).
Com 104 instituições associadas, o ProfMat vai atender às cinco regiões do Brasil. Para participar, os educadores precisam estar ativos em sala de aula, durante todo o período do curso. O Edital do ProfMat é um dos doze autorizados para a Chamada 2022/2023 do Programa de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica ( ProEB ) da CAPES.
ProEB
Para melhorar a qualidade do ensino nas escolas da educação básica pública brasileira, o ProEB promove a formação continuada de professores, no nível de pós-graduação
stricto sensu
. Além disso,
institui uma rede nacional para a oferta dos cursos promovidos por instituições de ensino superior públicas de tradição na área de formação de professores e valoriza as experiências adquiridas com a prática, ao mesmo tempo em que aponta perspectivas de mudanças e respostas aos problemas do cotidiano da escola e da sociedade.
Legenda das imagens:
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Alessandro Alves-Pereira é bacharel em Genética e Biotecnologia pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), mestre em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), e doutor em Genética e Melhoramento de Plantas, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz (Esalq/USP). O foco de seus estudos no doutorado e pós-doutorado, feito na Universidade de Campinas (Unicamp), financiados, em parte, pela CAPES, foi entender como o processo de transformação da mandioca na Amazônia, nos últimos nove mil anos, influenciou os níveis de diversidade genética. Parte de seus estudos foi publicado nas Revistas Evolutionary Applications e Scientific Reports e podem ser encontrados em https://doi.org/10.1111/eva.12873 e https://doi.org/10.1038/s41598-022-05160-8 .
De onde surgiu seu interesse em estudar a origem e o processo de diversificação da mandioca na Amazônia?
A Amazônia é amplamente conhecida por sua imensa diversidade biológica e cultural, mas também é um dos mais importantes centros mundiais de domesticação de plantas. Atualmente, a mandioca (
Manihot esculenta
ssp
. esculenta
Crantz) é o cultivo alimentício de origem amazônica com maior importância para o mundo, sendo a principal fonte de energia para mais de 800 milhões de pessoas. Como sou amazonense, queria estudar espécies nativas da região na pós-graduação, e queria seguir uma linha de pesquisas sobre domesticação. Então surgiu uma oportunidade de trabalhar com genética de mandiocas durante o mestrado, e essa vem sendo minha principal linha de pesquisa.
A mandioca é uma planta originária da Amazônia?
Existem fortes evidências genéticas e botânicas que sugerem que a mandioca foi domesticada no sudoeste da bacia amazônica, provavelmente na região onde hoje é o estado de Rondônia e áreas próximas no Mato Grosso, Acre e norte da Bolívia. Nós sabemos muito pouco sobre a história de dispersão e diversificação da mandioca após a sua domesticação inicial. É para tentar gerar pistas sobre esses processos que nós estudamos a diversidade genética contemporânea das mandiocas cultivadas ao longo dos principais rios da Amazônia.
Como você desenvolveu sua pesquisa?
Tanto no doutorado, na USP, como no pós-doutorado, na Unicamp, nós utilizamos técnicas modernas de sequenciamento de DNA para avaliar a diversidade genética de variedades de mandioca. No doutorado, avaliamos 140 mandiocas cultivadas em comunidades de agricultores familiares ao longo dos principais rios da Amazônia e as comparamos com 19 amostras de mandiocas silvestres provenientes de Rondônia. Com os dados de variação genética, tentamos inferir como se deu o processo de dispersão do cultivo na região Amazônica. Já no pós-doutorado, avaliamos 78 variedades de mandioca do banco de germoplasma da Esalq, e comparamos com algumas mandiocas silvestres. Essas mandiocas também foram coletadas em comunidades de agricultores tradicionais, mas em diferentes regiões do Brasil. Nós caracterizamos os níveis de variação genética desse material que pode ser de interesse para o melhoramento da cultura.
Quais os resultados encontrados?
Apesar dos trabalhos terem enfoques diferentes, em ambos os casos observamos um grande nível de diversidade genética nas variedades de mandioca. Esse resultado pode ser explicado pela forma como os agricultores tradicionais cultivam as mandiocas e pela biologia da espécie. A diversidade genética dos materiais avaliados nestas pesquisas é o material bruto que pode ser utilizado para o melhoramento do cultivo e sobre o qual os agricultores podem adaptar a mandioca para necessidades específicas. Portanto, os conhecimentos gerados durantes as pesquisas são valiosos para a melhor utilização e conservação dos recursos genéticos da mandioca.
Qual a importância da sua pesquisa para a sociedade?
Nossos estudos genéticos demonstram o papel fundamental que as populações de agricultores familiares possuem para a manutenção de uma impressionante diversidade nos cultivos amazônicos. Dessa forma, precisamos valorizar cada vez mais a agricultura familiar. Muitos outros cultivos importantes foram domesticados na Amazônia, e assim como para a mandioca nós pouco sabemos sobre suas histórias de domesticação e diversificação. Pode ser que outras plantas domesticadas próximas à área de origem da mandioca, como o urucum (
Bixa orellana
) e o amendoim (
Arachis hypogaea
), tenham sido espalhadas junto com a mandioca. Estes estudos nos ajudam a formular hipóteses sobre a pré-história amazônica. Compreender como a diversidade genética da mandioca está organizada no Brasil também tem importância prática, pois pode ser útil para a identificação de variedades tradicionais de mandioca para a conservação dos recursos genéticos da cultura. Num contexto de mudanças climáticas e de preocupação com a segurança alimentar, a manutenção da diversidade genética em espécies cultivadas é importante para que as culturas consigam se adaptar às mudanças ambientais e garantam a disponibilidade de alimentos.
Qual a importância da CAPES para sua pesquisa?
Em todos os níveis da pós-graduação tive bolsas de estudo da CAPES em pelo menos parte do tempo, o que me permitiu permanecer no meio acadêmico. Além disso, financiamentos da CAPES ajudaram a realização das pesquisas que desenvolvemos, como um projeto com tema de Biologia Computacional.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1: E
vidências genéticas e botânicas sugerem que a mandioca foi domesticada no sudoeste da bacia amazônica
(Foto:
André Braga Junqueira
)
Imagem 2:
Alessandro Alves-Pereira fez pós-doutorado no Departamento de Biologia Vegetal, na Universidade de Campinas
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 3:
Pesquisa estudou mandiocas cultivadas ao longo dos principais rios da Amazônia, em Rondônia e em banco de Germoplasma
(Foto:
André Braga Junqueira
)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) contribui com a produção acadêmica brasileira no enfrentamento ao coronavírus por meio do Programa de Combate a Epidemias . A iniciativa fomenta o trabalho que já vinha sendo feito pelas universidades e ajuda o Brasil a estar entre os países com mais publicações sobre a pandemia: 4.029, ocupando o 11º lugar na lista mundial, à frente, por exemplo, do Japão e da Suíça.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, explica que o programa é parte de um direcionamento da Fundação no esforço para a pós-graduação atuar de forma mais próxima às demandas da sociedade. “Programas induzidos vêm sendo implementados com sucesso, em áreas e temas considerados estratégicos”, disse.
Os líderes de publicações sobre o assunto são Estados Unidos, com 34.129, China (15.990) e Reino Unido (14.724). Entre as instituições brasileiras, a primeira colocada é a Universidade de São Paulo (USP), com 729, seguida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que contabiliza 261, e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 237.
Os dados integram o levantamento da Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia) que foi organizado a partir de informações da plataforma Dimensions.
Programa Combate a Epidemias
É um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de pessoal de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do País. O
Programa
está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.
Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. As propostas selecionadas vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.
Confira no Programa de Combate a Epidemias os detalhes dos três editais:
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CAPES - Epidemias - Edital nº 09/2020
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CAPES – Fármacos e Imunologia - Edital nº 11/2020
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CAPES – Telemedicina e Análise de Dados Médicos - Edital nº 12/2020
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Confira o resultado final do Edital nº 09/2020
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Confira o resultado final do Edital nº 11/2020
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Confira o resultado final do Edital nº 12/2020
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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As medidas adotadas pela CAPES, a exemplo da regularização do número de integrantes do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), visam garantir a segurança jurídica dos processos avaliativos. O objetivo é o de que não haja questionamentos futuros quanto aos procedimentos da avaliação da pós-graduação adotados pela Presidência da CAPES e os seus órgãos colegiados. A manutenção do sistema de avaliação, seguindo todas as normas legais, é compromisso da Fundação.
Em relação ao CTC-ES, a CAPES reafirma que o Conselho não está sendo dissolvido, mas regularizado, assegurando o número correto de integrantes previsto no estatuto da Fundação. O próprio Conselho Sup erior da CAPES , reunido na última quarta-feira, 15, votou a favor da regularização do quantitativo de membros do colegiado formado por representantes das áreas de avaliação, que são 18 e não 20 como definiu portaria de 2018.
A partir da publicação da portaria, cada Colégio – Ciências da Vida, Humanidades e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar – das áreas de avaliação deverá, no prazo de cinco dias, eleger seis representantes e encaminhar os nomes à Presidência da CAPES, que fará sua designação em até 48 horas. Para a tranquilidade da comunidade acadêmica, o processo eleitoral transcorre bem e, dentro do prazo definido pela portaria, a presidência fará a designação dos membros eleitos pelo próprio colegiado, assegurando o processo democrático na CAPES. A primeira reunião do CTC, com a composição adequada ao estatuto da Fundação, será no próximo dia 27.
A regularização do CTC-ES seguiu parecer da Procuradoria Federal Junto à CAPES , que assegurou, ainda, que a nova composição do Conselho “é a autoridade com competência para promover a convalidação dos atos irregularmente praticados pelo colegiado nomeado na portaria de 2018”.
Leia mais
NOTA OFICIAL DA PRESIDÊNCIA E DO CONSELHO SUPERIOR DA CAPES
Conselho Superior da CAPES aprova regularização no CTC-ES
Íntegra do parecer da Procuradoria Federal Junto à CAPES
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O curso on-line ABC na Prática lançou dois módulos da segunda parte do manual ABC na Prática: Construindo Alicerces para Leitura. O Programa de Promoção nas Competências Leitoras é voltado aos alunos do primeiro ano do ensino fundamental. Cada módulo traz um vídeo, duas questões de avaliação e fichas de atividades.
Ao todo, O Programa de Promoção Precoce nas Competências de Leitura oferece doze módulos. Seu objetivo é desenvolver habilidades concentradas no princípio alfabético e na decodificação e promoção do conhecimento das relações letra-som.
“O conhecimento das relações letra-som é a base essencial para compreender o princípio alfabético constituindo-se como o preditor, que isoladamente mais contribui para explicar o sucesso na fase inicial da aprendizagem da leitura”, explica Ana Sucena, coordenadora do Centro de Investigação e Intervenção na Leitura (CiiL), do Instituto Politécnico do Porto, de Portugal, um dos parceiros da ação.
Curso ABC
Com mais de 210 mil inscritos e 5,9 milhões de visitas, o Curso ABC é a primeira formação mais acessada no Ambiente Virtual do MEC (Avamec). Parte do Programa Tempo de Aprender, o curso é resultado da parceria entre a CAPES, a Secretaria da Alfabetização do MEC (Sealf) e as instituições portuguesas: Universidade do Porto, Instituto Politécnico do Porto e a Universidade Aberta de Portugal (UAb).
A formação abriu mais 50 mil vagas, para professores-alfabetizadores e alunos de licenciatura. Os interessados podem se inscrever pelo Avamec , onde as aulas são oferecidas e terão acesso a todo conteúdo já disponível: 14 capítulos teóricos do Manual ABC e dez módulos do Manual ABC na Prática : Construindo Alicerces para a Leitura
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Falta uma semana para o fim do prazo para inscrições para o
Prêmio CAPES/MINFRA de Excelência em Pesquisa em Infraestrutura
. Os interessados têm até as 23h59 de 28 de setembro para acessar
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e se inscrever, concorrendo a prêmios individuais de R$20 mil. São cinco categorias (governança, aviação civil, planejamento, ferrovias e sustentabilidade), o que dá um total de R$100 mil a serem distribuídos.
Lançado em agosto , o Edital nº 10/2021 abre espaço para artigos aceitos ou publicados em periódicos de alto impacto a partir de 1º de janeiro de 2019 por autores em atividade no Brasil. O trabalho deve ser parte da conclusão de curso de mestrado ou de doutorado e defendido no País. Os resultados estão previstos para novembro e a entrega do prêmio, dezembro.
O Prêmio CAPES/MINFRA de Excelência em Pesquisa em Infraestrutura é fruto de acordo firmado entre a CAPES e o Ministério da Infraestrutura. O documento prevê, inicialmente, dois editais. Um deles é o que está com inscrições abertas e o outro está previsto para 2023.
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Banner e imagem dentro: Logotipo criado para o Prêmio CAPES/MINFRA (Foto: CCC/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES
Com longa experiência na oferta de formação a distância de professores da Educação Básica, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Universidade Aberta do Brasil (UAB), da CAPES, aliam materiais pedagógicos e ferramentas tecnológicas que respeitam a diversidade do público. A didática elaborada leva em conta, além dos aspectos ambientais e geográficos, a realidade dos povos tradicionais e das pessoas com deficiência e vulneráveis que vivem no estado e buscam um curso de graduação.
A parceria UFMT e UAB também atende pessoas com dificuldades de conciliar horário de trabalho e estudo, e aquelas que moram distantes das instituições que ofertam a formação de nível superior. Para essas realidades diversas são elaborados materiais pedagógicos, educativos e tecnológicos que cumprem as especificidades exigidas pelas aulas a distância. Investimentos na capacitação dos professores e na equipe de designers responsável pela produção do conteúdo didático digital são essenciais.
O trabalho envolve profissionais multidisciplinares e várias plataformas tecnológicas. “Dependendo do contexto pedagógico e do projeto, o material pode ser transformado em diferentes linguagens como uma lição eletrônica, um livro digital ou formato impresso. Sempre pensando no público-alvo, nas dificuldades e nos desafios que tem”, explica Alexandre Martins dos Anjos, coordenador da UAB na UFMT.
Débora Pedrotti, professora do Instituto de Biociências da UFMT e integrante da equipe multidisciplinar da UAB, enfatiza a importância dos conteúdos específicos para esses públicos. “São materiais que os valorizam, sejam eles indígenas, quilombolas ou pessoas com deficiência. Temos visto que essas pessoas participam mais e se sentem realmente incluídas”, garante.
Acessibilidade
Há uma preocupação constante com a acessibilidade e motivação dos estudantes da UAB desde o seu ingresso na universidade. O objetivo é incentivar a permanência nas aulas e evitar a evasão. Por essa razão foi criado um guia com orientações. Quando é detectada alguma dificuldade na compreensão por parte do aluno, o material é reformulado pela equipe da UAB para que se torne cada vez mais acessível. “Queremos que o conteúdo seja atrativo”, detalha Marijane Silveira, professora do curso de Tecnologia Educacional. Os estudantes também podem interagir com os tutores e professores, de forma presencial nos polos da UAB e na plataforma digital.
Com esse olhar para a diversidade, a UFMT tem conseguido levar, com a UAB, os cursos de formação de professores a regiões mais distantes de Mato Grosso, que tem 28 polos espalhados pelo estado. “Estamos conseguindo chegar no município que precisa de investimento, da formação, principalmente para professores das séries iniciais do ensino fundamental. Tem uma abrangência muito grande, pois chega onde as universidades não conseguiriam chegar”, afirma Alexandre Martins.
Legendas das imagens:
Banner e imagem dentro da matéria 1: imagem ilustrativa Foto: Divulgação)
Imagem 2: Alexandre Martins dos Anjos, coordenador da UAB na UFMT (Foto: Divulgação)
Imagem 3: Débora Pedrotti, professora do Instituto de Biociências da UFMT e integrante da equipe multidisciplinar da UAB (Foto: Divulgação)
Imagem 4: Marijane Silveira, professora do curso de Tecnologia Educacional (Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES
O mestrado profissional oferecido pela CAPES em parceria com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) já formou mais de 500 mestres desde a sua criação, em 2015. O número foi apresentado durante o V Seminário Nacional do Mestrado Profissional em Rede Nacional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (ProfÁgua) e a I Jornada na Inovação em Recursos Hídricos e Saneamento Básico. O evento acontece na sede da ANA, de 13 a 16 de junho e teve a abertura transmitida ao vivo pelo canal da ANA no YouTube .
No encontro os participantes trocam experiências e participam de debates que envolvem alunos, professores, gestores e parceiros dos polos do ProfÁgua. Durante o seminário serão apresentados trabalhos sobre regulação e gestão de recursos hídricos e saneamento, instrumentos de gestão, educação, capacitação e gestão de conflitos, monitoramento, qualidade e enquadramento, e conservação da água.
Suzana Gomes, diretora de Educação a Distância da CAPES, destacou que o mestrado proporciona formação ampla aos estudantes, “aliando teoria e prática, de modo a aumentar a eficácia de atuação acerca dos recursos hídricos”. Atualmente, há 14 universidades associadas nas cinco regiões do País, com 516 dissertações defendidas desde que o programa começou, em 2015. Para ela, o ProfÁgua tem cumprido o papel de gerar subsídios capazes de aprimorar o desempenho profissional a partir da atuação crítica e reflexiva.
Veronica Rios, diretora-presidente da ANA, comentou que o conhecimento produzido no Brasil é “referência de País que realiza boa gestão da água, de maneira pacífica”, e que isso acontece, em boa parte, graças ao trabalho dos mestrandos. Ela chamou atenção para um gerenciamento cada vez mais eficaz, dado que a demanda pelo uso do bem só aumenta. Por fim, ressaltou a intenção de ampliar o mestrado para os 27 estados, para que “tenham a oportunidade de formar jovens com olhar ambiental, jurídico e socioeconômico”.
Programa CAPES/ANA – Pró-Recursos Hídricos
O Programa CAPES/ANA – Pró-Recursos Hídricos é fruto de parceria entre a CAPES e a ANA e incentiva pesquisas científicas e a formação de profissionais em regulação e gestão da água. Atualmente, há 459 matrículas ativas nas 14 instituições associadas.
Legenda das imagens:
Imagem dentro da matéria: Carlos Rezende, coordenador de Programas, Cursos e Formação em Educação a Distância, Suzana Gomes, diretora de Educação a Distância, e Luiz Lira, coordenador-geral de Articulação de Programas e Cursos EaD, estiveram no Seminário. (Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). (Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES
Termina na próxima sexta-feira, 25 de agosto, o prazo de inscrições para o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Políticas Afirmativas e Diversidade . Pelo Edital nº 17/2023 , a CAPES selecionará projetos e concederá bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado para formação de professores e pesquisadores em diversas áreas do conhecimento. As propostas devem ser apresentadas pelo Sistema de Inscrições da CAPES ( Sicapes ).
Cada projeto aprovado receberá até R$1,5 milhão, sendo até R$150 mil em recursos de custeio. Ação faz parte do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento , recriado pela CAPES e pelo Ministério da Educação (MEC) em junho. O investimento pode alcançar R$ 45 milhões ao longo de cinco anos. A divulgação do resultado final está prevista para 21 de novembro. O início da vigência dos projetos a partir de 10 de dezembro.
Os projetos devem ter abrangência nacional e recorte geográfico com pelo menos duas das cinco regiões do País, além de atividades de extensão. É obrigatório incluírem reserva de vagas de bolsas para pessoas autodeclaradas pretas, pardas, quilombolas, indígenas, além de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades.
O processo de seleção abrange seis eixos temáticos que precisam ser observados: Políticas afirmativas na pós-graduação, Avanços para autonomia e tecnologia assistiva na educação, Interculturalidade e políticas públicas na educação, Políticas indigenistas e para povos tradicionais, Equidade e combate ao racismo na educação e Educação especial: inclusão e desenvolvimento.
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magem dentro da matéria
: Logotipo do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Políticas Afirmativas e Diversidade
(Foto: CGCOM/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Yan Mesquita é oceanógrafo, formado no Centro de Estudos do Mar (CEM) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Fez mestrado e, agora, doutorado com bolsa CAPES, no Programa de Pós-Graduação em Sistemas Costeiros e Oceânicos da UFPR. Atualmente, compõe a rede de pesquisa ‘Paraná pela Década do Oceano’ da UFPR.
Qual a sua linha de pesquisa?
Tenho trabalhado, desde o mestrado e, agora, no doutorado, com a contaminação dos oceanos por microplástico. Avalio a presença, a distribuição e a classificação do que tem sido encontrado. O mestrado foi voltado para uma região de praias do Paraná e, agora, estou estudando a presença do microplástico na Baia do Almirantado, na Antártica, onde está a base de pesquisa Estação Antártica Comandante Ferraz.
Quais os resultados?
Na época do mestrado encontramos, nas quatro praias analisadas (Praia do Leste e Praia do Sul, em Pontal do Paraná, e Praia Central e Praia Brava, em Guaratuba), microplástico de vários tipos e cores, o que indica a contaminação vinda de fontes diversas. Eles estavam dispersos e as zonas mais superiores da praia, mais próximas da vegetação ou do calçadão – principalmente praias com bares e restaurantes – apresentaram quantidade maior de microplásticos. A declividade e o movimento de ondas e marés acumulou o resíduo ali. Então se pensa muito nos organismos que estão nessa zona superior, como as aves, que podem se engasgar, ter danos no trato digestivo ou serem contaminadas pelos aditivos químicos que são colocados nos plásticos. Assim como eles, é ruim para todos os serem que interagem com as partículas.
E como será a continuidade no doutorado?
No doutorado, sob orientação da professora Renata Hanae Nagai, vou olhar amostras da Baia do Almirantado para buscar um padrão de distribuição dessas partículas e ter uma análise temporal. Olhando para testemunhos de segmentos, vemos que cada camada de sedimento, areia ou lama corresponde a alguma época. E a gente consegue analisar, ao longo do tempo, se houve alguma variação. Entrei há seis meses, estou pesquisando a área e qual é o conhecimento que já sem tem sobre contaminação na Antártica, para entrar na próxima etapa de análise das amostras. Eu acredito que terá havido aumento de contaminação por microplástico.
Qual é a relevância da sua pesquisa?
O ambiente antártico é bastante desconhecido. Embora haja outros trabalhos, o nosso analisa a distribuição e tenta identificar as fontes de que estão contribuindo para a poluição: se causada pelas estações de pesquisa, por navios de cruzeiro, ou se é contaminação generalizada, com partículas vindo de outras regiões. Além disso, a abordagem temporal – recuperar o que aconteceu ao longo do tempo – é inédita nessa região. Queremos entender se aconteceu algo parecido em outros lugares do mundo, onde também tem gente, e qual é a resposta do ambiente para essa fonte de poluição.
Fale sobre o projeto Paraná pela Década do Oceano da UFPR.
Esse é um projeto de extensão, da UFPR, alinhado com a iniciativa ‘Década do Oceano’, da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). A ideia é difundir o conhecimento sobre os oceanos como forma de fomentar a conscientização e a conservação, levando esse conhecimento tanto para dentro das escolas e da Universidade, quanto para o poder público, dialogando com casas parlamentares, Ministério Público e outros, para que todos os atores tenham a melhor informação possível para tomar decisões. A ideia é levar o conhecimento para fora de forma mais ativa.
Qual a importância da CAPES na sua vida acadêmica?
A bolsa foi essencial. No mestrado e no doutorado estamos fazendo um curso, uma especialização que é trabalho também, e a bolsa CAPES é a nossa remuneração por esse trabalho de pesquisa que, no fim do curso, gera conhecimento novo para a sociedade, para o País. É difícil dedicar mais tempo a outra coisa, esse trabalho com amostras requer que a gente fique manhã, às vezes tarde e noite, ou quando estamos conduzindo experimentos, final de semana. É o sustento realmente.
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magem 1
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Yan Mesquita analisa amostra em laboratório no Centro de Estudos do Mar da UFPR
(Foto: divulgação UFPR)
Imagem 2
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O doutorando Yan Mesquita estuda a presença de microplásticos no oceano
(Foto: divulgação UFPR)
Imagem 3
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Yan Mesquita realiza coleta em praia do Paraná
(Foto: divulgação UFPR)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A CAPES participou nessa quarta-feira, 23 de agosto, da abertura do XIV Seminário Regional de Extensão Universitária da Região Centro-Oeste (Serex). O evento reúne professores, acadêmicos, técnicos e gestores de 11 instituições de ensino superior para três dias de debates sobre o tema. O encontro vai até sexta-feira, 25, na Universidade de Rio Verde (UniRV), em Goiás.
Laerte Ferreira, diretor de Programas e Bolsas no País da CAPES, discursou na abertura e participou de um painel sobre os desafios para a inserção curricular da extensão. O gestor observou que “a universidade com relevância no século 21 é alinhada com temas globais e locais, centrada na pesquisa e nas demandas da sociedade, via extensão”.
Carlos César Evangelista de Menezes, pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UniRV, destacou que o seminário, cuja abertura reuniu cerca de três mil pessoas, de acordo com a Universidade, tem por objetivo “promover o debate de ideias inovadoras e adquirir uma bagagem fundamental para ampliação das ações extensionistas”.
Além da CAPES e da UniRV, participaram representantes do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e das Universidades de Brasília (UnB), do Estado de Mato Grosso (Unemat), Estadual de Goiás (UEG), Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Federal de Catalão (UFCat), Federal de Goiás (UFG), Federal de Jataí (UFJ), Federal de Mato Grosso (UFMT), Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).
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Seminário organizado na Universidade de Rio Verde, em Goiás, debate a extensão universitária em instituições de ensino superior
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Divulgação - UniRV
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Imagem 2
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Laerte Ferreira, diretor de Programas e Bolsas no País, representou a CAPES no evento
(Foto:
Divulgação - UniRV
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A CAPES divulgou na quarta-feira, 22, a lista de inscritos para o Programa Cátedra Bonn na área de Ontologia Indígena e Ética, para atividades na Universidade de Bonn, na Alemanha. A relação traz quatro inscritas: duas da área de Geografia, uma do Direito e uma da Educação.
Mais duas chamadas estão previstas, nas áreas de Agricultura, biodiversidade e ética, e Medicina, saúde global e imunologia. De acordo com o edital 24/2023, a Fundação vai financiar uma bolsa na modalidade Cátedra no exterior por cada chamada. Quem for selecionado poderá indicar outros dois bolsistas, um de pós-doutorado e um de doutorado-sanduíche.
Candidatos que finalizaram a inscrição, mas não estão na lista, devem encaminhar o comprovante recebido para o endereço eletrônico inscricao.bonn@capes.gov.br. A data para o envio é até quarta-feira, 29, cinco dias úteis depois da publicação da listagem.
Pelo cronograma, a análise das propostas deverá acontecer até março do próximo ano e a divulgação do resultado, até o dia 29 do mesmo mês. As atividades começarão entre setembro e novembro de 2024.
Programa Cátedra Bonn
As bolsas na modalidade Cátedra são oferecidas a pesquisadores ou professores-doutores de alto nível e de notório reconhecimento pela comunidade acadêmica e científica, no Brasil e no exterior, e a alunos de pós-graduação, no caso das bolsas de doutorado-sanduíche e pós-doutorado.
O objetivo da iniciativa é aprofundar a cooperação acadêmica, incentivar a criação de uma rede de pesquisa internacional e ampliar o acesso de pesquisadores brasileiros de alto nível a centros internacionais de excelência. Além disso, a ação proporciona maior visibilidade internacional à produção científica, tecnológica e cultural brasileira.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Estão confirmados os vencedores do Grande Prêmio CAPES de Tese. A Fundação divulgou nesta sexta-feira, 24, o resultado final do Edital nº 02/2023, com os mesmos nomes da versão preliminar. O documento está disponível no site da CAPES e no Diário Oficial da União.
Os Grandes Prêmios são escolhidos entre os 49 vencedores do Prêmio CAPES de Tese. São três ganhadores, um de cada Colégio do conhecimento: Ciências da Vida, Humanidades, e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar. Em Ciências da Vida, o vencedor foi Juliano Franco de Moraes, do Programa de Pós-Graduação em Ecologia da Universidade de São Paulo (USP), com pesquisa sobre a influência dos aspectos socioculturais dos povos indígenas na Amazônia na estrutura, diversidade e composição da floresta.
Igor Morais Mariano Rodrigues, do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da USP levou o Grande Prêmio de Humanidades, com tese que analisa a etnoarqueologia da variabilidade dos trançados dos povos do Mapuera. Já Sérgio Luiz Novi Junior, do Programa de Pós-Graduação em Física da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), investigou a neuroplasticidade funcional do cérebro e ganhou o Grande Prêmio em Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar.
Cada vencedor do Grande Prêmio CAPES de Tese recebe uma bolsa para estágio pós-doutoral em instituição internacional, por até 12 meses, além de certificado e troféu. Os três receberão ainda R$ 20 mil em dinheiro, concedidos pela CAPES ao ganhador na área de Humanidades e, aos outros dois colégios, pelo Instituto Serrapilheira. Já os orientadores irão receber premiação de R$9 mil, cada um, para participar de congresso internacional, e certificado de premiação, que também será entregue aos coorientadores e ao Programa.
Os 49 autores dos trabalhos selecionados no Prêmio CAPES de Tese receberão bolsas de até um ano para estágio pós-doutoral em instituição nacional, certificado e medalha. Seus orientadores ganharão um prêmio no valor de até R$3 mil, além de certificados que também serão oferecidos aos coorientadores e aos programas de pós-graduação nos quais as teses foram defendidas.
A Fundação Carlos Chagas, a Dimensions Sciences, o Instituto Serrapilheira e o Itaú fazem parceria com a CAPES na premiação. Todas as instituições oferecerão prêmios adicionais em áreas específicas. A cerimônia de entrega dos troféus será realizada no Auditório Anísio Teixeira, na sede da Fundação, em Brasília, no dia 14 de dezembro.
Prêmio CAPES de Tese
Considerado o Oscar da ciência brasileira, o Prêmio CAPES de Tese recebeu este ano a inscrição de 1.469 trabalhos, o maior número em 18 edições já realizadas. São reconhecidos os melhores trabalhos de doutorado defendidos em programas de pós-graduação brasileiros.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES
Marielle Franco, Mãe Bernadete, Patrícia Acioli e Irmã Dorothy Stang. Mulheres que ocupavam posições de destaque e foram assassinadas. As quatro são homenageadas no manifesto Terra-Mãe, assinado por bolsistas da CAPES residentes na Casa do Brasil na França. A intervenção artística será apresentada no espaço que abriga pesquisadores brasileiros em Paris, neste sábado, 25, às 14h45 no horário de Brasília e 18h45 no fuso francês. A data foi escolhida por marcar o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres.
O trabalho aborda temas como o feminicídio e a exploração desenfreada de recursos naturais, com destaque para a Amazônia. “A Floresta Amazônica é um símbolo, em virtude da situação que estamos vivendo, com a exploração das mineradoras/destruição da floresta e a alta taxa de violência contra as mulheres, incluindo as meninas indígenas”, explica Aline da Rosa Deorristt, uma das autoras. Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Deorrsitt recebe bolsa de doutorado-sanduíche para manter as pesquisas no Laboratório École-Mutations-Apprentissages (EMA), da CY Cergy Paris University, e é cartunista, conhecida como Aline Daka. A artista fez os desenhos, enquanto outra bolsista de doutorado-sanduíche da CAPES, Patrícia Mara Rodrigues Silva, redigiu os textos. Patrícia é doutoranda em Teologia na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje).
Por meio de uma projeção do manifesto na parede da entrada da Casa, com escrita em francês, desenho, áudio/leitura em português e distribuição do texto bilíngue em formato de zine, as autoras abordarão os dados da violência de gênero no Brasil nos últimos anos. De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), foram registrados 1.410 feminicídios no Brasil em 2022. No primeiro semestre de 2023, mais 722. Outro dado aterrador: em 2021, contabilizaram-se 45.994 estupros de vulnerável, 61,3% dos quais cometidos contra meninas menores de 13 anos.
O manifesto faz parte da programação da Journée internationale pour l’élimination de la violence à l’égard des femmes, que conta ainda com outras exposições, mesas-redondas e roda de samba. A organização da Jornada é coletiva e conta com a colaboração de residentes da Casa do Brasil na França. “Falaremos da violência contra a mulher de forma geral, mas, trazendo a marca de sermos brasileiras”, conta Mariana Pulhez, doutora em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e ex-bolsista da CAPES.
A Jornada integra os 16 Dias de Ativismo contra a Violência de Gênero, campanha internacional iniciada no primeiro encontro do Women's Global Leadership Institute, em 1991. Os 16 dias têm início em 25 de novembro, que é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, e terminam em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A CAPES vem criando e retomando diversos programas para cumprir políticas afirmativas em 2023, na pós-graduação e na formação de professores para a educação básica. O mês de novembro, em que se celebra a Consciência Negra, registrou a inclusão da pós-graduação stricto sensu no escopo da Lei de Cotas e a assinatura do acordo Caminhos Amefricanos, que se juntam aos diversos editais já publicados no âmbito do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento.
Sancionada no último dia 13, a Lei 14.723 estabeleceu que as instituições federais de ensino superior passem a promover políticas de inclusão de pretos, pardos, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência nos cursos de mestrado e doutorado. Além disso, a atualização na legislação diminuiu a renda familiar per capita máxima, de 1,5 para 1 salário-mínimo, para que mais estudantes possam ser atendidos, assegurando a prioridade desses grupos no acesso à assistência estudantil.
No Dia de Zumbi e da Consciência Negra, 20 de novembro, a CAPES e o Ministério dada Igualdade Racial (MIR) assinaram acordo sobre o Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul. A parceria favorece um ambiente de discussão sobre a igualdade racial e o combate ao racismo e irá ofertar intercâmbio internacional de curta duração, em países africanos, latino-americanos e caribenhos. Serão publicados editais para a seleção de estudantes de licenciatura e professores da educação básica.
As ações deste mês sucederam a recriação do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, que foi retomado em junho. Na ocasião, a CAPES e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC) anunciaram ações para formar e capacitar estudantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas, alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades em universidades, instituições de educação profissional e tecnológica e centros de pesquisa de excelência, no Brasil e exterior.
Novos investimentos
No dia da volta do Programa, que havia sido extinto em 2022, foram lançadas duas seleções. O Edital nº 16/2023 prevê até R$260 milhões para financiar, por quatro anos, um máximo de 45 projetos no exterior sobre combate ao racismo, difusão do conhecimento da história e da cultura afro-brasileira e indígena, educação intercultural, acessibilidade, inclusão e tecnologia assistiva no exterior. Com temáticas semelhantes, o Edital nº 17/2023, chamado de Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) - Políticas Afirmativas e Diversidade, tem um teto de R$45 milhões para 30 propostas de pesquisa no País.
O Abdias Nascimento também abarca a formação de professores, por meio do Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Equidade), criado em setembro. Por essa iniciativa, serão formados 2 mil professores em licenciaturas específicas e pedagogos, a fim de atender redes públicas e comunitárias que ofertam educação escolar indígena, quilombola e do campo, educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos. O investimento será de R$135 milhões ao longo de cinco anos.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A CAPES lançou nesta segunda-feira o Edital nº 33/2023 do Programa de Iniciativa de Pesquisa Colaborativa (PIPC) – CAPES/DFG. O edital estabelece duas chamadas pela Fundação, no valor global de até R$5,6 milhões cada, para financiar equipes brasileiras participantes em projetos conjuntos com pesquisadores de instituições alemãs. Serão aprovadas até cinco propostas por chamada. As candidaturas deverão ser apresentadas no Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes) até 19 de fevereiro, às 17h. O início das atividades está previsto para janeiro de 2025.
As duas chamadas caminharão paralelamente, com as mesmas datas. A da área de Direito tem foco em direito e tecnologia, direito digital, direito e inteligência artificial, direito e proteção de dados, direito e democracia e direito e meio ambiente, direito do consumidor, direito penal, e direito criminal. A outra é em Tecnologia de Produção e Manufatura, voltada para pesquisas que abordem sistemas e processos de produção, com a aplicação de conceitos e tecnologias avançadas que tornem esses sistemas e processos mais eficientes e sustentáveis.
Os projetos terão vigência de até quatro anos e serão financiados com até R$1,1 milhão ao longo desse período. Os tetos para o uso de recursos a cada ano são os seguintes: até R$212,8 mil em bolsas, todas na modalidade doutorado-sanduíche, com mensalidade de €1.300,00 e duração de seis a dez meses, R$10 mil de manutenção, até R$50 mil para missões de trabalho e participação do fórum anual do Programa na Alemanha, e R$50 mil para realização do fórum no Brasil.
Sobre o programa
O Programa de Iniciativa de Pesquisa Colaborativa (PIPC) – CAPES/DFG é voltado ao fortalecimento da cooperação, da formação e da ampliação das redes de pesquisa entre brasileiros e alemães, além da mobilidade de alunos, professores e pesquisadores dos dois países. O Programa ainda apoia projetos conjuntos para a criação de redes de pesquisa.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Hoje, 27 de novembro, é o Dia Nacional da Educação a Distância (EaD), e a CAPES tem muito a ver com isso. Desde 2007, a Fundação tem a missão de elevar a qualidade da formação de professores para a educação básica. Naquele ano, a CAPES assumiu a administração da Universidade Aberta do Brasil (UAB), uma rede de instituições de educação superior que ofertam cursos superiores de licenciatura, bacharelado e tecnológicos em modalidade remota. Desde então, a UAB se consolidou como uma referência na formação docente.
“A modalidade EaD não apenas amplia o acesso, mas também se torna uma ferramenta valiosa para a construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária”, diz Suzana Gomes, diretora de Educação a Distância da CAPES, responsável pela gestão da UAB.
Os cursos de graduação ofertados pelo Sistema UAB passam pelos mesmos procedimentos regulatórios dos cursos presenciais, inclusive a avaliação de qualidade da formação, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Em 2021, foi a vez dos cursos de licenciatura, que passam por avaliação a cada 3 anos.
Neste ciclo, vários cursos EaD ofertados pelas instituições integrantes do Sistema UAB obtiveram conceitos positivos e ótimos resultados no Enade. É o caso das licenciaturas em Pedagogia do Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IFSul), e em Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), que alcançaram o conceito 5, a nota mais elevada.
“Creio que a gestão colegiada das decisões para atendimento ao aluno foi fundamental para o sucesso. Chama a atenção que vários alunos já estavam concursados antes mesmo de terminar o curso”, conta a professora Angelita Hentges, do IFSul.
Por ocasião desta data de celebração, a diretora Suzana Gomes parabeniza a todos os envolvidos na UAB. “Neste dia especial, reconhecemos o esforço coletivo de cada Coordenador UAB, Coordenador de Polo, professores, tutores, assistentes à docência, e todos os demais envolvidos nesse nobre compromisso com a educação, que tem impacto direto na formação de cidadãos capazes de transformar realidades”, diz a gestora.
A comemoração do dia Nacional da Educação a Distância teve início em 2018, após a sanção de uma lei pela Presidência da República.
Universidade Aberta do Brasil
Criado em 2006, o Sistema UAB é integrado por 140 instituições públicas de ensino superior (Ipes) e 970 polos (unidades de ensino) localizados em 850 municípios e distribuídos por todas as regiões e estados do Brasil. Os polos são mantidos em parceria com municípios, estados e Ipes.
Em 17 anos de existência, a UAB já formou 221.178 alunos, sendo 107.743 em cursos de licenciatura. Atualmente, 103.840 alunos encontram-se ativos, sendo 69.873 em cursos de licenciatura, 8.684 em bacharelados, 1.917 em cursos de tecnólogos e 23.366 em especializações lato sensu.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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No fazer científico, a divulgação dos resultados é um componente essencial. E quando se fala em alcance, a internacionalização deve ser a meta. No dia 30 de novembro, às 14h, o Portal de Periódicos e a Elsevier ajudam a alcançar esses objetivos, com um treinamento especial on-line voltado para os elementos básicos de um artigo competitivo, seja nacional ou internacional.
Será uma oportunidade para o pesquisador conhecer diferentes estratégias de busca e seleção de revistas com objetivo acadêmico. Os tópicos incluem métricas de impacto, benchmarking de revistas e multidisciplinaridade e guia para autores. A condução do encontro é da Dra. Thais Vick, consultora na Elsevier para soluções de inteligência de pesquisa. As inscrições podem ser realizadas na seção Calendário do Portal de Periódicos.
Serviço: Como publicar seu artigo em periódicos nacionais e internacionais Treinamento especial Portal de Periódicos/Elsevier
Quando: 30 de novembro, 14h
Onde: Portal de Periódicos. Instruções de inscrição na seção Calendário.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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O Internacional Resource Panel (IRP), ligado ao Programa das Nações Unidas para o Ambiente, está recrutando cientistas que tenham conhecimentos relevantes em políticas de gestão sustentável dos recursos naturais e para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O prazo para as candidaturas se encerra nesta sexta-feira, 1 e a participação é pro-bono, não envolve remuneração.
Os interessados devem enviar carta de motivação, com extensão máxima de duas páginas, e curriculum vitae para o e-mail irpcandidates@un.org com cópia para cgdes@itamaraty.gov.br . O IRP estuda questões relacionadas aos recursos globais e produz relatórios de avaliação que esclarecem as mais recentes descobertas científicas, técnicas e socioeconômicas para subsidiar tomadas decisões.
Relevância mundial
Atualmente, o Painel é formado por 36 cientistas altamente qualificados em questões de gestão de recursos, cuja missão é fornecer avaliações independentes, coerentes e confiáveis, de relevância política. Foi criado em 2007 e já publicou mais de 40 avaliações científicas que abrangem temas como metais, uso da terra, florestas, cidades, eficiência de recursos e energia renovável. As informações do IRP contribuem, por exemplo, para discussões na Assembleia das Nações Unidas e nos grupos de países-membros do G7 e do G20. Mais informações em www.resourcepanel.org.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A CAPES esteve presente no Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias, que se encerra nesta sexta-feira, 1º de dezembro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos e Informação Científica, da Diretoria de Programas e Bolsas no País, representou a Fundação na 22ª edição do encontro.
Na última quarta-feira, 29, Andréa Vieira, ao participar da mesa de discussões intitulada Ciência aberta: panorama brasileiro frente ao cenário internacional, destacou os benefícios e desafios do acesso aberto. “Por um lado, é um forte aliado da disseminação do conhecimento, do compartilhamento de informações e da inovação, mas tem obstáculos como definição de políticas públicas, direitos autorais e sustentabilidade financeira”, salientou.
A CAPES ingressou no Movimento Global pelo Acesso Aberto em 2017. O objetivo é tornar o conhecimento científico e acadêmico acessível a todos e de forma gratuita, além de garantir que os resultados de pesquisas e estudos, que antes eram restritos a publicações pagas, sejam disponibilizados digitalmente, sem barreiras financeiras ou restrições de acesso.
A CAPES tem realizado eventos para debater o tema do acesso aberto. “A finalidade é elaborar uma nova estrutura de comunicação científica e disseminação do conhecimento, no âmbito do Portal de Periódicos”, explicou Andréa Vieira. O Portal é a principal plataforma brasileira de acesso gratuito a informações científicas.
Durante o seminário, a CAPES manteve um estande para prestar informações sobre o Portal de Periódicos. O atendimento é voltado a bibliotecários das instituições e representantes das editoras científicas presentes no evento. A realização do seminário teve recursos do Programa de Apoio a Eventos no País (PAEP) da CAPES.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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“Quero transformar esse quadro, quero que as pessoas tenham mais possibilidades!”. A fala de Eduarda Bechepeche Frony, que é mãe e aluna do segundo semestre de Pedagogia no Instituto Federal de Brasília de São Sebastião, refere-se à inclusão de pessoas com deficiência no ambiente escolar. Diagnosticada com autismo nível 1 e altas habilidades, ela superou a própria percepção do lugar a que pertence. Decidiu cursar o ensino superior e, hoje, é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) no Centro de Ensino Especial 02 (CEE 02), em Brasília. Ela tem a inclusão como sua maior motivação.
Na turma da Eduarda, formada por Rafaela, Isabela, Sofia e Fernando, Vera Lúcia Monteiro é a professora regular dos jovens. Ela destaca ser a primeira vez, em toda a carreira, que acompanha a presença de estagiários em sala de aula. Uma experiência que “acrescenta e enriquece o nosso trabalho, com as teorias sendo trazidas para a prática”, enfatiza. Eduarda desenvolve atividades no CEE 02 desde o início do ano. Outros sete alunos, igualmente bolsistas do Pibid pelo IFB, estão na escola e atendem a 14 crianças e adolescentes com múltiplas deficiências.
A participação de Eduarda nas aulas de Vera acontece uma vez por semana e é suficiente para as trocas que marcam a turma. A bolsista se sente realizada com o trabalho que desenvolve, “não pelo fato de serem crianças com deficiência, mas por entender a individualidade de cada ser humano”, afirma. Em sua visão, o Pibid foi essencial para conseguir entender a dinâmica e a pluralidade de uma escola. “O programa te coloca no campo para ver o que vai encontrar na profissão”, reforça.
Cintia Critiana Rocha, mãe da aluna Rafaela, está em Brasília com a família desde o ano passado. Em 2023, é a primeira vez que sua filha, de 16 anos, estuda em escola pública. Depois da adaptação em 2022, a mãe considera que, este ano, Rafaela melhorou em diversos aspectos graças ao trabalho de Vera e da bolsista. Segundo ela, o fato de “a Eduarda ser autista foi fundamental para que as crianças tivessem uma identificação”. Cintia percebe que tanto Rafaela quanto suas colegas nutrem admiração por Eduarda e encontram nela uma referência.
Educação Inclusiva
Para fortalecer iniciativas que incentivem mais histórias como a de Eduarda, o Ministério da Educação (MEC) lançou na terça-feira, 21, o Plano de Afirmação e Fortalecimento da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI). A iniciativa tem quatro eixos: expansão do acesso, qualidade e permanência, produção de conhecimento e formação. Os dois últimos contam com a participação da CAPES, em diversos programas e ações.
Um dia de mobilização
O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado em 3 de dezembro, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro de 1992. Essa iniciativa busca conscientizar a sociedade para a igualdade de oportunidades a todos os cidadãos e a promoção dos direitos humanos, para que o debate influencie em programas e políticas públicas inclusivas nos países.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A Fundação realiza na quarta-feira, 6, das 9h às 18h, o evento comemorativo dos 45 anos do Programa CAPES/Cofecub. A ocasião terá a presença de Mercedes Bustamante e Rui Oppermann, respectivamente, presidente e diretor de Relações Internacionais da CAPES. André Torre, presidente do Cofecub, e François Legué, conselheiro de Cooperação e Ação Cultural no Brasil, também participarão. Haverá transmissão ao vivo no YouTube da CAPES.
Por meio do Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil, há a colaboração acadêmica entre estudantes e pesquisadores brasileiros e franceses, proporcionando acesso a prestigiados laboratórios e universidades de ambos os países. A iniciativa impulsiona pesquisas e produção conjunta, e contribui para a formação de profissionais de alto nível.
A programação inclui uma apresentação sobre o Cofecub e a realização de uma oficina para tratar do aperfeiçoamento do Programa.
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(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A CAPES e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) abriram nesta segunda-feira, 4 de dezembro, a primeira seleção do Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul. Até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, alunos de licenciaturas a partir do 5° semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ou grupos correlatos, serão selecionados para intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo).
As candidaturas devem ser apresentadas até às 17h de 4 de janeiro de 2024 pelo Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes). A iniciativa contribui no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial no Brasil. Antes de partir para a estadia de duas semanas no país africano, os alunos farão um curso on-line de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana. Os participantes deverão elaborar um relatório das atividades executadas na UP – Maputo. O documento deverá ser apresentado, bem como um artigo, evento acadêmico ou relato da experiência decorrente da participação no Programa.
O apoio financeiro será de responsabilidade do MIR. Cada pessoa receberá R$10.500,00 para diárias, R$13.172,00 para passagens aéreas, R$520,75 de auxílio seguro-saúde, R$257,25 para ajudar na emissão de passaporte e R$250,00 para emissão de visto de entrada em Moçambique. Essas e outras informações constam no Edital Conjunto nº 34/2023, publicado no Diário Oficial da União e no site da CAPES.
Sobre o Programa
O Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul vai estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate do racismo e para a educação das relações étnico-raciais a partir da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e incentivo a pesquisas e ao desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial. Além disso, a ação fortalecerá a formação inicial e continuada de educadores na perspectiva da Educação das Relações Étnico-Raciais.
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(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A CAPES promoveu nesta terça-feira, 5 de dezembro, o VI Seminário: Consolidando caminhos – O Portal de Periódicos e a comunicação científica para o Brasil, para celebrar os 23 anos do Portal de Periódicos da CAPES. O evento ocorreu na sede da Fundação, em Brasília. A programação englobou palestras sobre ciência aberta e comunicação científica, a assinatura de um memorando de entendimento que servirá como projeto piloto para a transição para o acesso aberto e a entrega do Prêmio CAPES Elsevier 2023.
Na abertura, Mercedes Bustamante, presidente da Fundação, disse que o surgimento do Portal de Periódicos, hoje o principal acervo científico brasileiro de acesso gratuito a informações científicas, foi fundamental para que a pesquisa brasileira ficasse em dia, “com acesso às principais publicações científicas do mundo, de forma democrática” e o classificou como uma “ferramenta da ciência aberta”. Sobre a transição para o acesso aberto em escala global, a gestora disse ser necessário “mostrar os desafios dos países em desenvolvimento, de forma a não acentuar as desigualdades que já existem hoje”. Bustamante citou a propriedade intelectual e os custos com taxas de publicações de artigos como exemplos desses desafios.
Os diretores da Fundação presentes à mesa — Laerte Ferreira, de Programas e Bolsas no País, Paulo Santos de Avaliação, Rui Oppermann, de Relações Internacionais, e Adi Balbinot Junior, de Tecnologia da Informação — disseram que recursos voltados para a transferência de conhecimento, como no Portal de Periódicos, devem ser encarados como investimento, e não gasto. Antonio Nunes, diretor de Serviços e Soluções da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), afirmou que “a RNP e a CAPES trabalham em conjunto por uma inovação constante no Portal de Periódicos”.
Gestores debatem ciência aberta e comunicação científica
Ainda na parte da manhã, houve duas palestras sobre ciência aberta, ambas apresentadas em videoconferência por especialistas estrangeiros. Segundo Colleen Campell, coordenadora do Open Access 2020 Iniciative, “o acesso aberto deve ser a regra da comunicação científica”. Para reduzir desigualdades, a cientista sugeriu estabelecer diferentes preços por região do globo. Johan Rooryck, diretor-executivo do consórcio cOAlition S, complementou: “Acesso aberto significa equidade. O acesso aberto é imediato, sem embargos, e controlado pelos pesquisadores”.
A parte da tarde contou com um painel sobre comunicação científica. Ann Beynon, gerente de Parcerias no Institute for Scientific Information (ISI) da Clarivate, comparou o Brasil com outros países, como Alemanha e EUA, e disse haver um caminho a percorrer para tornar a ciência local mais internacionalizada. Brito Cruz, vice-presidente sênior de Redes de Pesquisa da Elsevier, destacou que “a comunicação científica vem de uma necessidade essencial do meio de pesquisa, do pesquisador contar para outros pesquisadores seus resultados” e Sabine Righetti, jornalista e co-fundadora da Agência BORI, complementou: “A forma como a ciência é divulgada impacta diretamente em como a sociedade a percebe”.
Em seguida, Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos, citou as Portarias nº 275 e 276/2023, publicadas nesta terça no Diário Oficial da União, como “um marco para o futuro do Portal”. Uma delas viabiliza as negociações de forma já adaptadas para a ciência aberta e a outra forma um grupo de trabalho para facilitar essa transição.
CAPES e Springer Nature assinam memorando de entendimento
Durante o evento, a CAPES assinou um memorando de entendimento, para possibilitar o acesso aberto a publicações científicas. A Fundação e a editora Springer Nature firmaram uma parceria que abarcará cerca de 20% dos artigos publicados por pesquisadores brasileiros nos seguintes periódicos: Springer, Adis, Palgrave e Academic Journals. “Espero que seja um caminho a ser seguido por outras editoras. É significativo que esse primeiro passo seja dado com uma empresa com o tamanho da Springer”, disse Mercedes Bustamante.
Será um projeto piloto, sem custos adicionais para a Fundação, e terá início em 2024. Esse é mais um passo na já tradicional colaboração entre a CAPES e a Springer Nature, que juntas possibilitaram o acesso de brasileiros de 340 instituições a 1,8 mil publicações científicas. A ideia é usar a iniciativa como teste para a entrada do Brasil na ciência aberta. Maria Lopes, vice-presidente da Springer Nature, classificou o acordo como “uma oportunidade, juntamente com a CAPES, de ampliar o impacto da ciência do Brasil”.
Instituições são premiadas por desenvolvimento sustentável
Na parte da tarde, ocorreu a entrega do Prêmio CAPES Elsevier 2023, que reconhece a contribuição de maior impacto de instituições brasileiras para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi considerada a produção científica entre 2018 e 2022 de instituições com pelo menos 2 mil publicações. Cada ODS representa uma categoria da premiação, que está na quinta edição.
Os vencedores foram: Universidade Federal de Santa Maria (Erradicação da pobreza), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Fome zero e agricultura sustentável / Trabalho decente e crescimento econômico / Vida terrestre), Fundação Getúlio Vargas (Saúde e bem-estar), Hospital Israelita Albert Einstein (Educação de qualidade), Universidade Federal de Ouro Preto (Igualdade de gênero), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Água limpa e saneamento / Inovação e infraestrutura), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Energia limpa e acessível), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Redução das desigualdades), Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Cidades e comunidades sustentáveis), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Consumo e produção responsáveis), Universidade Federal de Itajubá (Ação contra a mudança global do clima), Universidade Federal de Goiás (Vida na água), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Paz, justiça e instituições eficazes). A Universidade Federal de Sergipe levou menção honrosa.
Sobre o Portal de Periódicos
Criado em 2000, o Portal de Periódicos tem a participação de 446 instituições de ensino e pesquisa, o que representa um potencial de mais de seis milhões de usuários, entre professores, pesquisadores, funcionários e estudantes, com acesso à melhor na produção científica internacional. A plataforma, que é um dos maiores acervos científicos virtuais do mundo, tem contribuído para o fortalecimento da pós-graduação no País e integração da comunidade científica brasileira.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Para criar um material alternativo e sustentável, eficiente e eficaz no manejo de pragas agrícolas, Silvana Rempel aplicou nanotecnologia em feromônios agrícolas – substâncias químicas exaladas por insetos. O resultado, além de satisfatório, ajuda a reduzir sensivelmente o uso de agrotóxicos nas plantações. A engenheira de Materiais fez o estudo durante seu mestrado em Engenharia e Ciência de Materiais, na Universidade de Caxias do Sul (UCS).
Rempel explica que a nanotecnologia é uma alternativa adequada para manejar e controlar as pragas agrícolas, com vantagens específicas: “não impacta no meio ambiente e na saúde, tanto dos agricultores, como dos consumidores dos alimentos”. Ela frisa a importância da redução do uso de agroquímicos, já que estudos apontam a alta contaminação que eles causam nos alimentos.
A tecnologia desenvolvida no trabalho segue as orientações da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU). Seus resultados são significativos para a agricultura sustentável. A partir de agora, a equipe pretende desenvolver o projeto de pesquisa e validar o material em condições de campo.
Durante a execução do projeto a pesquisadora recebeu bolsa do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Prosuc), da CAPES. Para ela, a possibilidade de transição entre a academia e a indústria, onde trabalhou durante sua graduação, proporcionou grande aprendizado, “especialmente pelos constantes desafios vivenciados em ambos os ambientes e também por permitir desenvolver uma pesquisa com potencial para solucionar um problema da humanidade”.
Reconhecimento internacional
A pesquisa foi selecionada na primeira edição do programa “ 25 Mulheres na Ciência – América Latina ”, lançado pela multinacional 3M. A premiação identifica e reconhece cientistas emergentes que se destacaram por seu trabalho nas áreas da ciência e inovação. Mil pesquisadores de toda a América Latina participaram da seleção. Entre as premiadas, seis são brasileiras.
Para Silvana Rempel, essa distinção exalta todo o potencial da ciência, representada nas pesquisas feitas por cientistas mulheres na busca por soluções para os grandes desafios da humanidade. Ela comemora e diz se sentir “honrada pelo reconhecimento e motivada a seguir realizando pesquisa de qualidade, transformando a ciência em valor para a sociedade”.
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Imagem 1:Silvana Rempel foi reconhecida entre as 25 mulheres da América Latina que produzem inovação (Foto: Arquivo Pessoal)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Está aberto o período para inscrições para a 7ª edição do Prêmio Nacional de Inovação, referente aos anos 2021 e 2022. Empresas do setor industrial, pequenos negócios de todos os setores e ecossistemas de inovação podem pleitear participação até as 23h59 de 2 de outubro por meio deste link no site da premiação .
O prêmio tem cinco categorias: Inovação em Produto, Inovação em Processo, Inovação em Sustentabilidade, Gestão da Inovação e Ecossistema de Inovação. Todos deverão responder a um questionário padrão. Quem desejar concorrer em Gestão da Inovação deve responder a um adicional.
Os vencedores receberão um troféu e poderão indicar até dois representantes para uma imersão em tecnologia e inovação no Brasil e outra no exterior. A coordenação do Prêmio oferecerá passagens aéreas de ida e de volta, hospedagem, ajuda de custo para alimentação, seguro-viagem, além de programar visitas técnicas e fornecer tradução para as visitas e atividades que necessitarem deste tipo de apoio.
Além disso, até três membros de cada grupo participarão de um Master in Business Inovation (MBI), curso de pós-graduação ofertado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). A turma será exclusiva para os vencedores e o tema será indicado pelo comitê gestor da premiação.
O Prêmio Nacional de Inovação é uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com patrocínio da Financiadora Brasileira de Estudos e Projetos (Finep), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A CAPES é parceira na divulgação das ações.
Para mais informações, acesse o regulamento do Prêmio .
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Imagem 1: Edição 2021/2022 é a sétima do Prêmio Nacional de Inovação (Foto: Divulgação)
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A CAPES informa que a partir do dia 2 de julho de 2022, até o final das eleições gerais, parte do conteúdo deste site estará indisponível. Além da legislação vigente, a medida segue as orientações da Advocacia Geral da União e da Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
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Os inscritos no 2º Prêmio CAPES Talento Universitário já podem saber onde farão a prova no próximo dia 20 de março. A lista com os 100 locais de aplicação em 60 municípios foi divulgada nesta sexta-feira, 11, e pode ser acessada no site da premiação.
A avaliação, com 80 questões de múltipla escolha, todas sobre conhecimentos gerais, terá quatro horas de duração. O resultado será divulgado em maio. Os mil primeiros colocados receberão um prêmio de R$5 mil.
No dia da prova os portões serão abertos às 13 horas e fechados às 14 horas. Às 14h30 terá início a avaliação, que se encerra às 18h30, no horário de Brasília. É recomendável que o candidato chegue ao local com antecedência de, no mínimo, uma hora do início do exame.
Para fazer a prova é obrigatória a apresentação de documento de identificação original impresso com foto. Também serão aceitos documentos digitais desde que acessados no ato da identificação do candidato.
Quem não tiver o documento de identificação original, impresso ou digital, com foto no dia de aplicação da prova, por motivo de extravio, perda, furto ou roubo, deverá apresentar o boletim de ocorrência e fazer uma identificação especial, em formulário próprio.
Confira todas as orientações no site do prêmio: https://talentouniversitario.capes.gov.br
Serviço:
Prêmio CAPES Talento Universitário 2022
· Site: http://talentouniversitario.capes.gov.br
· Premiação: R$5 mil para os mil participantes que obtiverem as maiores notas na prova.
· Aplicação de prova: 20 de março de 2022.
. Abertura dos portões: 13 horas (horário de Brasília)
. Fechamento dos portões: 14 horas (horário de Brasília)
. Início das provas: 14h30 (horário de Brasília)
. Término das provas: 18h30 (horário de Brasília)
· Estrutura da prova: 80 questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais.
· Resultado: Maio de 2022.
. Pagamento dos prêmios: até dezembro de 2022
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(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Representantes da comunidade acadêmica, entidades educacionais e servidores da CAPES discutirão o ensino híbrido na educação em nível stricto sensu . O grupo de trabalho (GT) foi criado em 18 de maio, pela Portaria nº 89/2023 , atualizada no dia 26 do mesmo mês, pela Portaria nº 100/2023 e tem como objetivo subsidiar a formulação de diretrizes para o funcionamento do ensino mediado pelo uso de tecnologias nos programas de pós-graduação (PPG). As normas serão estabelecidas pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior ( CTC-ES ) e pela Diretoria de Avaliação da CAPES.
Paulo Santos, diretor de Avaliação da CAPES, lembra que a pandemia de COVID-19 acelerou o avanço no uso da tecnologia para resolver necessidades de professores e alunos, com aulas e bancas acontecendo de forma remota. “O sistema remoto diminui gastos com deslocamento e permite uma interação maior em termos de apresentação e recepção de trabalhos que podem ser feitos pelos alunos. Mas isso não vale para todas as disciplinas. E falta uma regulamentação, uma estrutura mínima de funcionamento”, explicou.
O grupo deverá sinalizar o que é necessário para que as instituições com programas de pós-graduação possam adotar o ensino híbrido, como estrutura necessária, avanços tecnológicos e ajustes de espaço. As regras vão se somar à Resolução nº 14/2022, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estabelece que as “práticas remotas são consideradas atividades integradas aos componentes curriculares obrigatórios de cursos superiores, não se confundindo com as atividades de estágio curriculares”.
O GT funcionará durante 120 dias, prorrogáveis por mais 60, contados a partir da data da publicação da portaria que o instituiu. Confira aqui a lista de integrantes.
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(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A conexão da pós-graduação no Brasil e da formação de professores que estarão em sala, “formando uma nova geração de cientistas”, esteve no centro da fala de Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, durante o 7º Inspira Ciência , no sábado, 03 de junho. Realizado pelo Museu do Amanhã e pelo British Council , com o patrocínio da IBM, a ação pretende estimular o ensino de Ciências aproximando escolas, museus e universidades. A agenda inclui cinco encontros que reúnem especialistas e referências da educação básica de todo o Brasil.
Com o tema O Valor da Ciência – A Ciência e Nosso Futuro Comum, Mercedes refletiu sobre o espaço que o assunto ocupa. Para ela, “o mundo vive problemas perversos, do qual também somos parte, pois tomamos decisões baseadas em crenças, valores e hábitos”. Além disso, falou sobre o desafio de se fazer ciência, hoje, e da relevância da educação como espaço de questionamento permanente: “as Ciências têm um papel crucial, com as novas tecnologias, na resolução dos grandes desafios, inclusive os que ainda não apareceram. “Nesse processo de construção da ciência, ela está sendo transformada”, destacou.
Ao falar sobre a psicologia da negação, a presidente chamou atenção especial para a guerra da desinformação e recomendou que se “olhe para a história”, traçando um paralelo entre os anos de 1918, época gripe espanhola, e o de 2023. Em ambos, no Brasil, havia um espaço ocupado pelas “mesmas táticas de negação”. A gestora trouxe a reflexão de que “se não somos capazes de questionar o nosso papel, podemos contribuir pouco”, defendendo que a educação tem a função de ensinar a questionar, e destacou, também, a importância da comunicação em ciência para desmascarar a desinformação e restaurar a confiança do público nos cientistas.
Ações da CAPES para a educação básica
Ao falar sobre ações da CAPES, Mercedes Bustamante mencionou investimentos na retomada de um edital conjunto com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o edital aberto do
Programa de Apoio a Eventos do País para a Educação Básica
(Paep EB). Ela ressaltou, ainda, a realização de editais direcionados para a equidade de grupos, como o
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(Pibid) e o
Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica
(Parfor). Por fim, convidou os participantes do Inspira Ciência para o curso de especialização
Ciência é 10
, para professores que lecionam Ciências para os anos finais (6º ao 9º) do ensino fundamental, que acontece em 14 e 15 de junho.
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da apresentação (Foto: Divulgação)
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Durante o ‘Terceiro Ciclo de Políticas para os Polos de Apoio Presencial: o papel da universidade pública na articulação entre os sistemas de ensino’ a CAPES enfatizou a trajetória da Universidade Aberta do Brasil. Organizado pela Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), o evento ocorreu em Diamantina (MG), no passado 31 de maio, e teve a participação de especialistas dos 20 municípios que compõem a Rede Interinstitucional de Políticas Públicas de Formação/Intervenção na Área de Educação.
Na palestra, ‘O Sistema UAB, estratégias e ações de formação na graduação e pós-graduação’, Luiz Lira, coordenador-geral de Articulação de Programas e Cursos EaD da CAPES, discorreu sobre o início da ação, em 2006, e apresentou dados do último edital ressaltando “a participação da UFVJM em 32 polos e abertura de mais de 5 mil vagas”. Ele falou, também, sobre o Programa de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica (ProEB), que já recebeu, desde 2011, 54 mil matrículas em 420 unidades e ensino espalhadas pelo País.
A mesa de abertura também teve a participação de Mara Lúcia Ramalho, diretora da UFVJM, Sérgio Nascimento, secretário de Educação de Diamantina (MG), Leonardo Aparecida, superintendente de Ensino do município, Crislane de Souza Santos, coordenadora UAB na universidade, e Hellen Soares Lima, da subsecretaria de Ensino Superior de Minas Gerais.
Legenda das imagens:
Banner e imagem: Imagem durante a palestra (Foto: Divulgação)
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Luciana Santos, ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, e Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, anunciam nesta quarta-feira, 14 de junho, a edição de 2023 do Ciência é 10! (C10!). O evento ocorrerá na sede da Fundação, em Brasília, a partir das 14h. O C10! é um curso de especialização para professores de Ciências do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental que funciona pela Universidade Aberta do Brasil (UAB) em parceria com 18 instituições de ensino superior.
Serviço
Lançamento da edição de 2023 do Ciência é 10
Dia: 14/06
Hora: 14h
Local: Edifício da CAPES – Brasília
Transmissão ao vivo no dia 14 pelo canal da CAPES no YouTube .
Legenda de Imagens:
Banner e imagem dentro da matéria: Montagem de imagem ilustrativa e logotipo do programa (Foto:Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CGCOM/CAPES
José Darival Ferreira é pernambucano, mas vive em São João do Polesine, no Rio Grande do Sul, onde cursa seu doutorado na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Em seu trabalho, ele reconstitui cérebros de animais extintos, como o de um dinossauro que viveu há 233 milhões de anos .
Fale um pouco sobre a sua formação.
Sou formado em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (Ufrpe), na Unidade Acadêmica de Serra Talhada. Lá, comecei a estudar paleontologia com pequenos vertebrados no Parque Nacional do Catimbau, um dos sítios arqueológicos mais importantes de Pernambuco. Esse começo despertou o meu interesse em busca de revelar os segredos que os fósseis poderiam dizer sobre os ambientes e as relações ecológicas do passado.
Em 2012, passei na seleção de mestrado em Geociências, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde fui bolsista da CAPES. Desenvolvi uma pesquisa com gliptodontes, grandes encouraçados terrestres do Pleistoceno (época situada em um período entre 2,5 milhões e 11,7 mil anos atrás) que eram parentes distantes dos tatus.
Em 2018 fui selecionado para o doutorado no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no Rio Grande do Sul. Esta possui um dos mais importantes centros paleontológicos do Brasil: o Centro de Apoio à Pesquisa Paleontólogica da Quarta Colônia– CAPPA/UFSM, localizado no município de São João do Polesine.
Estou no terceiro ano do doutorado como bolsista da CAPES. Até o momento, o trabalho resultou em alguns artigos entre autorias e coautorias publicados em revistas internacionais na área de paleoneurologia, incluindo a reconstrução de cérebros de roedores, cervos e, mais recentemente, de um dos dinossauros mais antigos do mundo. Esses trabalhos repercutiram em todo mundo, com entrevistas publicadas na Nature , The New York Times e Daily Mail . O foco da minha tese é a reconstrução de cérebros de roedores extintos da América do Sul, a análise macro evolutiva do tamanho desses encéfalos e as implicações para a evolução.
Como surgiu o interesse pela atividade de reconstruir cérebros de animais extintos?
Em uma conversa casual com o meu orientador, Leonardo Kerber, em 2017. Falávamos sobre muitos artigos que estavam sendo publicados por pesquisadores fora do Brasil, sobre a metodologia de reconstrução virtual da cavidade craniana preenchida pelo cérebro e as implicações dessas descobertas. Percebemos que havia poucos laboratórios no Brasil que trabalhavam com a reconstrução de cérebros de fósseis de maneira virtual.
O CAPPA – UFSM já possuía toda a infraestrutura computacional e disponibilidade de fósseis que seriam necessários para se realizar trabalhos de alta qualidade na área, similar aos que já estavam sendo produzidos fora do País. Assim, decidi prestar seleção para o doutorado no Programa de Biodiversidade Animal da UFSM, com o projeto de reconstrução tridimensional da cavidade craniana de roedores extintos e viventes. Depois de uma extensa revisão bibliográfica sobre metodologias computacionais e neuroanatomia, ramos que eram uma novidade para todos nós, os primeiros resultados já foram publicados internacionalmente e com repercussão mundial.
Qual o impacto da reconstrução do cérebro de um dinossauro de 233 milhões de anos para pesquisas na sua área?
A reconstrução completa do cérebro serve para mostrar que o Brasil é possuidor de um rico patrimônio fossilífero, que inclui os dinossauros mais antigos do mundo e com grau de preservação excepcional. Esse patrimônio, associado a tecnologias, nos permitiu chegar a esse ponto da pesquisa. Em termos internacionais, é importante destacar que este é o primeiro e único encéfalo completo de um dinossauro desta idade, portanto os pesquisadores de qualquer lugar do mundo terão o estudo brasileiro como um ponto de referência.
Quais são os próximos passos?
No momento, o meu foco principal é no tema da minha tese, que é o estudo da evolução do cérebro do grandes roedores caviomorfos (grupo de roedores sul-americanos) caçadores e/ou dispersores de sementes. Seguirei reconstruindo os cérebros dos roedores e estudando os padrões evolutivos e ecológicos dessas mudanças.
Qual a importância da CAPES na sua trajetória?
A CAPES se fez presente em toda a minha pós-graduação. Fui bolsista no mestrado e agora no doutorado. Como a dedicação é em tempo integral, as bolsas servem para alimentação, moradia e apoio para desenvolvimento de suas pesquisas. Sem a CAPES, a ciência de qualidade produzida no Brasil seria profundamente prejudicada.
Eu não chegaria onde cheguei se não fosse pelo auxílio e segurança financeira que as bolsas da CAPES me deram. Graças a elas, eu consegui sair de Pernambuco e estudar a mais de 3 mil quilômetros de minha terra natal. Os trabalhos que produzi nessa trajetória ultrapassaram as fronteiras do País e pesquisadores de todo o mundo podem utilizar esses estudos como referências.
Para conhecer o trabalho de José Darival Ferreira, visite:
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Imagem computadorizada do Buriolestes schultzi, dinossauro mais antigo a ter o cérebro completamente reconstituído
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
O paleontólogo José Darival Ferreira tem direcionado as atividades para a reconstituição de cérebros de animais extintos
(Foto: Arquivo pessoal)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura CCS/CAPES
Inteligência Artificial: a Nova Fronteira da Ciência Brasileira é o tema da 17º Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), participa da exposição que acontece até este domingo, 13/12, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. O evento é gratuito e destinado a estudantes, professores e profissionais da área de Educação.
No estande da Fundação, os visitantes encontram 12 totens com informações sobre as ações realizadas em 2020, além de variados conteúdos sobre a Agência, que há 69 anos financia a educação, a pesquisa e a ciência brasileiras. Seguindo a linha tecnológica do evento, cada base possui um QR Code, que direciona os interessados a conteúdos mais completos, como páginas dos programas, vídeos, matérias e até editais.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, destaca o evento como uma grande oportunidade de mostrar para a comunidade acadêmica e científica os programas oferecidos pela Coordenação. “Desta maneira, o ministério da Educação, por meio da CAPES, cumpre o seu papel de divulgar para a comunidade o conjunto de ações que desenvolve, voltado ao fortalecimento da Educação e para o crescimento social e econômico do País através da pós-graduação”, afirma.
Bolsistas da CAPES também participam da exposição, como é o caso dos alunos de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Os pesquisadores criaram um teste rápido e indolor para a detecção do coronavírus que usa a inteligência artificial para fazer o diagnóstico. O projeto é inovador e o resultado sai em poucos minutos.
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Benedito Aguiar, presidente da CAPES visita o estande
(Foto: Haydée Vieira - CCS/CAPES)
Imagem 2:
Estande da Fundação na 17° Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília
(Foto: Haydée Vieira - CCS/CAPES)
Imagem 3:
Paula de Souza Santos, pós-doutoranda do Programa em Genética e Bioquímica da Universidade Federal de Uberlândia (PNPD/UFU)(Foto: Fernanda Mourão - CCS/CAPES)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), anunciou nesta quinta-feira, 10 de dezembro, os trabalhos de doutorado do País vencedores da 15ª edição do Prêmio CAPES de Tese . Este ano, a premiação bateu recorde de inscrições. Foram 1.422 concorrentes, frente aos 1.142 de 2019.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, observou que a premiação reconhece o mérito científico das pesquisas. “Tivemos um salto na quantidade de concorrentes, isso mostra que o prêmio tem motivado nossos cientistas, nossos pesquisadores”, disse. “A cerimônia de entrega do Prêmio CAPES de Tese é um momento para festejar a ciência brasileira.”
São três os tipos de premiações: o Prêmio CAPES de Tese , para as 49 áreas de avaliação, as concedidas pelas instituições parceiras da Fundação, e a principal, Grande Prêmio CAPES de Tese, para os melhores trabalhos dos três Colégios de avaliação.
Os três vencedores do Grande Prêmio CAPES de Tese foram George Victor Brigagão (Engenharias, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Ambientais e Multidisciplinar), Renan Villanova Homem de Carvalho (Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Agrárias) e Silas Klein Cardoso (Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras, Artes e Interdisciplinar).
“É com muita satisfação e muita emoção que recebo esse prêmio. É um reconhecimento de anos de extremo esforço”, disse Brigagão, que desenvolveu uma tese na qual propõe rotas tecnológicas diversas para reduzir o uso de carbono no setor energético. O projeto foi orientado por José Luiz de Medeiros e Ofélia de Queiroz Fernandes Araújo, do Programa de Pós-Graduação (PPG) em Engenharia Ambiental da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Os autores ganhadores do Grande Prêmio receberam bolsa para estágio pós-doutoral de 12 meses em uma instituição internacional, e os orientadores, R$9 mil para participação em congresso fora do País. George Victor Brigagão e Renan Villanova Homem de Carvalho levaram, ainda, R$20 mil cada do Instituto Serrapilheira , um dos parceiros da Fundação no Prêmio CAPES de Tese e que premia os ganhadores dos colégios de Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinares e de Ciências da Vida.
Também participaram da cerimônia Evaldo Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), João Carlos Barreto, diretor de Programa do Ministério da Educação (MEC), Carlos Nadalim, secretário de Alfabetização do MEC, Mauro Luiz Rabelo, secretário-adjunto de Educação Básica do MEC, Carlos Eduardo Sanches, coordenador-geral de Planejamento Acadêmico, Pesquisa e Inovação do MEC, Marcelo Marcos Morales, secretário de Pesquisa Científica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), e diretores da CAPES.
Outras premiações
Esta foi a primeira edição com um prêmio específico para mulheres. A
Dimensions Sciences
, organização norte-americana sem fins lucrativos fundada pela cientista brasileira Márcia Fournier, entregou o Prêmio Nova Dimensão, que estimula a presença de pesquisadoras no processo de inovação e empreendedorismo. Giseli Buffon, da Universidade do Vale do Taquari (RS), recebeu US$2 mil por tese que pode ajudar na mitigação de perdas de arroz durante o cultivo.
A Comissão Fulbright , que oferece um intercâmbio nos Estados Unidos a brasileiros desde 1957, concedeu bolsa de pós-doutorado no valor de US$ 16 mil para Kassius Diniz da Silva Pontes, da Universidade de Brasília (UnB), autor da tese que melhor retratou relações entre o Brasil e os EUA. Ele analisou tentativas de parcerias entre os países durante o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961).
Já eram conhecidos os 49 trabalhos selecionados do Prêmio CAPES de Tese. Os autores receberam bolsa de estágio pós-doutoral em instituição nacional, e os orientadores, prêmio de R$3 mil para participação em evento acadêmico-científico no País.
