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ABCD lança Manual do Jogo Limpo durante o 1º Congresso Brasileiro de Pedagogia do Paradesporto
A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) lançou o Manual do Jogo Limpo no sábado (22.10), durante o 1º Congresso Brasileiro de Pedagogia do Paradesporto, realizado de forma virtual. A publicação digital é uma atualização do Guia de Bolso da ABCD e traz um resumo dos principais conteúdos antidopagem para os atletas e pessoal de apoio.
É importante a gente ter acesso a um documento que visa facilitar a disseminação da informação. O Manual apresenta mais possibilidades de links, acesso via QR Code e, sendo um documento em PDF, ele segue sendo um Guia de Bolso atualizado” - Luisa Parente, secretária nacional da ABCD
“É importante a gente ter acesso a um documento que visa facilitar a disseminação da informação. O Manual apresenta mais possibilidades de links, acesso via QR Code e, sendo um documento em PDF, ele segue sendo um Guia de Bolso atualizado”, explicou a secretária nacional da ABCD, Luisa Parente.
O Manual do Jogo Limpo traz conteúdos como: as violações às regras antidopagem (VRADs) do Código Mundial Antidopagem; a Lista Proibida; o passo a passo do controle de dopagem; a Autorização de Uso Terapêutico; direitos e deveres dos atletas, dentre outros.
A secretária nacional da ABCD destacou ainda a missão de a entidade levar educação aos atletas antes que eles passem pelo primeiro teste antidopagem. Além disso, ela defende que as ações antidopagem devem ser recebidas pela comunidade esportiva como uma valorização do desempenho dentro das quadras, campos, piscinas, etc.
“Isso tudo deve ser recebido pelo atleta e pessoal de apoio como uma segurança do Jogo Limpo. O atleta tem de ficar feliz de ser testado, porque se ele representa o Jogo Limpo e, a maioria a gente sabe que sim, ele está seguro que aquele teste vai valorizar a performance, o resultado dele, que ele conquistou com esforço e talento, sem subterfúgios”, ressaltou Luisa Parente.
Mediador do evento online, o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ciro Winckler, e que foi coordenador técnico de Atletismo do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), defendeu a aproximação que a ABCD tem feito junto aos atletas. “A educação é um processo fundamental e eu acho que é o principal papel desse Congresso. Temos que chegar no atleta e ter tantos atletas na ABCD, permite esse diálogo mais potente”, pontuou.
Um dos conteúdos destacados por Luisa Parente foi a Autorização de Uso Terapêutico (AUT). Os atletas que têm doenças ou condições de saúde prejudicada podem necessitar o uso de medicamentos ou de procedimentos médicos considerados proibidos no esporte e devem ter uma AUT aprovada antes do uso de qualquer substância ou método proibido.
“Sabemos que o paradesporto lida com atletas que necessitam tratamento terapêutico muitas vezes crônicos e permanentes. Ele tem que pedir AUT à ABCD ou à Federação Internacional, caso ele seja um atleta de nível internacional. No Manual temos todas as informações básicas para a solicitação”, concluiu.
O 1º Congresso Brasileiro de Pedagogia do Paradesporto foi organizado pela Universidade Federal de São Paulo, com apoio do SESC e da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, dentre os dias 20 e 22 de outubro.
Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania