Programação

24/05/2025 - sábado 

REGIÃO SUDESTE – RIO DE JANEIRO/RJ 

Parceria com Leão Etíope do Méier.  

Local: Leão Etíope do Méier 

Endereço: Praça Agripino Grieco. Méier, Rio de Janeiro - RJ, 20710-010. 

Público alvo: Público geral; 

Proposta de horário: 17h às 23h 

Programação:  

17h: Abertura 

Pedro Rajão, produtor cultural - Leão Etíope do Méier. 

Pedro Rajão, Produtor cultural, curador musical, DJ, pesquisador de música africana e cineasta. Diretor e produtor do documentário ANIKULAPO, que retrata a história de Fela Anikulapo Kuti. Em 2018, Rajão cofundou o projeto NegroMuro ao lado do muralista Fernando Cazé. A iniciativa transforma muros da cidade em uma galeria a céu aberto, homenageando personalidades negras que marcaram a história brasileira. Idealizador e produtor do Leão Etíope do Méier (projeto premiado com o Diploma da Com. de Cultura da ALERJ). 

17h30: Exibição dos documentários 

17h30-18h 

Filme: Povos - Territórios, identidade e tradição (2021) 

Duração: 33 min 

Classificação: Livre 

Sinopse: O Documentário revela papel da cartografia social para defesa de territórios tradicionais de RJ e SP. Imaginem um território cheio de diversidade, desafios, lutas histórias e reivindicações que mobilizam povos e comunidades tradicionais em busca de garantir a continuidade de suas vidas e culturas. Nesse lugar, localizado no litoral entre o Rio de Janeiro e o Estado de São Paulo, o movimento do Fórum de Comunidades Tradicionais realiza uma grande cartografia social chamada de Projeto Povos. O documentário foi feito por diversas mãos durante os percursos que fizeram com que a cartografia social fosse realizada nos primeiros anos de projeto e narra parte dessa trajetória junto aos povos caiçaras, indígenas e quilombolas de Paraty e Ubatuba. Reivindicação histórica do Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT), a realização do Projeto Povos é uma medida de mitigação, exigida pelo IBAMA, no âmbito do licenciamento ambiental federal da atividade de produção de petróleo e gás da Petrobras no Polo Pré-Sal. Quem executa é o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), uma parceria entre o FCT e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Participam também a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), a Comissão Guarani Yvyrupá (CGY) e a Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras (CNCTC), que completam o conselho do projeto com a missão de garantir que todos os direitos das comunidades sejam respeitados. 

18h-18:17h 

Filme: Mensageiras da Amazônia (2022) 

Duração: 17 min 

Classificação: Livre 

Sinopse: Na Terra Indígena Sawré Muybu, no sudoeste do Pará, três mulheres munduruku integram o Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi, que divulga as denúncias dos indígenas para além das margens do rio Tapajós. Acompanhe essas jovens durante a produção de um documentário sobre as ações de seu povo para proteger a Amazônia e defender o território de invasores, sobretudo de madeireiros e garimpeiros. Expulsar os invasores sempre foi arriscado, mas em tempos de governo Bolsonaro é ainda mais. 

Direção: Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi e Joana Moncau 

Produção: Felipe Garcia 

Roteiro: Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi, Joana Moncau e Elpida Nikou 

Fotografia: Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi e Joana Moncau 

Edição: Joana Moncau e Elpida Nikou 

18:17h-18:21h 

Filme: Quilombolas da Amazônia (2019) 

Duração: 4 min 

Classificação: Livre 

Sinopse: Conheça um pouco da história dos Quilombolas da Amazônia. Conhecidos como “o povo da fuga”, o povo negro descendente daqueles que foram escravizados no passado. Hoje, os povos Quilombolas resistem e são verdadeiros guardiões da majestosa floresta amazônica. 

Direção: André D’Elia & Fernanda Frazão 

Direção de Fotografia: André de Souza 

Assistente de Câmera: Caique Ribeiro Barboza 

Assistente de Câmera e Edição: Anderson Silva 

Diretor de Produção: Daniel Favaretto  

Técnico de Som: Gustavo Canzian 

Montagem: Júlia Saleh Ferreira Alves 

Trilha Original e Mixagem: Mugshot  

Equipe O2 Pós  

Diretor Geral de Pós-produção: Paulo Barcellos 

Coordenação Geral de Pós-produção: Ádilla Regattieri  

Colorista: Cassiana Umetsu  

Conform: Marcelo Alonso  

Laboratório Digital: Rodrigo Madeira  

Laboratório Digital: Paulo Henrique Luma  

Motion Design: Lucas Cainã 

18h30 – 21:00h: Aula especial 

Com Mônica Lima e Souza, Diretora-Geral do Arquivo Nacional e Fernanda Kaingang, Diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas. 

Mônica Lima e Souza, Diretora-Geral do Arquivo Nacional. Monica Lima é historiadora, com mestrado em Estudos de África no El Colégio de México e doutorado em História Social na UFF. É professora do Instituto de História da UFRJ e tem longa experiência em pesquisa em arquivos em diferentes partes do mundo, e uma trajetória também extensa como docente de História para a Educação Básica e formação de professores, e de História da África e da população africana no Brasil para o ensino superior. Tem trabalhos sobre o patrimônio africano e afro-diaspórico, e atuou também em projetos de consultoria para museus. 

Fernanda Kaingang, Diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas no contexto do Ministério dos Povos Indígenas, doutora em patrimônio cultural e propriedade intelectual na Faculdade de Arqueologia na Universidade de Leiden na Holanda. Publicou a tese de doutorado intitulada “Direitos Negados, Patrimônios Roubados: Desafios para a proteção dos conhecimentos tradicionais, expressões culturais tradicionais e recursos genéticos dos Povos Indígenas no cenário internacional”. 

 
21h - Show de encerramento com Awurê O grupo musical “Awurê” nasceu em Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro, em 2018. Awurê significa “Boa sorte”, desejo de bênçãos. O grupo tem como principal diretriz evidenciar os ritmos brasileiros e sons africanos. Todo nosso som tem os tambores como catalisadores no processo de criação, pesquisa e desenvolvimento sonoro. O enfoque à diversidade de sons é o que marca a concepção musical adotada pelo projeto, dentro de um respeito ao sagrado como forma de preservação de nossa memória, resgatando nossa identidade através da cultura e ritmos em diáspora. Com o objetivo de desmistificar e valorizar a cultura negra, mistura arte, culinária, dança, ritmos brasileiros, os toques das religiões de matriz africana, exalta e resgata a importância da influência africana em nossa cultura, a ancestralidade, as religiões e a identidade racial de um povo. 

30/05/2025 - Sexta-feira 

REGIÃO NORDESTE – SALVADOR/BA 

Parceria com Zumví Arquivo Afro fotográfico 

JUNHO DE 2025 

02 E 03/06/2025 

REGIÃO SUDESTE – GUARULHOS/SP 

Parceria com a UNIFESP. Curso de História 

Local: UNIFESP. 

Endereço: UNIFESP. Estr. do Caminho Velho, 333 - Jardim Nova Cidade, Guarulhos - SP. Auditório da Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Público alvo: Comunidade acadêmica da UNIFESP. Público geral. 

Programação: 

02/06/2025 - Segunda-feira 

Primeira parte 

14h – Abertura 

Mesa: Arquivos e cinema: da preservação à pesquisa. 

Participantes: Bruno Roma (Unifesp), Mariana Villaça (Unifesp) e Eduardo Toledo (Arquivo Nacional) 

Bruno Roma, Professor do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo, possui doutorado (2021) pelo Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade de São Paulo e é especializado em arquivos, documentos fotográficos e audiovisuais. Passou por instituições como o Arquivo Público do Estado de São Paulo, Centro de Preservação Cultural da USP e foi historiador da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, onde colaborou para a formação do Centro de Memória Amélia Império Hamburger (2015 - 2024). Atuante nos campos de Cultura Visual, Arquivos, Memória Pública e História da Ciência, além de publicações na área, participou de diversas exposições, séries e dois longas-metragens. É membro do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos (CNPq) e do Grupo de Trabalho Cultura Visual, Imagem e História (Anpuh). 

Mariana Villaça, Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São Paulo. Atua na área de História da América Contemporânea. Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1993), mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2006). Realizou pós-doutorado em 2009, também na USP. Coordena o LAPHA - Laboratório de Pesquisas em História das Américas, na Unifesp, ao qual está vinculado o Grupo de Pesquisa CNPq "História e Historiografia das Américas" e coordenou o LEHA -Laboratório de Estudos de História das Américas da Universidade de São Paulo (USP) entre julho de 2020 e julho de 2022. Integra os Grupos CNPq "História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação" e "PRALA - Plataforma de Reflexão sobre o Audiovisual Latino-americano". Suas pesquisas na área de História da América abarcam os seguintes temas: Revolução cubana; Cinema Cubano; Arte e Política na América Latina; Nuevo Cine Latinoamericano; lugares de memória e representações dos perpetradores no cinema do Cone Sul, política e cultura no Uruguai (anos 1960/70); a América Latina nas telerreportagens da TV Tupi. 

Eduardo Toledo, Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e servidor efetivo no Ministério da Cultura desde 2011, com passagens pela Secretaria do Audiovisual e Cinemateca Brasileira. Entre 2013 e 2020, trabalhou no acervo audiovisual do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv). Desde abril de 2021, atua no setor de Conservação de Filmes do Arquivo Nacional. 

15h – Exibição do filme “Félix, o herói da Barra” 

Filme: Felix, o herói da barra (2015) 

Duração: 1h12min 

Classificação: Livre 

Sinopse: Personagem presente na memória coletiva da comunidade de Barra de Aroeira, Tocantis, Félix José, um ex-escravo que lutou na guerra do Paraguai, teria recebido do imperador D. Pedro II uma grande extensão de terra como recompensa. Após sua morte, a perda do documento original gerou um conflito de posse da terra, o que leva seus descendentes a lutar pelo patrimônio por mais de 50 anos, desejando recuperar o território que hoje é ocupado por fazendas e duas cidades. 

16h10 – Discussão sobre o filme com Mariana Villaça, Bruno Roma, Luis Ferla e Leonardo Novo. 

Mariana Villaça, Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São Paulo. Atua na área de História da América Contemporânea. Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1993), mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2006). Realizou pós-doutorado em 2009, também na USP. Coordena o LAPHA - Laboratório de Pesquisas em História das Américas, na Unifesp, ao qual está vinculado o Grupo de Pesquisa CNPq "História e Historiografia das Américas" e coordenou o LEHA -Laboratório de Estudos de História das Américas da Universidade de São Paulo (USP) entre julho de 2020 e julho de 2022. Integra os Grupos CNPq "História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação" e "PRALA - Plataforma de Reflexão sobre o Audiovisual Latino-americano". Suas pesquisas na área de História da América abarcam os seguintes temas: Revolução cubana; Cinema Cubano; Arte e Política na América Latina; Nuevo Cine Latinoamericano; lugares de memória e representações dos perpetradores no cinema do Cone Sul, política e cultura no Uruguai (anos 1960/70); a América Latina nas telerreportagens da TV Tupi. 

Bruno Roma, Professor do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo, possui doutorado (2021) pelo Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade de São Paulo e é especializado em arquivos, documentos fotográficos e audiovisuais. Passou por instituições como o Arquivo Público do Estado de São Paulo, Centro de Preservação Cultural da USP e foi historiador da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, onde colaborou para a formação do Centro de Memória Amélia Império Hamburger (2015 - 2024). Atuante nos campos de Cultura Visual, Arquivos, Memória Pública e História da Ciência, além de publicações na área, participou de diversas exposições, séries e dois longas-metragens. É membro do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos (CNPq) e do Grupo de Trabalho Cultura Visual, Imagem e História (Anpuh). 