Os vencedores do Prêmio CAPES de Tese nas áreas de Educação e de Ensino receberam prêmios individuais de R$ 15 mil da Fundação Carlos Chagas . São eles, respectivamente, Wagner da Cruz Seabra Eiras, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), por tese que analisou a participação de crianças do quinto ano do ensino fundamental em brincadeiras científicas, e Alexsandro Coelho Alencar, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), por trabalho sobre a atuação e formação de professores de matemática no interior do Ceará. Também receberam R$ 5 mil cada os candidatos homenageados com menções honrosas nessas áreas.
Originalidade e relevância
Criado em 2005, o
Prêmio CAPES de Tese
reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil. A premiação é fruto de parceria entre a CAPES, a Fundação Carlos Chagas, a Comissão Fulbright, o Instituto Serrapilheira e, mais recentemente, a
Dimensions Sciences.
Para conceder os prêmios, a CAPES leva em conta a originalidade do trabalho e a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação do País.
Legenda das imagens:
Imagem 1: As autoridades presentes ao evento ressaltaram a importância do Prêmio (Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 2: Para Benedito Aguiar, presidente da CAPES, a premiação é um momento de “festejar a ciência brasileira” (Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A resina oleosa de árvores do gênero Copaifera , popularmente conhecida como óleo de copaíba, atua como uma barreira contra a entrada do protozoário causador da toxoplasmose — Toxoplasma gondii — nas células da placenta. Com isso, a substância pode vir a ser usada para impedir que a gestante transmita para o feto uma das formas mais graves da doença: a toxoplasmose congênita.
Pesquisadores das Universidades Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, de São Paulo (USP/Ribeirão Preto) e de Franca (Unifran), em São Paulo, trabalharam juntos no estudo que resultou em uma publicação na revista internacional Scientific Reports , do grupo Nature . O principal autor, primeiro na ordem das assinaturas, é Samuel Cota Teixeira, bolsista de pós-doutorado da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na instituição mineira.
Segundo o cientista, alguns medicamentos considerados “padrão ouro” no combate à toxoplasmose congênita podem desenvolver efeitos colaterais na gestante ou no recém-nascido, o que leva a uma baixa adesão. Também há linhagens de protozoários resistentes aos remédios. Há, portanto, uma série de pesquisas sobre tratamentos alternativos contra a doença.
“Nosso estudo, pioneiro na área, propôs avaliar se o óleo de copaíba extraído de espécies brasileiras seria capaz de apresentar algum resultado contra o desenvolvimento desta infecção”, diz Teixeira. “De forma geral, observamos que o óleo apresentou resultados bastante promissores e em alguns momentos se mostrando mais efetivo e menos tóxico, quando comparado com a terapêutica tradicional”, afirma.
Apesar dos resultados, ainda é necessário percorrer outras etapas para que haja um novo tratamento contra a toxoplasmose. Os próximos passos, de acordo com o pesquisador, devem mostrar qual o princípio ativo presente no óleo de copaíba que está relacionado com a atividade antiparasitária.
Sobre a toxoplasmose
Os sintomas da toxoplasmose variam de mais leves, como febre e dor de cabeça, até deficiências intelectual e visual em crianças contaminadas com a doença de forma congênita.
Segundo o Ministério da Saúde
, existe a possibilidade de metade da população mundial estar infectada com o parasita, mas sem desenvolver a enfermidade.
Gatos jovens que comeram carnes cruas ou ratos e pássaros infectados são os principais transmissores. O protozoário fica nas fezes, que chegam aos humanos por meio da ingestão de alguns alimentos, como verduras mal lavadas e carnes mal cozidas. O diagnóstico é realizado por exame de sangue.
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Árvore do gênero Copaifera, de onde se extrai o óleo de copaíba
(Foto: Arquivo pessoal)
Imagem 2:
Samuel Cota Teixeira, pesquisador da Universidade Federal de Uberlândia, liderou a pesquisa
(Foto: Arquivo pessoal)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A partir desta quinta-feira, 15 de outubro, estão abertas as inscrições para 300 mil vagas em cinco novos cursos gratuitos, totalmente on-line , para professores e estudantes de licenciatura em todo o país. A iniciativa, em homenagem ao Dia do Professor, é uma das estratégias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para enfrentar o impacto do isolamento social gerado pela pandemia da COVID-19 na área do ensino.
O objetivo é preparar os profissionais da educação básica para usar ferramentas on-line em sala de aula, quando do retorno às atividades presenciais, ou dentro de novos ambientes virtuais de ensino e aprendizagem. Ali os atuais e futuros professores aprenderão a produzir seus próprios materiais audiovisuais e a aperfeiçoar suas práticas de sala de aula de maneira presencial ou a distância. Organizados para serem feitos a partir de novembro de 2020 e durante 2021, os cursos têm carga horária diferenciada e buscam atender às necessidades específicas de cada interessado.
O investimento na formação continuada de professores faz parte da diretriz da CAPES em buscar a valorização e a formação de professores da educação básica. Esta orientação está em sintonia com a visão do Ministério da Educação. “A pandemia de COVID-19 afetou a maioria das instituições de educação do País, levando os professores a adaptar as aulas presenciais para a modalidade virtual. Essa capacitação não será apenas pensando no atual momento que vivemos. As aulas on-line são uma realidade com ou sem pandemia. Temos que investir no desenvolvimento de conteúdos”, ressalta Milton Ribeiro, ministro da Educação.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, considera que “uma nação se desenvolve à medida em que investe em educação, e as atualizações metodológicas são fundamentais no processo de ensino e aprendizagem”. Segundo ele, “o uso de metodologias mediadas por novas tecnologias de informação e comunicação, mais do que nunca, precisa ser incentivado” e “não se pode pensar em melhoria do processo de ensino e aprendizagem sem investir na qualificação contínua do professor”. Aguiar assegura que a CAPES está profundamente engajada “nessa missão de valorizar o professor no Brasil.
Fruto de uma parceria entre a CAPES e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), as 300 mil vagas foram abertas graças ao empenho para formatar a estrutura dos cursos e deixá-los acessíveis ao público-alvo. “A formação de professores é um tema que deve ser tratado de forma prioritária, principalmente se considerarmos o cenário atípico em que estamos vivendo no momento. A pandemia e as suas consequências forçaram profissionais da educação a uma rápida e intensa adaptação. Dessa forma, a parceria com a CAPES se torna muito valiosa pela oportunidade de crescimento e atualização que proporciona, dentro desta nova realidade que estamos vivenciando”, observa Gustavo Costa, reitor da UEMA.
Cursos
Em ordem decrescente, os cinco cursos começam em “Como Produzir Videoaulas”. Com 25 horas de duração ele ensina as técnicas básicas para produção de aulas em vídeo, mostrando a importância do planejamento e da construção de um bom roteiro na criação de vídeos educacionais. Em seguida vem “Mediação em EaD”, com 30 horas. Aqui são apresentados os aspectos que envolvem a tutoria na educação a distância, as funções do professor/tutor, competências e habilidades imprescindíveis para trabalhar em cursos mediados por tecnologias, bem como os diversos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) e as ferramentas utilizadas no processo ensino-aprendizagem.
O terceiro curso, “Desenho Didático para o Ensino On-Line”, é destinado a qualificar os participantes em Planejamento e Mediação e Instrumentos Avaliativos para Educação On-line . Sua carga é um pouco maior: 50 horas/aula.
Por fim, o quarto e quinto cursos – “Multimeios em Educação” e “Psicologia na Educação” – terão 60 horas de duração. O primeiro trata do uso da tecnologia como recurso didático e apresenta ao futuro professor, tecnologias que foram usadas na educação, mostrando formas de inovar e se apropriar dessa ferramenta, instigando assim a melhoria na aprendizagem. O último curso é voltado para o estudo científico proporcionado pela psicologia aplicada à educação e seu papel na formação do profissional. Nele o participante terá a oportunidade de compreender a evolução histórica da psicologia, identificando alguns dos seus principais conceitos e aplicando-os em suas atividades.
Inscrições
As inscrições serão abertas a partir do dia 15 de outubro, durante 30 dias corridos ou até o esgotamento das vagas, e podem ser feitas pelo seguinte endereço:
https://eskadauema.com/theme/olm/catalog.php?category=21
.Podem participar professores em exercício e estudantes de licenciatura. A formação de turmas se dará por ordem de inscrição.
A abertura destes novos cursos culminará com a oferta de quase 500 mil vagas em cursos on-line oferecidos pela CAPES desde março de 2020. Depois de oferecer 145 mil vagas em cursos gratuitos de português, matemática, estatística e tecnologias da informação e da comunicação, a estratégia da Coordenação está direcionada agora para o processo de ensino-aprendizado de conteúdo, materiais e ferramentas tecnológicas para o novo ambiente educacional virtual.
As ofertas de cursos obedecerão ao seguinte cronograma:
Cronograma de início dos Cursos | |
Novembro/2020 | Como Produzir Vídeoaulas |
Mediação em EaD | |
Desenho Didático para o Ensino On-line | |
Fevereiro/2021 | Multimeios em Educação |
Psicologia na Educação |
Legenda das imagens:
Imagem 1: Ministro da Educação, Milton Ribeiro (Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
Imagem 2: Presidente da CAPES, Benedito Aguiar Foto: Naiara Demarco - CCS/CAPES)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A CAPES publicou nesta terça-feira, 20 de fevereiro, a lista com as 980 inscrições recebidas para a primeira edição do Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul. Das candidaturas apresentadas, 50 serão selecionadas para participar do intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo), em Moçambique.
Agora, haverá um período para análise das candidaturas. O resultado desta etapa está previsto para ser divulgado em maio. Os aprovados farão um curso on-line de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana no segundo semestre deste ano antes de partir para a estadia de duas semanas no país africano.
O Programa é executado em parceria entre a CAPES, os Ministérios da Educação (MEC) e Igualdade Racial (MIR) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do MEC. A proposta é enviar quilombolas e pessoas autodeclaradas pretas ou pardas para intercâmbios de curta duração em países do Sul global.
O edital conta com R$ 1,8 milhão, provenientes do MIR. Cada estudante receberá R$ 10.500,00 para diárias, R$ 13.172,00 para passagens aéreas, R$ 520,75 de auxílio seguro-saúde, R$ 257,25 para ajudar na emissão de passaporte e R$ 250,00 para o visto de entrada em Moçambique.
Sobre o Programa
O Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul vai estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate ao racismo e para a educação das relações étnico-raciais a partir da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e incentivo a pesquisas e ao desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial. Além disso, a ação fortalecerá a formação inicial e continuada de educadores na perspectiva da Educação das Relações Étnico-Raciais.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) lançou o Prêmio CAPES de Tese 2021 , regido pelo Edital nº 03/2021 . A 16ª edição da premiação foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 10, e vai reconhecer as melhores teses de doutorado defendidas em 2020, em cada uma das 49 áreas do conhecimento, reconhecida pela Fundação.
Benedito Aguiar, presidente da CAPES, lembra a crescente adesão nas edições anteriores e enfatiza a qualidade das teses recebidas. Ele destaca que a premiação tem motivado os pesquisadores brasileiros e “é uma ótima forma de reconhecer a excelência dos trabalhos acadêmicos desenvolvidos por nossos cientistas”.
Entre os trabalhos selecionados, três serão agraciados com o Grande Prêmio, divididos em três grupos de grandes áreas: a) Ciências Biológicas, da Saúde e Agrárias, b) Engenharias, Ciências Exatas e da Terra e Multidisciplinar e c) Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes e Ciências Sociais Aplicadas.
A escolha dos trabalhos será feita por comissões de premiação, que vão considerar sua originalidade, a relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do País. Além disso são avaliadas a qualidade e quantidade de publicações decorrentes da tese, sua metodologia, redação, estrutura e organização do texto.
Premiação
Os autores das teses selecionadas receberão bolsa de até um ano para estágio pós-doutoral em instituição nacional, certificado e medalha. Seu orientador ganhará um prêmio para participação em evento acadêmico-científico nacional, no valor de até R$3 mil, além de certificado que também será oferecido aos coorientadores e ao PPG no qual foi defendida.
Os autores vencedores do Grande Prêmio ganharão uma bolsa para estágio pós-doutoral em instituição internacional, por até 12 meses, certificado e troféu. O orientador vai receber premiação de R$9 mil para participar de congresso internacional e certificado de premiação que também será oferecido aos coorientadores e ao Programa em que a tese foi defendida.
Prêmios adicionais serão concedidos pelas instituições parceiras. A Fundação Carlos Chagas vai oferecer R$15 mil aos autores das teses vencedoras nas áreas de Educação e Ensino, além de quatro menções honrosas no valor de R$5 mil, duas em cada uma dessas áreas. A Comissão Fulbright dará uma bolsa de pós-doutorado de quatro meses, no valor de US$16 mil, para um dos inscritos cujo trabalho evidencie a amplitude e a profundidade das relações Brasil-Estados Unidos. E a Dimensions Sciences vai premiar com US$2 mil uma autora na área de Biotecnologia, cujo trabalho tenha relação com inovação e empreendedorismo.
Inscrição
Os programas de pós-graduação (PPGs) serão responsáveis pela pré-seleção das teses que deverão estar registradas na
Plataforma Sucupira da CAPES
e terem sido defendidas no Brasil, em 2020, mesmo em casos de cotutela ou outras formas de dupla diplomação. Após a escolha do trabalho que representará o Programa, o coordenador de PPG terá até dia 07 de maio para cadastrar todas as informações do concorrente no site
http://pct.capes.gov.br/inscricao
.
O resultado da primeira etapa do Prêmio está previsto para ser divulgado em setembro de 2021.
A CAPES é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) autorizou a abertura de 18 vagas em Licenciatura em Matemática a Distância para presos na Penitenciária Federal de Mossoró (RN). As matrículas serão realizadas na última semana de março e as aulas começam em abril.
Carlos Lenuzza, diretor de Educação a Distância e de Formação de Professores para a Educação Básica, observa que as vagas foram possibilitadas pela estrutura da Universidade Aberta do Brasil ( UAB ). “A educação a distância ficou em evidência por causa da pandemia, mas esse é um exemplo claro de que a capilaridade dessa modalidade é ainda maior”, afirma.
O curso é da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) e se dá pelo seu Núcleo de Educação a Distância que, pela primeira vez, oferece graduação para esse público. A iniciativa é fruto de acordo firmado entre a Universidade, a Penitenciária e a Corregedoria Judicial da Penitenciária Federal, em 2019.
“A importância desse convênio vai além da dimensão de ensino e de formação, mas de responsabilidade social e de cooperação direta com os órgãos institucionais que trabalham a integração e a reinserção das pessoas na sociedade”, diz Ludimilla Oliveira, reitora da Ufersa.
Criado em 2006, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) mantém cerca de 116 mil alunos, em 800 municípios, em regime de educação a distância no ensino superior.
A CAPES é um órgão vincula
do
ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A partir desta terça-feira, 03 de novembro, iniciam-se as aulas on-line e gratuitas dos cursos ‘Como preparar videoaulas’, ‘Mediação em EAD’ e ‘Desenho didático para ensino o n-line ’. As disciplinas são oferecidas a partir de convênio celebrado entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
O objetivo dos cursos é preparar os atuais e os futuros profissionais da educação básica para usar ferramentas on-line em sala de aula, quando do retorno às atividades presenciais ou dentro de novos ambientes virtuais de ensino e aprendizagem. Neles, os participantes aprenderão a produzir seus próprios materiais audiovisuais e a aperfeiçoar suas práticas profissionais de maneira presencial ou a distância.
