Projeto inclusivo leva o mundo da aviação a crianças do Rio de Janeiro (RJ)

O mundo da aviação pousou no imaginário dos alunos da Escola São Tomás de Aquino, da rede pública do Rio de Janeiro (RJ), na última quarta-feira, 18 de junho. Servidoras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) realizaram mais uma atividade do projeto Criando Asas, parte do Programa Asas para Todos. 

A ação replicou o sucesso da edição piloto do projeto, realizada em Brasília (DF). A programação incluiu uma série de atividades lúdicas idealizadas pela equipe da Agência com objetivo de desconstruir os estigmas de gênero na aviação desde a infância. A ideia é mostrar que todos podem voar, independentemente de identidade de gênero, situação social, etnia e outras variáveis. 

Os alunos embarcaram na atividade por volta das 7h da manhã, quando a equipe da Anac chegou à escola. As crianças se envolveram na experiência logo que a professora perguntou se sabiam com o quê as servidoras trabalhavam. A resposta veio em uníssono: com avião!  

Os pequenos, em seguida, puderam demonstrar o que já conheciam sobre aviação. Responderam perguntas como o nome do lugar de onde os aviões partem e chegam, quem ali já tinha voado e se havia algo além dos aviões que podia voar: “dirigível!”, respondeu prontamente um dos estudantes. 

Já a leitura do livro Aviãozinho de Papel, de Ricardo Azevedo, serviu para aprender mais sobre aviação. A partir das aventuras do protagonista, que dá nome à obra, a equipe conversou com as crianças sobre aeronaves, profissões do setor aéreo, aeroportos e outros elementos que tornam a aviação possível. 

Depois de conhecer a história, foi a hora de as crianças fazerem os próprios aviõezinhos de papel. Inspirados pela atividade, todos fizeram questão de mostrar à equipe da Anac como os aviões estavam bem-feitos e prontos para voar.  

Ao final, cada criança recebeu um caderno de atividades com passatempos que abordavam de forma lúdica o tema da aviação. Animadas, todas já queriam fazer as tarefas propostas. 

"A ação teve um impacto extremamente positivo – despertou, inclusive, o interesse de outras professoras da escola, que nos convidaram para novas visitas a outras turmas", conta Renata Guilhermino, servidora da Anac e coordenadora do projeto.