Luis Ferla, Professor do curso de graduação e do programa de pós-graduação do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo, Campus Guarulhos. Colaborador do Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais de maio de 2017 a agosto de 2019. Coordenador do Grupo de Pesquisas Hímaco (História, Mapas e Computadores) desde agosto de 2010 e membro da Coordenação do lab.hum - Laboratório de Humanidades Digitais da Unifesp desde março de 2018. Possui graduação (1998) e doutorado (2005) em História pela Universidade de São Paulo. Possui especialização pela UNEP/UNESCO/Universidade de Dresden (1995). Tem experiência em docência e pesquisa na área de História, com ênfase em História Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: fenômenos da modernidade, história da ciência, história do corpo e história da cidade. Atualmente, desenvolve pesquisas voltadas à utilização de novas tecnologias digitais no trabalho do historiador, especialmente aquelas relacionadas com o geoprocessamento (SIG histórico). Coordena o Projeto Pauliceia 2.0: Mapeamento Colaborativo da História de São Paulo, em parceria com pesquisadores do INPE, do Arquivo do Estado e da Emory University. Foi pesquisador visitante no Departamento de Historia de la Ciencia do Consejo Superior de Investigaciones Científicas, de Madrid, em 2007 e 2010, no Spatial History Laboratory, da Stanford University, em 2012, e no History Department da Emory University, em 2019. Fellow do NEH Community Deep Mapping Institute 2025. Coordenador do Bacharelado em História da UNIFESP desde agosto de 2024. 

Leonardo Novo, Professor Substituto do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pesquisador do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre Cidade (CIEC-IFCH-UNICAMP) e do grupo de pesquisa Cidade, Arquitetura e Preservação em Perspectiva Histórica (CAPPH-UNIFESP). Integra a equipe da pesquisa interinstitucional Cronologia do Pensamento Urbanístico. Fez parte do Grupo de Trabalho Circulación de conocimientos y políticas urbanas do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO, 2020-2021). Possui graduação em história pela Universidade Estadual de Campinas (2014), onde também obteve os títulos de mestre (2018) e doutor (2023) na área de Política, Memória e Cidade do Programa de Pós-Graduação em História. Tem se dedicado a pensar temas da história da arquitetura e do urbanismo modernos (circulação de ideias, congressos e associações profissionais, ensino, patrimônios) e sua relação com a história da América (pressupostos teóricos da formação de identidades e nacionalismos, processos de modernização, americanismos), com especial interesse pelo final do século XIX e século XX. 
 

16h40 – Exibição do curta “O Rio só quer passar: tragédia climática no Rio Grande do Sul (2024)” e conversa com os diretores e repórteres Murilo Pajolla e Vitor Shimomura. 

Filme: O rio só quer passar: tragédia climática no Rio Grande do Sul (2024) 

Duração: 27 min 

Classificação: Livre 

Sinopse: Documentário do Brasil de Fato, que retrata o impacto social das cheias extremas no RS para moradores de áreas urbanas, assentados da reforma agrária, além de indígenas e quilombolas. Durante uma semana, o BdF percorreu as regiões mais devastadas do estado, Porto Alegre e o Vale do Taquari. Os relatos duros evidenciam que os moradores não são meramente atingidos. Mesmo quem perdeu tudo tem muito a dizer sobre a relação do problema com as mudanças climáticas, as desigualdades sociais e as soluções para os prejuízos. 

Murilo Pajolla, Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina. Atuou como correspondente na Amazônia pelo Brasil de Fato, com foco em conflitos agrários, violação de direitos humanos e a luta dos povos indígenas. Atualmente, é repórter e pesquisador na Repórter Brasil, onde investiga crimes socioambientais e suas conexões com o poder econômico. 

 
Vitor Shimomura, Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atuou como diretor de fotografia em projetos sobre violações de direitos humanos em cadeias produtivas pela agência Papel Social, em São Paulo (SP). Pelo Brasil de Fato, realizou documentários como "MST Sob ataque: um dia na luta por terra no Brasil" (12', 2022), onde assinou roteiro, direção de fotografia e montagem. Em 2023, participou da construção do documentário "Gerais Encurralado" e, em 2024, produziu o documentário Meeiros (20', 2024) e O rio só quer passar: tragédia climática no Rio Grande do Sul (27', 2024). Atualmente, é supervisor e gestor de projetos especiais no Brasil de Fato. 

17h30 – Intervalo. 

Segunda parte 

19h – Exibição do filme “Taego Ãwa” 

Filme: Taego Ãwa (2017) 

Duração: 75 min 

Classificação: 10 anos 

Sinopse: Cinco fitas VHS encontradas no armário de uma faculdade disparam o desejo desse filme. Anos depois, munidos de mais registros, vamos ao encontro dos Ãwa na Ilha do Bananal. Levamos conosco a memória do desterro ao qual foi exposto o povo Tupi que mais resistiu à colonização no Brasil Central. As imagens foram vistas, sentidas e mais imagens surgiram desse encontro em meio à luta por Taego Ãwa. 