Cursos
As três capacitações terão carga horária de 25 horas/aula, 30 horas/aula e 50 horas/aula, respectivamente. No curso sobre ‘Como produzir videoaulas’, serão ensinadas técnicas básicas para produção de aulas em vídeo, mostrando a importância do planejamento e da construção de um bom roteiro na criação de materiais audiovisuais específicos para a educação.
Na segunda capacitação, ‘Mediação em EaD’, serão apresentados os aspectos que envolvem a tutoria na educação a distância, como competências e habilidades imprescindíveis para trabalhar em cursos mediados por tecnologias. Com o tema ‘Desenho didático para o ensino on-line’ , a terceira formação vai qualificar os participantes em planejamento e mediação e instrumentos avaliativos para a educação on-line .
A partir de fevereiro de 2021, os professores da educação básica e estudantes de licenciatura terão oportunidade de frequentar outros dois cursos: ‘Multimeios em educação’ e ‘Psicologia na educação’. Cada um terá 60 horas/aula.
Inscrições
As inscrições para os três cursos iniciais irão até o dia 13 de novembro e podem ser feitas
pelo link
. Ao término das formações, a CAPES e a UEMA fornecerão um certificado de participação.
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Conhecimento científico acessível, transparente, cooperativo, com maior velocidade nas descobertas, verificabilidade e confiabilidade. Assim é a Ciência Aberta, uma nova forma de abordar o processo científico. Ela se baseia no trabalho colaborativo e em novas maneiras de produzir e difundir descobertas. Tudo isso é feito a partir das tecnologias de informação e ferramentas abertas.
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) apoia o movimento e vem adotando iniciativas que provoquem reflexões relacionadas à temática. Entre as ações, a Coordenação realizou, com apoio do Portal de Periódicos , dois encontros de ciência aberta. O primeiro em 2018 e o segundo em 2019 .
A Ciência Aberta trabalha com uma mudança de paradigma na forma como as pesquisas foram realizadas nos últimos cinquenta anos: passa das práticas já conhecidas de publicação de resultados para movimentos colaborativos de compartilhamento do processo de produção, de dados científicos, metodologias, fluxos de trabalho, avaliação e disseminação livres.
Desde 31 de julho deste ano, está disponível para consulta, a série Compromisso pela Ciência Aberta, composta por seis vídeos. Este material fala sobre as diferentes nuances desse movimento que apoia a disseminação e democratização do conhecimento. Ele faz parte dos resultados entregues pelo Marco 4 do Compromisso 3 do 4º Plano de Ação Nacional em Governo Aberto.
Esse compromisso do Open Government Partnership - OGP (Parceria para Governo Aberto, em tradução livre) pretende estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da ciência aberta no Brasil. Neste sentido, a CAPES tem colaborado com outras instituições, como a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), promovendo a divulgação de cursos gratuitos sobre o tema, na maior plataforma online de conteúdos científicos do Brasil .
Segundo Andréa Vieira, coordenadora-geral do Portal de Periódicos, as agências de fomento do mundo inteiro vêm promovendo políticas para impulsionar a Ciência Aberta. “Acredito que em breve a CAPES também começará com as suas ações mais práticas, fomentando editais, publicando portarias de incentivo às práticas de ciência abertas entre outros”, explica.
O tema é de extrema importância e a atual pandemia, provocada pelo novo vírus corona, reforça ainda mais a necessidade da colaboração científica e da ciência aberta para a tomada de decisão e formulação de políticas no combate à COVID-19. A CAPES apoia o governo brasileiro neste movimento colaborativo e participativo voltado ao progresso global.
Governo Aberto
A Parceria para Governo Aberto, do inglês,
Open Government Partnership
(OGP) é uma
iniciativa internacional, criada em 2011, pelo Brasil e mais sete países com o objetivo difundir e incentivar globalmente práticas governamentais relacionadas à transparência, acesso à informação pública, à participação social e à inovação.
Atualmente, quase 80 países integram o grupo. As ações relativas à OGP são executadas por meio de planos de ação nacionais – criados pelos próprios países membros, com foco nas temáticas que julgam mais relevantes, e têm duração de dois anos.
No Brasil, o 4º Plano de Ação Nacional, lançado em outubro de 2018, é composto por 11 compromissos, entre eles o Compromisso 3 – conhecido como Compromisso pela Ciência Aberta –, que teve como objetivo estabelecer mecanismos de governança de dados científicos para o avanço da Ciência Aberta no Brasil.
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Portal de Periódicos divulga cursos gratuitos e vídeos sobre a Ciência Aberta
(Foto: Divulgação)
Imagem 2:
Logomarca em comemoração aos 20 anos do Portal de Periódicos
(Foto: Divulgação)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A CAPES realizará, em dois dias, um seminário virtual sobre o Edital nº 16/2023 , que rege a seleção de 45 projetos de ações afirmativas no exterior.O evento, que terá duas edições, uma na próxima quarta, 26 de julho, e outra em 9 de agosto, ambas das 15h às 16h, é exclusivo para pessoas que atendam aos pré-requisitos para a inscrição, ou seja, candidatos a coordenadores das iniciativas. A participação pode ser confirmada no link . D úvidas dos futuros bolsistas ser ão esclarecidas em momento posterior, após a aprovação d as propostas a serem financiada s.
Os projetos devem incluir temas como combate ao racis mo, difusão do conhecimento da h istória e c ultura a fro- b rasileira e i ndígena, educação intercultural, acessibilidade, inclusão e tecnologia assistiva. Cada proposta apresentada precisa envolver , no mínimo, uma instituição d e ensino superior e pesquisa do Brasil e outra estrangeira . No País, a Fundação dará prioridade àquela s localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e em municípios que tenham índice de desenvolvimento humano (IDHM) muito baixo, baixo e médio.
O edital investirá até R$260 milhões ao longo de quatro anos , com um teto de , aproximadamente , R$5 milhões por proposta . As candidaturas devem ser apresentadas pelo Sistema de Inscrições da CAPES ( Sicapes ) até 31 de agosto. A concessão engloba bolsas de mestrado-s anduíche e doutorado-sanduíche, além recursos de custeio para estudos em universidades estrangeiras de excelência.
Sobre o Programa Abdias Nascimento
O
Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento
é uma iniciativa da CAPES e da
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (
Secadi
) do Ministério da Educação (MEC) voltada para a promoção de ações afirmativas na pós-graduação
stricto sensu
e formação de professores para a educação básica. Serão investidos mais de R$600 milhões.
O objetivo é formar e capacitar, no Brasil e exterior, estudantes autodeclarados pretos, pardos e indígenas, alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, em universidades, instituições de educação profissional e tecnológica e centros de pesquisa de excelência.
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magem dentro da matéria: Imagem ilustrativa (Foto: iStock)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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A CAPES participa, até 10 de agosto, da III Maratona de Defesa dos Direitos dos Usuários de Serviços Públicos . Promovida pela Rede Nacional de Ouvidorias. O tema deste ano é "Discriminação no serviço público: não se cale". A ação orienta usuários e servidores para os seus direitos e informa sobre o papel das ouvidorias como instrumento de proteção dessas garantias.
A atividade é parte das comemorações dos seis anos da Lei 13.460/2017 , que estabelece normas básicas para participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos prestados direta ou indiretamente pela administração pública.
Daniella Toscano, ouvidora da CAPES, destacou a participação da Fundação como forma de incentivar a transparência e o combate à discriminação. “A Ouvidoria, com o apoio da presidente Mercedes Bustamante, apresentou interesse em participar da maratona com o objetivo de dar visibilidade ao tema entre os usuários internos e externos da Fundação”.
As denúncias devem ser feitas pela Plataforma Fala.BR , da Controladoria-Geral da União, ou diretamente à ouvidoria ou unidade responsável pelo atendimento no órgão. Toscano ressalta que “a competência da averiguação do fato é do órgão ou da instituição em que ele tenha ocorrido".
Para acompanhar a participação da CAPES basta visitar as redes sociais da Fundação: Instagram , Facebook , Twitter , LinkedIn .
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magem dentro da matéria
: Banner de divulgação (
Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Cláudia Queda de Toledo, presidente da CAPES, reuniu-se, pela primeira vez, com representantes da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE). O encontro foi realizado quinta-feira, 10 de junho, por videoconferência. Na ocasião, Cláudia destacou o diálogo como meio para o trabalho: “A ciência, a pesquisa e a alta formação são propósitos de todos nós, que acreditamos e construímos a educação. Agradeço toda e qualquer oportunidade de diálogo que venha ao aperfeiçoamento, ao incentivo, e críticas que venham somar”.
Cláudia de Toledo observou que a junção de forças com outros agentes da educação, como o CNE ajudou a consolidar a CAPES. A presidente da Fundação afirmou ser necessário trabalhar em conjunto para inovar na educação. Em um ano em que se vive a pandemia da COVID-19 e a Avaliação Quadrienal, a titular da CAPES disse que o País passa por um momento de novas atitudes e novas expectativas na educação. “Devemos pensar o que é a avaliação, quais são as bases dos nossos programas de pós-graduação. Aperfeiçoar é um grande desafio”, disse a presidente.
Por outro lado, Joaquim José Soares Neto, presidente do CES/CNE, ressaltou a importância do trabalho em conjunto. "O CNE e a CAPES são dois pilares do diálogo pela educação. E nós tivemos um período de grande crescimento da educação superior do nosso País. Agora temos o momento de pensar o século 21", afirmou.
A trajetória da CAPES e suas mudanças foram lembradas por Luiz Roberto Curi, membro do CNE: "A história dos 70 anos da CAPES não é linear. Suas transformações impactaram positivamente o Brasil. Em cada uma delas, havia resistência, aderência, conflito, debate. Estamos tratando de uma reflexão profunda do sistema de avaliação e regulação da educação superior. Transformamos para melhorar o País, a sociedade, a economia, a civilização".
Os conselheiros Robson Maia Lins e Aristides Cimadon, destacaram a necessidade de o modelo avaliativo observar critérios qualitativos. As assimetrias regionais na pós-graduação, que dificultam o federalismo, também foram lembradas. Marília Ancona Lopez, vice-presidente da CES/CNE, por sua vez, comentou que a implantação e desenvolvimento de programas de pós-graduação (PPG) traz impactos internos e externos à Universidade, razão pela qual deve ser incentivada. Por fim, Anderson Silveira e Alysson Carvalho enfatizaram a importância do olhar diferenciado para os PPG com potencial para inovação.
Ao final, Cláudia de Toledo mencionou que protagonismo deve ser uma palavra no plural, pois a Educação é o resultado da união de esforços de muitos protagonistas. "Quero agradecer os votos de sucesso na condução de nossa instituição. Digo nossa, pois somos todos – direta ou indiretamente – filhos da CAPES", afirmou.
Sobre o CNE
O Conselho Nacional de Educação tem por missão a busca democrática de alternativas e mecanismos institucionais que possibilitem assegurar a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação de uma educação nacional de qualidade. Suas atribuições são normativas, deliberativas e de assessoramento do ministro da Educação. O CNE é dividido em Câmara de Educação Básica e Câmara de Educação Superior.
Além dos já citados, compõem a Câmara de Educação Superior Wagner Vilas Boas, secretário de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC), José Barroso Filho, Marco Antonio Marques da Silva, Maurício Eliseu Costa Romão e Sérgio de Almeida Bruni.
Legenda das imagens:
Banner e imagem da matéria: Montagem com o print da tela durante a reunião (Foto: Divulgação)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A Diretoria de Programas e Bolsas no País, responsável pelo Portal de Periódicos , abrirá um diálogo com a comunidade científica sobre as políticas de Acesso Aberto para publicações científicas. Em maio, em data a ser definida, haverá uma oficina para debater as implicações da publicação de artigos nessa modalidade.
O objetivo do evento será dar continuidade ao assunto e aprofundar as discussões com a comunidade acadêmica. Um dos pontos abordados será o pagamento de Article Processing Charges (APC) no âmbito dos contratos do Portal de Periódicos.
Em novembro de 2022, durante a 5ª edição do Seminário do Portal de Periódicos, a Fundação apresentou algumas questões relativas aos chamados acordos transformativos. Além da assinatura de periódicos científicos, a CAPES pretende fechar parcerias que ofereçam à comunidade acadêmica brasileira a publicação de artigos em acesso aberto.
A CAPES também lidera no Brasil, em colaboração com outras entidades vinculadas à ciência e à pesquisa, um movimento para que os pesquisadores possam fazer suas publicações a preços compatíveis com a realidade socioeconômica do País.
Sobre a taxa de processamento de artigos
A taxa de processamento de artigos é um valor cobrado pela revisão, edição e publicação do artigo nas revistas de acesso aberto ou híbridas. Ele pode ser pago pelo autor, sua instituição ou seu financiador de pesquisa.
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magem dentro da matéria:
Imagem ilustrativa
(
Foto: iStock)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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O Ministério da Educação (MEC) e a CAPES anunciaram nesta quinta-feira, 13 de abril, o retorno do nome do educador Paulo Freire à mais importante ferramenta de gestão dos programas de formação de professores para a educação básica. O sistema também reúne quase 700 mil currículos de alunos, professores, gestores e secretários de Educação. Ao renomear a Plataforma CAPES de Educação Básica como Plataforma Freire , o governo federal presta homenagem a um brasileiro que está entre as pessoas mais reconhecidas na área em todo o mundo.
A data escolhida representa os 11 anos da Lei nº 12.612/12, que reconheceu Paulo Freire como patrono da educação brasileira. O nome ressalta a importância da Plataforma, local em que secretarias estaduais e municipais de Educação aprovam inscrições de professores do Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica ( Parfor ) e habilitam as escolas dos Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência ( Pibid ) e de Residência Pedagógica . Também é nela que os coordenadores dos projetos realizam a gestão nas instituições de ensino superior.
Izolda Cela, secretária-executiva do Ministério da Educação, classificou a retomada da nomenclatura original da Plataforma como uma ação que coloca “as coisas em seus devidos lugares”. Ela ainda disse que a ferramenta ajuda a “articular muito bem essas ações com aquilo que o Ministério da Educação tem afirmado como uma das prioridades fortes, essenciais, dessa gestão, que é a melhoria das escolas que recebem nossas crianças, nossos jovens”. O cadastro do currículo no sistema é a porta de entrada para a participação em atividades voltadas à formação de professores. Ali, os educadores podem divulgar suas produções técnicas e acadêmicas.
Mercedes Bustamante, presidente da CAPES, afirmou ser “significativo” que o evento fosse realizado na Fundação. Afinal, a Agência atua tanto na pós-graduação quanto na formação de professores para a educação básica. A gestora destacou o simbolismo do momento, que junta a visão de Paulo Freire, nome de destaque na educação básica e criador de um método de alfabetização para adultos, com a de Anísio Teixeira, idealizador e primeiro presidente da CAPES, de 1951 a 1964. Para ela, a Plataforma Freire “vem sendo aperfeiçoada a partir de uma visão sistêmica de educação”.
Criada em 2009, a Plataforma Freire foi pensada para gerir, exclusivamente, o Parfor . A CAPES assumiu a ferramenta em 2012 e, ao longo dos anos, aumentou seu alcance. Desde 2018, ela também engloba o Pibid e o Residência Pedagógica . No ano passado, somaram-se a essas ações os Programas de Mestrado Profissional para Professores da Educação Básica ( ProEB ).