Direção: Henrique Borela e Marcela Borela 

Roteiro: Henrique Borela e Marcela Borela 

Produção Executiva: Marcela Borela e Belém de Oliveira 

Fotografia: Vinícius Berger 

20h15 – Discussão sobre o filme com Mariana Villaça, Bruno Roma, Leonardo Novo e Luis Ferla. 

Mariana Villaça, Professora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de São Paulo. Atua na área de História da América Contemporânea. Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1993), mestrado em História Social pela Universidade de São Paulo (2000) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (2006). Realizou pós-doutorado em 2009, também na USP. Coordena o LAPHA - Laboratório de Pesquisas em História das Américas, na Unifesp, ao qual está vinculado o Grupo de Pesquisa CNPq "História e Historiografia das Américas" e coordenou o LEHA -Laboratório de Estudos de História das Américas da Universidade de São Paulo (USP) entre julho de 2020 e julho de 2022. Integra os Grupos CNPq "História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação" e "PRALA - Plataforma de Reflexão sobre o Audiovisual Latino-americano". Suas pesquisas na área de História da América abarcam os seguintes temas: Revolução cubana; Cinema Cubano; Arte e Política na América Latina; Nuevo Cine Latinoamericano; lugares de memória e representações dos perpetradores no cinema do Cone Sul, política e cultura no Uruguai (anos 1960/70); a América Latina nas telerreportagens da TV Tupi. 

Bruno Roma, Professor do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo, possui doutorado (2021) pelo Programa de Pós-graduação em História Social da Universidade de São Paulo e é especializado em arquivos, documentos fotográficos e audiovisuais. Passou por instituições como o Arquivo Público do Estado de São Paulo, Centro de Preservação Cultural da USP e foi historiador da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, onde colaborou para a formação do Centro de Memória Amélia Império Hamburger (2015 - 2024). Atuante nos campos de Cultura Visual, Arquivos, Memória Pública e História da Ciência, além de publicações na área, participou de diversas exposições, séries e dois longas-metragens. É membro do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos (CNPq) e do Grupo de Trabalho Cultura Visual, Imagem e História (Anpuh). 

Luis Ferla, Professor do curso de graduação e do programa de pós-graduação do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo, Campus Guarulhos. Colaborador do Programa de Pós-graduação em Computação Aplicada do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais de maio de 2017 a agosto de 2019. Coordenador do Grupo de Pesquisas Hímaco (História, Mapas e Computadores) desde agosto de 2010 e membro da Coordenação do lab.hum - Laboratório de Humanidades Digitais da Unifesp desde março de 2018. Possui graduação (1998) e doutorado (2005) em História pela Universidade de São Paulo. Possui especialização pela UNEP/UNESCO/Universidade de Dresden (1995). Tem experiência em docência e pesquisa na área de História, com ênfase em História Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: fenômenos da modernidade, história da ciência, história do corpo e história da cidade. Atualmente, desenvolve pesquisas voltadas à utilização de novas tecnologias digitais no trabalho do historiador, especialmente aquelas relacionadas com o geoprocessamento (SIG histórico). Coordena o Projeto Pauliceia 2.0: Mapeamento Colaborativo da História de São Paulo, em parceria com pesquisadores do INPE, do Arquivo do Estado e da Emory University. Foi pesquisador visitante no Departamento de Historia de la Ciencia do Consejo Superior de Investigaciones Científicas, de Madrid, em 2007 e 2010, no Spatial History Laboratory, da Stanford University, em 2012, e no History Department da Emory University, em 2019. Fellow do NEH Community Deep Mapping Institute 2025. Coordenador do Bacharelado em História da UNIFESP desde agosto de 2024. 

Leonardo Novo, Professor Substituto do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pesquisador do Centro Interdisciplinar de Estudos sobre Cidade (CIEC-IFCH-UNICAMP) e do grupo de pesquisa Cidade, Arquitetura e Preservação em Perspectiva Histórica (CAPPH-UNIFESP). Integra a equipe da pesquisa interinstitucional Cronologia do Pensamento Urbanístico. Fez parte do Grupo de Trabalho Circulación de conocimientos y políticas urbanas do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO, 2020-2021). Possui graduação em história pela Universidade Estadual de Campinas (2014), onde também obteve os títulos de mestre (2018) e doutor (2023) na área de Política, Memória e Cidade do Programa de Pós-Graduação em História. Tem se dedicado a pensar temas da história da arquitetura e do urbanismo modernos (circulação de ideias, congressos e associações profissionais, ensino, patrimônios) e sua relação com a história da América (pressupostos teóricos da formação de identidades e nacionalismos, processos de modernização, americanismos), com especial interesse pelo final do século XIX e século XX. 
 

20h45 – Exibição do curta “Povos: território, identidade e tradição” e conversa com o diretor Felipe Scapino. 

Filme: Povos - Territórios, identidade e tradição (2021) 

Duração: 33 min 

Classificação: Livre 

Sinopse: O Documentário revela papel da cartografia social para defesa de territórios tradicionais de RJ e SP. Imaginem um território cheio de diversidade, desafios, lutas histórias e reivindicações que mobilizam povos e comunidades tradicionais em busca de garantir a continuidade de suas vidas e culturas. Nesse lugar, localizado no litoral entre o Rio de Janeiro e o Estado de São Paulo, o movimento do Fórum de Comunidades Tradicionais realiza uma grande cartografia social chamada de Projeto Povos. O documentário foi feito por diversas mãos durante os percursos que fizeram com que a cartografia social fosse realizada nos primeiros anos de projeto e narra parte dessa trajetória junto aos povos caiçaras, indígenas e quilombolas de Paraty e Ubatuba. Reivindicação histórica do Fórum de Comunidades Tradicionais (FCT), a realização do Projeto Povos é uma medida de mitigação, exigida pelo IBAMA, no âmbito do licenciamento ambiental federal da atividade de produção de petróleo e gás da Petrobras no Polo Pré-Sal. Quem executa é o Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), uma parceria entre o FCT e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Participam também a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), a Comissão Guarani Yvyrupá (CGY) e a Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras (CNCTC), que completam o conselho do projeto com a missão de garantir que todos os direitos das comunidades sejam respeitados. 

Felipe Scapino, Documentarista, fotógrafo, pesquisador etnográfico e arte educador, há 20 anos em atividade na área. Formado em Ciências Sociais na Metodista-SP, Cinema Documentário na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV – Cuba). Fundador da Gopala Filmes e do Canal CineDoc Brasil, trabalhou em documentários e projetos, nacionais e internacionais, no Brasil, Cuba, Índia e Moçambique, além de vídeos institucionais, corporativos, etnográficos e trabalhos exibidos em mais de cinco países. Ganhou prêmios nacionais e internacionais, além da participação em muitos festivais de cinema. Dono de um acervo com mais de cinco mil horas de vídeo e cerca de trinta mil fotos sobre cultura tradicional e popular brasileira, gravados em mais de 15 estados, e também sobre a cultura indiana, cubana e boliviana. Há 8 anos atua como arte educador de audiovisual do Projeto Garoupa, em comunidades tradicionais, rurais e periféricas do litoral de São Paulo e Rio de Janeiro, resultando em mais de 10 obras produzidas pelos participantes dos cursos e oficinas. Foi diretor de fotografia do documentário Caminhos do Coco, realizado em seis estados do nordeste, com o apoio da FUNARTE. Há seis faz parte da equipe de comunicação do OTSS – Observatório de Territórios Saudáveis e Sustentáveis da Bocaina (FIOCRUZ) e atua no Projeto Povos, de caracterização de 64 comunidades tradicionais de Angra, Paraty e Ubatuba. 

21h45 – Encerramento. 

03/06/2025 - terça-feira 

14h – 16h - Oficina de preservação audiovisual com Eduardo Toledo  

Eduardo Toledo, Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e servidor efetivo no Ministério da Cultura desde 2011, com passagens pela Secretaria do Audiovisual e Cinemateca Brasileira. Entre 2013 e 2020, trabalhou no acervo audiovisual do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv). Desde abril de 2021, atua no setor de Conservação de Filmes do Arquivo Nacional.