Participantes
O evento contou com a presença de Katia Helena Schweickardt, secretária de Educação Básica do MEC. Pela CAPES, Marcia Serra, Suzana Gomes, Adi Balbinot Junior e Laerte Ferreira, respectivamente diretoras de Educação Básica e de Educação a Distância, e diretores de Tecnologia da Informação e de Programas e Bolsas do País. Além deles, participaram Manuel Palacios, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Vitor de Angelo, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cristiane Antônia Hauschild Johann, presidente do Fórum Nacional de Coordenadores do Pibid e Residência Pedagógica (Forpibid-RP), Mark Clark Assen de Carvalho, presidente do Fórum Nacional de Coordenadores Institucionais do Parfor (Forparfor), e Luís Reznik, coordenador nacional do Programa de Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória), que representou os ProEB.
Sobre Paulo Freire
Paulo Freire (1921-1997) foi um professor e educador brasileiro, criador de um método inovador para alfabetização de adultos. Ao mesmo tempo em que alfabetizava em tempo recorde, a partir do uso de palavras ligadas ao cotidiano dos seus alunos, fazia-os desenvolver o pensamento crítico em debates que exercitavam a cidadania.
Autor de A Pedagogia do Oprimido , obra lançada em 1968 e traduzida para mais de 40 idiomas, Freire dedicou boa parte de sua vida à alfabetização e à educação da população a partir da consciência crítica. Com seu trabalho reconhecido mundialmente, em 1986 recebeu o Prêmio Unesco de Educação para a Paz.
Legenda das imagens:
Banner e imagem 1:
Plataforma Freire é a principal ferramenta de gestão dos programas de educação básica da CAPES; nome homenageia o educador Paulo Freire
(Foto:
Naiara Demarco - CGCOM/CAPES
)
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Izolda Cela, Mercedes Bustamante e Marcia Serra compuseram a mesa de abertura do evento de retomada do nome Plataforma Freire
(Foto:
Naiara Demarco - CGCOM/CAPES
)
Imagem 3:
Após a abertura, houve uma mesa temática sobre educação básica e a importância de Paulo Freire
(Foto:
Naiara Demarco - CGCOM/CAPES
)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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Fernando Fernandes dos Santos, doutor pelo programa de pós-graduação do Instituto de Informática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pós-doutorando no Institut National de Recherche en Informatique et en Automatique (Inria) , na França, foi o vencedor do Prêmio CAPES de Tese em Ciência da Computação de 2022. Sua pesquisa tratou de falhas das Unidades de Processamento Gráfico (GPUs) em sistemas de software e hardware . Em seu trabalho, o cientista desenvolveu duas alternativas de detecção e correção de soluções para falhas causadas por radiação para GPUs voltadas para aplicações críticas, como satélites, aviação e veículos automotivos autônomos, por exemplo, e de alta performance, caso dos supercomputadores.
A primeira alternativa foi desenvolvida em um software capaz de detectar e corrigir erros. Neste caso foi usada uma técnica já conhecida, chamada de Algorithm-Based Fault Tolerance (ABFT) , para multiplicação de matrizes usadas em Redes Neurais Artificiais. Este é um algoritmo fundamental para os carros autônomos e mostrou-se capaz de corrigir mais de 60% das falhas que modificam a saída e, consequentemente, alteram o comportamento de um veículo independente. A segunda solução baseia-se no fato de que as unidades de processamento gráfico modernas possuem um hardware dedicado para executar operações com números reais em precisões diferentes. Assim, quando um recurso específico para uma certa precisão é utilizado, os demais ficam ociosos.
“Em meu trabalho foi proposta uma metodologia para investigar e melhorar a confiabilidade das unidades de processamento gráfico. Foi mostrado como integrar experimentos de radiação e injeção de falhas, e também que, com um entendimento detalhado da confiabilidade dos dispositivos e algoritmos, é possível desenvolver soluções de tolerância a falhas eficientes e efetivas. Este trabalho, então, pode servir de base para análises futuras de GPUs ou outros dispositivos paralelos, uma vez que, além dos resultados, todos os dados e aplicações utilizados estão públicos, em repositórios on line , com o objetivo de facilitar futuras validações e acesso de terceiros”, conclui Fernando.
Prêmio CAPES de Tese
O
Prêmio CAPES de Tese
2022 é oferecido às melhores teses de doutorado defendidas em 2021. No total, 49 trabalhos foram premiados e outros 92 receberam menções honrosas.
Criado em 2005, o Prêmio atualmente é oferecido em parceria entre a CAPES, a Fundação Carlos Chagas e a
Dimensions Sciences
(DS). Os critérios de seleção consideram a originalidade do trabalho e sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação. Dentre os agraciados sairão os vencedores do Grande Prêmio, oferecido ao destaque de cada um dos três Colégios do conhecimento: Ciências da Vida, Humanidades e Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar.
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Fernando Fernandes dos Santos
(
Foto:
Arquivo pessoal
)
Imagem 2: Logotipo do Prêmio CAPES de Tese,
vencedor do Prêmio C
APES
de Tese em Ciência da Computação de 2022
(Foto: CGCOM/CAPES)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CGCOM/CAPES)
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CGCOM/CAPES
A CAPES e a Comissão Fulbright lançaram na segunda-feira, 18, o Edital 22/2022 , que selecionará até dois roteiristas para mestrado nos Estados Unidos. As bolsas fazem parte do Programa Master of Fine Arts (MFA) in Screenwriting , serão financiadas pela parceria CAPES/Fulbright e podem durar 21 meses. As inscrições vão até às 23h59 de 20 de maio. A divulgação do resultado está prevista para setembro de 2022 e o início das atividades para agosto de 2023.
Os candidatos devem comprovar proficiência na língua inglesa, ter nacionalidade brasileira, residir no Brasil, possuir diploma de bacharelado ou equivalente, com duração regular mínima de quatro anos, além de experiência comprovada na elaboração de roteiros para produções cinematográficas ou audiovisuais, não ser mestre ou doutor nem beneficiários de outro programa.
Eventuais dúvidas referentes ao preenchimento do formulário de inscrição deverão ser encaminhadas para o endereço cinema@fulbright.org.br com até três dias úteis de antecedência do encerramento das inscrições. Outras questões devem ser tratadas pelos e-mails fulbright@capes.gov.br ou cinema@fulbright.org.br .
Sobre o Programa
O
Programa CAPES-Fulbright –
Master of Fine Arts (MFA) in Screenwriting
é fruto da parceria entre a CAPES e a Comissão Fulbright. Os objetivos incluem proporcionar a formação qualificada de profissionais brasileiros, complementar a formação técnica e especializada na formação de roteiristas para a produção audiovisual, estreitar as relações bilaterais entre Brasil e EUA na área e dar maior visibilidade à produção audiovisual, tecnológica e cultural do País.
Legenda das imagens:
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(Foto: iStock/Tatomm)
Imagem dentro da matéria: Logotipo da
Comissão Fulbright
(Foto: Divulgação site da
Fulbright
)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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A CAPES divulgou o Edital nº 21/2022 , com as orientações para a apresentação de propostas ao Programa CAPES/DAAD – Probral . A parceria com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) vai selecionar até 30 projetos de pesquisa conjuntos entre o Brasil e a Alemanha, em todas as áreas do conhecimento. O documento foi publicado no Diário oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 18.
Com a iniciativa, a parceria pretende intensificar a cooperação entre programas de pós-graduação de instituições de ensino superior (IES) brasileiras e alemãs para desenvolver e publicar pesquisas de alto impacto acadêmico, criando redes de pesquisa e de colaboração internacional. Além disso, incentiva o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa dos dois países e apoia a mobilidade de professores e pesquisadores em nível de pós-doutorado e alunos em nível de doutorado.
O valor investido será de até R$ 42.406.106,40 ao longo de quatro anos – tempo máximo de duração dos projetos. Durante esse período, estes receberão até 12 bolsas no exterior, além de recursos para auxílio de custeio e missões de trabalho.
Cronograma
As propostas devem ser apresentadas simultaneamente à CAPES e ao DAAD, até o dia 31 de maio. A solicitação de cadastramento de IES do Brasil e do exterior no Sistema de Inscrições da CAPES (
Sicapes
) só poderá ser feita até o dia 24 do mesmo mês. O resultado será divulgado até o início de dezembro de 2022 e as atividades começam em janeiro de 2023. As bolsas serão implementadas em março e setembro de cada ano.
Legenda das imagens:
Banner: Imagem ilustrativa
(Foto: iStock/SEZEROZGER)
Imagem dentro da matéria: Fachada do prédio do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico - DAAD
(Foto: Divulgação site da DAAD)
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Um dos trabalhos selecionados no Prêmio CAPES de Tese 2020 mostra que a recombinação entre protozoários – seres vivos compostos por uma única célula com um núcleo – pode gerar parasitas com maior resistência a remédios. Paulo Gonzalez Hofstatter, doutor em Zoologia pela Universidade de São Paulo (USP) é o autor da tese premiada na área de Biodiversidade e um dos 49 vencedores do concurso promovido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
A pesquisa analisou dados moleculares de amebas e outros protozoários para avaliar a possibilidade de atividade sexual em organismos tidos, no geral, como assexuados. “Os resultados preliminares indicam que seres unicelulares com núcleo já realizavam recombinações e tinham capacidade de realizar processos sexuais”, contextualiza Paulo. Estes microrganismos unicelulares, em sua grande maioria, apresentam vida livre. Algumas espécies, porém, associam-se a outros organismos, como ocorre com os parasitas.
Segundo dados do estudo a possibilidade de recombinação pode gerar formas mais agressivas de parasitas. Hofstatter aponta que isso também é um alerta para que a pesquisa de novos medicamentos não pare. “Entender como essa resistência funciona a nível celular pode dar pistas para remédios mais eficazes”, adianta.
“Com esses resultados temos uma visão diferente sobre como os microrganismos evoluíram no planeta. Talvez seja necessária uma mudança na literatura da área. Isto pode impactar até mesmo o ensino de biologia”, alerta. O pesquisador diz que ainda existem muitos processos básicos biológicos desconhecidos, e que um melhor entendimento desses movimentos genéticos pode abrir caminhos importantes para aplicações de ordem prática em saúde pública e animal.
Segundo Paulo, o Prêmio Capes de Tese foi fundamental para impulsionar o seu projeto de doutorado, além de ser um importante incentivador para a pesquisa e para a comunidade cientifica brasileira.
“Tenho expectativas de aprofundar essas pesquisas e levá-las para o campo do sequenciamento de genomas. Os genomas são fontes de dados de qualidade muito superior, mas também necessitam de um investimento muito maior”, comenta.
Prêmio CAPES de Tese 2020
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) divulgou no dia 1º de outubro o resultado do
Prêmio CAPES de Tese 2020
, oferecido às melhores teses de doutorado defendidas em 2019. No total, 49 trabalhos foram premiados e outros 94 receberam menções honrosas.
Criado em 2005, o Prêmio CAPES de Tese é fruto da parceria entre a CAPES, a Fundação Carlos Chagas, a Comissão Fulbright, o Instituto Serrapilheira e, mais recentemente, a Dimensions Sciences (DS), uma organização não governamental norte-americana que irá condecorar doutoras no Prêmio CAPES de Tese. Esta é a primeira vez que a Coordenação apoia uma premiação voltada especificamente às mulheres.
Os critérios de seleção consideram a originalidade do trabalho, sua relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural, social e de inovação. Dentre os agraciados sairão os vencedores do Grande Prêmio, oferecido ao destaque de cada uma das três grandes áreas do conhecimento: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas. A cerimônia de premiação acontecerá em dezembro.
Legenda das imagens:
Imagem 1:
Ameba Cyclopyxis lobostoma, com carapaça (tecameba), sequenciada na pesquisa
(Foto: Alfredo L. Porfírio Sousa/LEP)
Imagem 2:
Paulo Gonzalez Hofstatter, doutor em Zoologia pela Universidade de São Paulo - USP é o autor da tese premiada na área de Biodiversidade
(Foto: Arquivo pessoal)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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Drones e embarcações autônomas podem vir, em breve, a monitorar as águas do litoral brasileiro para vigiar derramamento de óleo ou outros tipos de poluentes químicos. A ideia, desenvolvida por cientistas do Instituto de Computação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), faz parte da pesquisa financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), no edital Entre Mares , que destinou R$ 1,3 milhão a 15 projetos selecionados.
Pesquisadores do Instituto de Computação e de Engenharia de Computação da universidade acreditam que o monitoramento do litoral com sistemas fixos de controle, como a rede de sensores e boias existente na atualidade, não é mais suficiente para fiscalizar possíveis danos ambientais.
“O grande problema destes sistemas é que eles são estáticos, mas os oceanos não. Acreditamos que veículos aéreos e marítimos seriam capazes de monitorar eventos que acontecem na costa brasileira e que estão suscetíveis à dinâmica dos mares por causa das correntes marítimas, da mudança dos ventos, das alterações climáticas e de todo tipo de fenômenos meteorológicos fora da normalidade”, explica Heitor Savino, cientista do Instituto de Computação da Ufal, que lidera o grupo de pesquisa.
Os pesquisadores consideram que a necessidade do monitoramento marítimo persistente em larga escala, feita por veículos autônomos capazes de fazer a coleta de dados, ganhou maior importância depois do desastre relacionado ao surgimento de óleo que afetou a costa brasileira em 2019. “Para possibilitar a análise e avaliar a saúde dos mares, é necessária uma grande quantidade de dados com adequada dispersão espaço-temporal. Por isso, com aplicação de sistemas de veículos autônomos confiáveis é que poderemos ter certeza da localização da fonte de substâncias liberadas e conseguiremos fazer a análise da sua dispersão no oceano”, argumenta Savino.
Atualmente, a costa brasileira é monitorada por estações maregráficas que mantém 189 boias em todo o país. Outras 21 boias fixas são oferecidas pelo programa PIRATA ( Prediction and Research Moored Array in the Tropical Atlantic), em livre tradução: Predição e Pesquisa em Matriz Atracada no Atlântico Tropical. Com o desenvolvimento de drones, os pesquisadores acreditam que o Brasil poderia ter capacidade de vigiar uma faixa marítima que se estende até 24 milhas náuticas (aproximadamente 44 km), compreendendo o mar territorial e a zona contígua.
A estratégia seria, tão logo houvesse identificação de um evento ambiental grave no litoral, enviar drones aéreos, com urgência, em missão de rastreamento, para visualizar, tirar fotos e filmar os acontecimentos. A seguir, com as informações em tempo real capturadas por estes equipamentos, enviar drones aquáticos, em missão de busca, para fazer o trabalho de apuração e coleta de dados para avaliar os danos causados na área afetada.
“Nosso trabalho se propõe a criar instrumentos que possibilitem a visualização e a identificação de acontecimentos estranhos na água do nosso oceano. Estas informações serviriam como subsídios para que instituições e autoridades possam tomar as providências necessárias para a contenção dos danos”, observa Savino, complementando que os drones poderão ser usados, em uma segunda estratégia, para rastreamento de barcos ou de submarinos invasores na costa marítima brasileira.
Programa Entre Mares
O
Programa CAPES – Entre Mares
é uma iniciativa de apoio no combate ao desastre ambiental causado pelo derramamento de óleo no litoral brasileiro em 2019. A ação destinou R$ 1,3 milhão a 15 projetos de pesquisa e foi resultado da demanda apresentada pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA) que atua na resposta à ocorrência do desastre.
O GAA é formado pela Marinha do Brasil (MB), pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama).
Legenda da imagem:
Heitor Savino, pesquisador da UFAL
(Foto: Arquivo pessoal)
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
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